Resumo de Capítulo 173: Casei com a gatinha – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
Em Capítulo 173: Casei com a gatinha, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Contrato para o caos: amor à primeira briga.
“Enrico Mendonça”
Quando a minha gatinha sugeriu o casamento eu não achei uma boa idéia, vai que o pai dela ficasse irritado e a deserdasse? Eu não podia correr esse risco. Mas aí ela me convenceu, afinal, ela era a única filha e o velho não tinha esposa, então ela não teria o mesmo problema que a Abigail, que o pai exigisse alguma coisa para que ela recebesse a herança. Pra quem mais ele poderia deixar as fazendas de café e o dinheiro? Só tinha ela, então o velho poderia até ficar bravo, mas logo a perdoaria.
Além do mais eu precisava me casar logo, eu já tinha vendido o meu último relógio e metade do dinheiro já tinha virado fumaça. Eu precisava colocar a mão no dinheiro do velho rápido. Então eu topei o casamento e agora nós estávamos a caminho do cartório. Minha mãe iria se arrepender de ter me feito o que fez, porque agora eu ia ficar por cima e a humilharia, não a ajudaria nem que a visse pedindo esmola na rua.
- Ai, gatinho, eu estou tão ansiosa, tão feliz! Aaaiii, nós vamos nos casar! – A Letícia estava em êxtase ao meu lado no carro.
- É isso aí, gatinha, nós vamos nos casar e ser muito felizes. – Eu peguei a mão dela e dei um beijo.
Nós entramos no cartório, já estava tudo marcado, era só esperar a nossa vez, e quando ela chegou, nós pedimos a uma senhora que estava lá esperando o próximo casamento para ser nossa testemunha. O casamento foi celebrado e nós fomos para um restaurante chique comemorar o nosso casamento. Isso abalaria a minha carteira, mas eu tinha que deixar a minha princesinha do café feliz.
Depois do almoço nós demos uma volta no shopping, ela pediu mais um presente caro, que eu não pude negar, e depois voltamos para o apartamento dela. Encontramos a Camila no sofá, toda descabelada e com a cara inchada de tanto chorar.
- Minha nossa, priminha, que trator passou em cima de você? – Eu perguntei e ela arremessou o copo que estava em sua mão. Felizmente eu fui rápido e desviei e o copo se espatifou na parede. – Ih, está azeda!
- Gatinho, vai lá para o quarto, vai, deixa eu conversar aqui um minutinho com a minha prima. – A Letícia pediu e eu dei de ombros. Eu não estava nem aí para a Camila, queria pegar a minha gatinha logo e ir para a fazenda do sogrão.
- Quer saber, gatinha, eu acho que eu vou dar uma volta, assim vocês conversam mais à vontade. – Eu falei e fui em direção à porta. O clima estava pesado demais, eu ia dar uma voltinha e procurar um lugar legal para passar o tempo.
Eu saí do apartamento e resolvi dar uma voltinha por uma avenida cheia de lojas e cafés interessantes. Mas, enquanto eu perambulava procurando algum lugar para tomar um café, eu vi, lá no fundo de uma cafeteria, a minha querida mamãe, sentada com um homem, com certeza velho e provavelmente o próximo marido, mas eu ia ver isso de perto.
- Mamãe! – Eu falei ao me aproximar.
Mas para minha decepção o velho era o chato do Antônio e esse era casado, fiel e de total confiança da Abigail. Mas ele e a minha mãe estavam sorrindo, sobre o que será que eles estavam falando?
- Enrico. Como vai? – O Antônio ficou de pé para me cumprimentar, sempre formal e chato.
- Exatamente como o seu pai! – Ela falou entre os dentes.
- Você se casou com quem, Enrico? – O chato do Antônio tinha que se meter, mas eu iria me exibir, assim ele corria e contava para a Abigail que eu tinha dado a volta por cima.
- Com a filha de um grande produtor de café, Antônio. Eu estou rico e nem vou precisar ficar armando planos para separar a Abigail e o marido, como a minha querida mãe quer fazer. – Eu contei mesmo, era isso que a Magda queria, fazer a Abigail se divorciar e ficar com todo o dinheiro do Zapata. Mas esse trem já tinha partido e a Magda não conseguiria isso.
- Como é que é? – O Antônio pareceu confuso.
- Ah, Antônio, a Magda te explica. Adeus, Magda! Não me procura. – Eu me virei e saí dali.
Eu não perderia mais tempo com a Magda, na verdade, eu estava esperando que o detetive me ligasse logo com notícias sobre o meu pai, eu paguei um bom dinheiro para ele procurá-lo, porque quando eu ficasse rico eu cuidaria do meu pai. Eu tinha certeza de que a Magda era uma mentirosa e se ele bateu nela foi porque ela mereceu. Aí a rancorosa foi lá e entregou o meu pai para a polícia, inventando um monte de mentiras. Não isso não tinha perdão!
Mas por enquanto eu ia procurar algum lugar para tomar um café, azarar umas gatinhas, porque eu estava casado, não estava morto, e depois eu iria para o apartamento e convenceria a gatinha a ir para a fazenda do pai dela amanhã mesmo, porque eu precisava colocar as mãos no dinheiro do velho logo.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...