Resumo de Capítulo 171: Apressando os planos – Uma virada em Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel
Capítulo 171: Apressando os planos mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
“Mônica Vargas”
Eu estava no aeroporto esperando pelo vôo quando eu vi a notícia do desabamento no celular. Eu fechei os olhos e respirei aliviada, no fim, o que eu achei que seria o pior, se revelou como o melhor pra mim.
- Mônica, minha filha, eu ainda não entendi porque nós temos que ir embora assim, às pressas, só com essas quatro malas. – Minha mãe perguntou inquieta na cadeira da sala de espera.
- Ai, mamãe, por muitos motivos. – Eu respondi impaciente.
- Mas o que ela disse que te deixou tão nervosa? Ela não tem como saber que você preparou aquela armadilha toda para ela. – Minha mãe insistiu.
- Mãe, é claro que a Alice tem como saber que eu armei tudo. Vai ser a primeira coisa que o Martim vai contar. Se não fosse por mim, aquele idiota do Estevão nem teria se aproximado dela. – Eu expliquei de novo, mas a minha mãe parecia não querer entender.
- Mas por que nós temos que ir embora? – Ela perguntou de novo.
- Porque ela está voltando, mamãe, e está voltando com sede de vingança. – eu falei mais uma vez.
- Minha filha, mas ela não pode te atingir, a família dela perdeu tudo, estão na miséria. – Minha mãe repetia isso como um papagaio.
- Não é bem assim, mamãe. Tem coisas que é melhor você nem saber. Além do mais tem outro motivo para termos que ir agora. – Eu mostrei o celular para a minha mãe.
- Filha, mas isso não é a... ai, que horror, pobres coitados, imagina, trabalhando e morrer assim. – Minha mãe prestava atenção ao vídeo que estava sendo reproduzido no meu celular. – Mas em quê isso é culpa sua? Isso vai cair nas costas do Maurice, ele que assina os documentos da obra.
- Ai, mamãe, você parece até que não sabe tudo o que eu fiz! Ou então é muito burra. – Eu estava sem paciência para a ladainha dela.
- Olha como fala, eu sou sua mãe! – Ela me advertiu e eu revirei os olhos e peguei meu celular. – Talvez seja melhor mesmo que a gente suma. Ai, eu estou tão empolgada, nós vamos para a Argentina, a terra do tango.
- Ai, mamãe! Nós só vamos passar pela Argentina e isso não é turismo. – Eu avisei.
- E quando a Alice volta? – Minha mãe perguntou com uma careta.
- Me disse que será na próxima semana. Ela queria ficar hospedada lá em casa. Até parece que eu vou colocar o inimigo dentro da minha casa. – Eu ri.
- Os fornecedores que você trocou. Você trocou tudo por material fora da especificação, não foi? – Ele se deu conta da minha jogada de mestre.
- Ah, querido, mas sabe todas as assinaturas são suas, foi você quem fez tudo isso. Por ganância, Maurice, olha quantas vidas você tirou. – Eu me diverti com isso, tudo o que eu fiz recairia sobre ele. Provavelmente ele seria preso, bem feito, se arrependeria de ter me trocado por aquela grega horrorosa.
- Por que você fez isso comigo, Mônica? – Mas o safado ainda tinha a cara de pau de perguntar.
- Você não sabe, Maurice? Esqueceu que me trocou por aquela grega nariguda? E ainda vive dizendo que eu sirvo para ser amante. E não pense, Maurice, que seu planinho de roubar a tal Abigail do Martim passou despercebido por mim não. Eu sabia exatamente que assim que você conseguisse convencê-la, você me chutaria. Então, Maurice, eu só agi primeiro. Sabe como dizem, cobra comendo cobra. – Eu me vangloriei da falta de inteligência dele.
O Maurice era bonitinho, mas muito lento. Não percebeu nada do que eu estava fazendo. Mas, também, ele é um preguiçoso, nem ia visitar as obras só dava os vistos nos relatórios que eu fazia, assinava as ordens de compra, assinava tudo o que eu dizia que tinha que assinar. Enganá-lo foi como roubar doce de criança. Agora ele que se virasse.
- Eu vou te encontrar, Mônica, e você vai me pagar por isso. – Ele me ameaçou, mas da ameaça dele eu não tinha medo.
- Você pode testar, mas você não vai conseguir. – Eu desliguei o telefone, quebrei o chip e depois eu joguei tudo dentro da privada e dei descarga.
Eu saí dali pronta para a minha vida nova, no momento em que o meu vôo era chamado. Eu aproveitaria a vida em algum paraíso com os milhões que eu tirei do Maurice e nem ele e nem a Alice colocariam as mãos em mim nunca!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...