Resumo de Capítulo 174: Não quero demiti-la – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
O capítulo Capítulo 174: Não quero demiti-la é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Emiliano Quintana”
Eu voltei para o escritório e logo que cheguei dei de cara com a Pilar na recepção. Eu pensei que ela teria ido pra casa, mas não, ela estava ali, trabalhando.
- O que você está fazendo aqui? – Eu perguntei sério, ela ergueu o queixo para me encarar e senti uma raiva de mim mesmo por ela estar machucada por minha causa.
- Eu estou trabalhando, biscoitinho, porque ninguém me demitiu ainda. – Ela me respondeu toda atrevidinha.
Eu dei as costas e entre a passos largos indo direto para a sala do Martim. E o encontrei aos beijos com a Abigail no sofá. Antes esses dois viviam brigando, agora viviam aos beijos, eles não tinha meio termo.
- Eu até ficaria feliz, mas eu estou de péssimo humor. – Eu entrei e interrompi os dois que me olharam rindo como se eu fosse engraçado.
- O que aconteceu, Emiliano? Mandou a Camila para o inferno? – O Martim perguntou e eu bufei e me sentei ao seu lado.
- Mas está bufando igual a um touro bravo, você viu? – A Abigail olhou para o marido e riu.
- Martim, por que a Pilar está na recepção? – Eu perguntei irritado.
- Porque ela é a recepcionista. A menos que você queira demiti-la. – Ele me respondeu como se não tivesse me entendido.
- Eu não quero demiti-la! – Eu fui enfático. – Mas você a obrigou a ficar? Ela está machucada, precisava ter ido pra casa, talvez até ao médico. – Eu estava irritado por ele ser tão irresponsável com a irmã.
- Sim, eu a obriguei a ficar, Emiliano, porque ela é uma funcionária e tem horário a cumprir. Ela não precisa de médico, ela brigou e como ela não sabe brigar ela apanhou, por isso está com a carinha bonita toda amarrotada. Mas daqui uns três ou quatro dias já estará bem melhor. É claro, antes disso ainda ficará pior. – O Martim me encarava enquanto falava.
- Não acredito que você fez isso com ela! – Eu lamentei.
- Ah, não acredita. Sei. E me diz, Emiliano, por que tanta preocupação com a Pilar? Eu não me esqueci o que você disse hoje de manhã. – O Emiliano falou como um sabichão. Ele havia me pegado.
- Eu disse? É... o que eu disse? Hoje de manhã foi tão confuso. – Eu respondi, evitando encará-lo.
- Ah, eu vou refrescar a sua memória, você disse que gosta da minha irmã mais do que devia e disse que está com ciúmes do Mário. – O Martim me encarou severamente.
Não tinha como continuar negando, isso estava virando uma confusão. Então eu respirei fundo e decidi dizer a verdade.
- É, Martim, eu gosto muito da Pilar. Eu tentei evitar, eu fugi dela, eu até me encantei pela Camila, mas aí vocês a trouxeram para o escritório e essa bruxinha abusada, ela... ai! Ela me provoca, Martim, e eu não sou de ferro. Eu a beijei e foi...
- Pois não, biscoitinho! – Ela entrou e eu reparei no seu vestidinho agarrado ao corpo.
- Feche a porta e tranque. – Eu estava encostada à mesa. Ela estreitou os olhos, mas fez o que eu disse. – Agora venha aqui.
Ela hesitou um pouco, mas caminhou em minha direção.
- Quer ver de perto o estrago que a sua namoradinha fez? – Ela ergueu o queixo e se aproximou até ficar bem perto.
Eu passei o indicador levemente sobre o seu olho roxo e ela fechou os olhos. Depois eu passei o dedo sobre o lábio cortado e ela estremeceu. Então eu segurei o seu queixo.
- Quer saber o que eu quero, sua bruxinha abusada? Eu quero beijar você, mas como eu vou fazer isso com sua boquinha linda machucada assim? – Eu falei com a voz baixa e ela abriu os olhos e me encarou surpresa.
- Eu não sou de louça, biscoitinho, não vou quebrar. Beija logo, quem sabe sara. – Ela estava me desafiando, aquela atrevida.
Eu a puxei pela cintura e colei a minha boca na dela, com cuidado, para não lhe causar dor. Minha outra mão se emaranhou em seus cabelos e eu os puxei levemente, colocando a cabeça dela no ângulo perfeito para receber o meu beijo. Eu lambi o seu lábio machucado e ela suspirou, então a minha língua invadiu a sua boca e eu a beijei. Suas mãos pousaram no meu peito e ela puxou a lapela do meu paletó, como se ainda houvesse alguma distância entre nós que ela precisasse diminuir e ela me presenteou com o carinho da sua língua na minha.
Ah, como eu queria fazer aquilo e já tinha tanto tempo. Beijá-la, sem culpa, sem reservas, só encaixar a minha boca na dela e sentir o seu gosto. Ela tinha o sabor do paraíso, eu tinha certeza, e eu não queria que aquele beijo terminasse nunca.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...