Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 168

Resumo de Capítulo 168: Dormi demais: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 168: Dormi demais do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 168: Dormi demais, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Contrato para o caos: amor à primeira briga. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

“Maurice Lanoy”

Eu senti um cutucão de leve no meu braço, mas eu ainda não queria abrir os olhos, eu estava sonhando com a gostosa da secretária, não queria olhar para a Cassandra agora.

- Sr. Lanoy? – Eu senti me cutucar novamente e até ouvi a voz da secretária. – Sr. Lanoy? – Ela falou mais alto e eu senti um tapa no meu rosto.

Eu levei um susto e acordei com o rosto queimando tanto que eu passei a mão para tentar aliviar. Eu olhei em volta assustado e então eu vi a secretária em minha frente.

- Você me bateu? – Eu perguntei ainda confuso e meio sonolento.

- Me desculpe, Sr. Lanoy, mas o senhor não acordava. – Ela justificou, mas meu rosto ainda estava doendo.

- Você tem a mãozinha pesada, viu?! – Eu falei com as sobrancelhas franzidas. Como uma mulher de constituição tão delicada tinha uma mão tão pesada?

- Desculpe, senhor! – Ela olhou para baixo.

- Conseguiu falar com a Mônica? – Eu perguntei.

- Não, senhor. Eu liguei várias vezes e deixei inúmeros recados, mas até a hora que eu saí daqui ontem ela não tinha me retornado. – Ela falou.

- Está bem, assim que ela chegar peça para... espera, você disse ontem? – Eu estreitei os meus olhos. Não, eu não poderia ter dormido tanto, eu ia só cochilar por alguns minutos.

- Sim, senhor! Ontem o senhor me pediu para ligar para a Srta. Mônica. Antes de ir embora eu até entrei e tentei acordá-lo, mas o senhor não acordou. Eu imaginei que estivesse cansado e fosse dormir mais um pouco e depois fosse pra casa. Então eu fui embora. – Ela explicou.

- E você não me acordou ontem. – Eu estava furioso.

- Não, senhor, como eu ia adivinhar que o senhor ia dormir a noite inteira nessa cadeira desconfortável? – Ela me olhou como se eu fosse louco.

- Sua maluca! Como você vai embora e me deixa dormindo aqui? – Eu estava com muita raiva.

- O que eu poderia fazer, Sr. Lanoy? O senhor resmungou me mandando ir. E eu só dei um tapinha de leve no seu rosto agora porque fiquei muito preocupada. – A Sofia falava nervosa e gesticulava.

- Ai, tá bom, Sofia. Tudo bem. – Eu respirei fundo era tarde para reclamar. – A Mônica já chegou?

- Ainda não e eu não estou conseguindo falar com ela.

- Eu vou até em casa tomar um banho e me trocar. – Eu peguei o pen drive na gaveta e entreguei para a secretária. – Aqui, entrega isso para ela e peça para conferir e deixar tudo pronto para a reunião com o Freitas hoje. Você consegue fazer isso?

- Sim, senhor. – Ela respondeu como um ratinho assustado.

- Ótimo, assim que ela chegar você me avisa. – Eu falei e saí, deixando para trás a minha secretária, gostosa, pouco inteligente e com a mão muito pesada.

- Merde! Estou cercado por incompetentes. Continua ligando pra ela. Entrega aquele pen drive para o engenheiro e pede para ele deixar esse projeto pronto para a reunião. E faz isso rápido, Sofia. – Eu encerrei a chamada e liguei para a Mônica. Caiu na caixa de mensagens. – Mônica, onde você está? Me liga, é urgente, temos uma reunião as quinze horas.

Eu terminei de me trocar e saí de casa depressa. Voltei para o escritório e a Mônica ainda não tinha dado sinal de vida. Onde essa incompetente se enfiou? Eu não me lembro de ter dado o dia de folga. Fui até o engenheiro e ele estava imprimindo o projeto ainda. Esse dia não poderia piorar.

Estava em cima da hora quando o engenheiro me entregou as impressões na sala de reuniões e foi o tempo exato entre ele me entregar e o Freitas chegar. Mas nada da Mônica. O jeito era fingir que estava tudo bem e conseguir esse contrato.

- Maurice, como vai? Espero que você me surpreenda! – O Freitas entrou bastante animado.

- Tenho certeza que sim, Sr. Freitas. – Eu apertei a sua mão confiante.

- Sua arquiteta não vai se juntar a nós? – Ele perguntou e eu fiz uma nota mental para torcer o pescoço da Mônica.

- Eu lamento, mas ela teve uma emergência familiar. – Eu dei o meu melhor sorriso.

Durante a hora seguinte eu me esforcei para vender aquele projeto que eu nem tinha visto antes, mas quanto mais eu avançava, mais eu achava que já tinha visto aquilo em algum lugar e mais horroroso eu achava aquele projeto. E quando terminei eu tinha dúvidas se com aquele orçamento eu conseguiria construir um prédio e dez andares, mas era impossível que eu construísse um hotel de vinte andares.

- Você quer me explicar esse desastre, Maurice? Tem alguma justificativa para isso? Ou você é só incompetente mesmo? Bem que o Nikos me avisou. – O Freitas falou e por pelo menos meia hora ele destruiu a minha auto estima, a minha credibilidade e a minha competência.

Tinha acontecido de novo, outro vexame, assim como foi com o Mário Bianchi. Aquele projeto era uma armadilha e eu caí direitinho, de novo! Mas aquela vadia da Camila me pagaria muito caro por isso.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga