Resumo de Capítulo 170: Briga de gatas – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
O capítulo Capítulo 170: Briga de gatas é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Pilar Monterrey”
Talvez eu tenha passado dos limites com o Emiliano, mas ele estava exagerando com isso. Depois a menina era eu. Nós deveríamos nos sentar e resolver isso como adultos, mas o bebêzão resolveu fugir e se esconder. E eu tinha escrito um cartão fofo e engraçado pra ele, dizendo que a nossa noite tinha sido ótima e que ele não precisava se casar comigo para repetirmos e que quem sabe nós poderíamos tomar aquele vinho, enfim, mas ela ainda não tinha aparecido.
- Eu quero falar com o Emiliano. – A Camila parou em minha frente e não parecia nada amigável.
- Ele não está. – Eu me limitei a responder.
- Eu não acredito em você! – Ela me encarou. – Vou te dizer uma coisinha, criança, você não vai roubá-lo de mim! E você não sabe com quem está mexendo, então se afasta.
- Aí você disse duas coisinhas e eu não estou nem aí para os seus recadinhos. – Eu respondi e sorri cinicamente para ela.
- Garotinha insolente. Você está avisada. – Ela bateu a mão no balcão da recepção, mas ao invés de ir embora ela foi entrando, em direção à sala do Emiliano.
Eu fui atrás dela e ela correu, então eu corri atrás dela. Ela entrou na sala do Emiliano e foi direto para a caixa de presente que eu havia deixado para ele.
- Me dá isso! – Eu exigi quando ela pegou o cartão.
- Dá nada, garota, isso aqui com certeza é pra mim. – Ela sorriu, abriu o cartão e leu. Ela esmagou o cartão entre as mãos e o jogou no chão, me encarando com um ódio mortal. – Sua ninfetinha ordinária!
A Camila veio pra cima de mim e me agarrou pelos cabelos e começou a puxar. Então eu também me agarrei aos cabelos dela e nós começamos uma luta de puxões de cabelos, safanões e empurra empurra. Nós acabamos caindo e rolamos pelo chão nos trocando golpes, até que ela foi tirada de cima de mim eu ouvi a voz do Emiliano.
- Chega, vocês duas! Não sabem se comportar? – O Emiliano segurava com dificuldade a Camila se debatendo, enquanto o Martim tentava me conter.
- Eu vou te matar, ninfeta do diabo! Ele é meu, meu! – A Camila gritou pra mim.
- Vai sonhando, vai sonhando! Ele nunca vai ser seu. – Eu respondi.
- Parou, Pilar! – O Martim falou alto comigo. – Que tipo de pessoa você é?
Meu irmão tinha razão eu não era esse tipo de pessoa que sai brigando por aí. Eu parei de lutar e o encarei, silenciosamente o agradecendo por me lembrar que eu não era como ela.
- O que aconteceu aqui? PARA, CAMILA! – o Emiliano perdeu a paciência e a Camila parou de se debater.
- Essa menina, amorzinho, ela quer tirar você de mim. – A Camila fez um drama e se virou para o Emiliano aos prantos.
- O que aconteceu, Pilar? – O Martim exigiu.
- Eu disse que o Emiliano não estava, ela disse que não acreditava e foi entrando e pegou o cartão sobre o presente que eu deixei para o Emiliano e leu. Eu tentei impedir, mas aí ela veio pra cima de mim. – Eu falei olhando para o Martim, de costas para o Emiliano.
- Sua biscatinha! Você não vai roubá-lo de mim! – A Camila gritou mas eu a ignorei. Meu orgulho estava ferido, eu nunca tinha me envolvido em uma briga.
- Martim... – Eu reclamei.
- Você brigou. Assuma isso. Você vai trabalhar porque você tem uma responsabilidade aqui. Encare as suas ações, Pipa, isso é parte da vida adulta. – O Martim falou e ele tinha razão.
- Você está certo? – Eu respirei fundo. – E o Emiliano?
- Foi levar a Camila pra casa. – O Martim pensou por um momento e depois perguntou. – Isso vale a pena?
A pergunta dele era a mesma que eu estava me fazendo desde que saí da sala do Emiliano. Eu era apaixonada por ele, mas eu não deveria me degradar por ele, esse preço era alto demais e eu não deveria pagá-lo. Eu apenas olhei para o meu irmão, ainda sem ter a resposta.
- Eu posso ir pra casa? – Eu pedi.
- Não, você pode levantar a cabeça e voltar para o seu posto de trabalho. – O Martim respondeu.
Ele estava sendo duro comigo, mas eu podia entender a razão. Ele não me privilegiaria por ser a irmã dele, ali eu era a funcionária e ele me tratava como tratava todos os outros. Mas ele também estava me ensinando a erguer a cabeça e seguir em frente.
- Tudo bem, eu só preciso retocar a maquiagem. – Eu respondi e me levantei.
Eu fui ao banheiro, retoquei a maquiagem e vi o quão feio aquilo estava e ainda ficaria pior. Depois eu fiz o que o meu irmão disse, ergui a cabeça e voltei ao trabalho. Quando a estagiária me viu e perguntou o que tinha acontecido, eu simplesmente disse que não foi nada demais.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...