Resumo de Capítulo 169: Até encontrar o Emiliano... – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
Em Capítulo 169: Até encontrar o Emiliano..., um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Contrato para o caos: amor à primeira briga.
“Martim Monterrey”
O Emiliano não tinha colocado os pés na empresa ainda, talvez a brincadeirinha da Pipa tenha ido longe demais. Mas eu já estava ficando preocupado, porque ele não atendia ao telefone e também não estava em casa, de acordo com o porteiro.
- Tim, teve notícia do Emiliano? – A Pilar colocou a cabeça pra dentro da minha sala e me perguntou pela centésima vez.
- Ainda não, Pipa! Dessa vez eu acho que você foi um pouquinho longe demais.
- Ai, Tim, não me faz sentir pior. – Ela resmungou.
- Eu vou ligar para a D. Branca. – Eu falei e ela saiu fechando a porta.
Assim que ela saiu eu liguei para a D. Banca, que me disse que o Emiliano esteve em sua casa a manhã inteira, mas que saiu logo após o almoça para resolver um assunto importante. Eu insisti para que ela me contasse, mas ela estava fazendo segredo, disse que o Emiliano me contaria, mas que eu poderia ficar tranquilo que ele estava bem e já tinha se acalmado. Não tinha o que fazer, era só esperar, então eu avisei a Pilar que ele estava bem. Minha irmã estava bem chateada.
- Ursinhooo! Adivinha quem me ligou. – A Abigail entrou em minha sala animada.
- Quem, coelhinha? – Eu perguntei e me virei para recebê-la em meu colo.
- O Francisco Freitas. – Ela respondeu.
- E pelo sorriso, seu plano deu certo. – Eu concluí e ela fez que sim.
- Eu estava pensando que nós, incluindo o Emi, poderíamos fazer uma visitinha para o Maurice, demonstrar a nossa solidariedade. O que você acha?
- Acho maquiavélico, coelhinha. – Eu ri.
- Maquiavélico nada, eu quero que ele entenda de uma vez que não pode mexer com a gente. – Ela bufou.
- Mas então primeiro nós precisamos encontrar o Emiliano. – Eu respondi. – Ele esteve na casa da mãe, mas agora ela não sabe onde ele está.
- O celular continua desligado. – Ela pensou. – Mas eu acho que o Emi está fazendo tempestade em copo d’água.
- Ah, coelhinha, a Pilar exagerou mesmo. – Eu entendia o Emiliano.
- Vocês são muito sensíveis. – Ela olhou pra mim como se o Emiliano e eu estivéssemos exagerando.
- E vocês duas impossíveis! – Eu ri. – Vou tentar falar com ele de novo.
Eu peguei o celular e liguei, esperei a chamada enquanto dava um beijo no pescoço da minha insuportável. E então ele finalmente atendeu.
- Até que enfim, Emiliano. Onde você se meteu? – Eu perguntei logo.
- Meu amigo traidor está preocupado comigo? – O Emiliano parecia magoado.
- Foi culpa da Abi, ela me obrigou. – Eu me defendi e levei um tapinha no ombro da Abigail indignada.
- Martim, sua besta! Que mentira! Emi, mentira dele, ele entrou na brincadeira porque quis e você está agindo como uma menininho emburrado. Onde você está?
- Vocês me fizeram dar confiança demais para aquela bruxinha abusada! – O Emiliano reclamou. – Eu estou chegando no escritório, algum problema?
- O Maurice caiu de novo. – A Abigail riu. – Nós temos que ir até a Lanoy dar o nosso apoio ao colega.
- Será que é assim todo dia? – A Abigail sugeriu, mas eu tinha certeza que não era, que algo tinha acontecido.
- Boa tarde, querida, nós gostaríamos de falar com o Maurice. Diz pra ele que é a Abigail Monterrey. – A Abi se apresentou e a secretária, nitidamente sobrecarregada, a encarou.
- Não está atendendo. – A secretária falou. – Olha, é urgente?
- O que está acontecendo, por que essa confusão toda? – Eu perguntei achando tudo muito estranho.
- Vocês ainda não sabem? – A secretária nos encarou e apontou para uma tela de televisão na parede em frente.
Nós nos viramos e fomos até o aparelho. A imagem de um monte de concreto e ferro retorcido estava na tela e embaixo, em letras garrafais se lia: “empreendimento da Construtora Lanoy desmoronou: não se sabe se há sobreviventes”. Isso era um desastre colossal! Eu voltei até a secretária, precisava de detalhes.
- Que empreendimento era esse? – Ela me olhou por um momento.
- O empreendimento do Francisco Albuquerque. Os auditores estão aqui na empresa, estavam auditando a obra e está um verdadeiro caos aqui, mas isso vocês podem ver. O Maurice se trancou em sua sala desde que a notícia chegou. E para piorar, a arquiteta desapareceu. – A secretária respondeu.
- Como assim desapareceu? – Eu achei aquilo estranho, mas a Mônica era um rato que pularia do navio afundando mesmo.
- Vamos embora, Martim, isso aqui perdeu a graça. – A Abi colocou a mão em meu braço, ela estava com os olhos marejados. – Quantos funcionários estavam trabalhando na obra?
- Cerca de cento e setenta e oito na hora do desabamento. – A secretária informou de maneira solene e também pareceu abalada com isso, mas até eu estava abalado.
- Minha nossa! – O Emiliano colocou a mão na testa. – Vamos sair daqui, esse lugar é... sufocante!
Nós saímos do prédio e quando entramos no carro a Abigail deixou as lágrimas caírem. Nós tínhamos dimensão do que aquele desastre significava, muitos mortos e feridos, todos inocentes trabalhadores, e isso só aconteceu pela ganância de alguém. Eu abracei a minha esposa e tentei confortá-la, mas não havia palavra de conforto naquela situação. Então nós voltamos para o escritório, só para encontrar mais um tumulto e confusão armado lá.
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