Resumo de Capítulo 178: Quem deu o golpe em quem? – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
Em Capítulo 178: Quem deu o golpe em quem?, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Contrato para o caos: amor à primeira briga.
“Letícia Oliveira”
Eu tinha ouvido tudo o que a Camila tinha contado sobre a briga com o Emiliano, a coisa estava feia para o lado dela, felizmente eu tinha encontrado uma solução e eu ia ajudá-la.
- Câmi, para de chorar! Para de chorar, porque nós não somos mulheres que choram por causa de homem. Manda esse chato do Emiliano para o raio que o parta. Nossos problemas acabaram! Ó! – Eu levantei a mão e mostrei a aliança para a Camila.
- Ai, meu pai, você se casou, Letícia? Com o entojo do Enrico? – A Camila fungou.
- Casei! Meu herdeirinho agora vai sustentar a nós duas. – Eu estava me vangloriando.
Eu já estava fazendo planos, pra começar que eu trocaria todo o meu guarda roupa, porque pra morar em uma mansão eu teria que me vestir como uma diva. E eu também ia querer um carro, um conversível rosa. Ah, e eu faria muitos tratamentos estéticos para ficar ainda mais linda para o meu herdeirinho.
- Letícia, e se ele não te perdoar a mentira? E se ele não te quiser quando souber que você é... – A Camila me perguntou, mas eu nem deixei terminar.
- Ih, ave agourenta! Nem fala isso. É claro que ele vai perdoar a mentira. Além do mais, eu só vou desmentir a parte que a gente é rica, aquela outra coisa, nós vamos deixar bem enterradinhas no passado, entendeu, Camila? – Eu a encarei.
- Tomara que seja assim, Letícia, porque eu já não sei mais o que fazer. Eu vou para o meu quarto, resolve isso pra gente ir embora, eu não quero estar aqui quando aquela mulher chegar. – A Camila se levantou e saiu da sala, quase no mesmo instante em que o Enrico chegou.
- Gatinha, cheguei! – O Enrico entrou todo contentinho.
- Ai, gatinho, eu já estava com saudade. Vem, senta aqui. – Eu chamei.
Ele se sentou ao meu lado no sofá. Eu me sentei no colo dele e dei um beijo, um beijo bem apaixonado e senti ele se animando debaixo de mim.
- Ô, gatinha, faz assim não que eu te pego aqui nesse sofá e a priminha não vai gostar. – O Enrico falou.
Eu saí do colo dele e o puxei para o nosso quarto. Eu dei a ele a melhor noite de núpcias que ele poderia ter. Depois, quando nós estávamos abraçados na cama eu aproveitei o momento.
- Gatinho, eu contei para a Câmi que nós nos casamos e ela chorou de emoção. – Eu comecei aos poucos.
- Ah, que bom, gatinha. Quer dizer que temos o apoio da priminha? – Ele perguntou.
- Ela só está preocupada que você não me ame, mas eu disse a ele pra ficar tranquila, porque você me ama, não ama?
- Amo, meu amorzinho, muito! – Ele confirmou.
- Eu disse a ela que você me ama, que me amaria ainda que eu fosse pobre. – Eu falei e ele riu.
- Com certeza, gatinha! – Ele respondeu.
- Gatinho pra onde nós vamos viajar? Onde vai ser a nossa lua de mel? – Eu passei o dedo em seu queixo.
- Gatinha, eu pensei que nós poderíamos ir passar um tempo lá na fazenda com o sogrão. Assim a gente conta do casamento pra ele, ele me conhece, vê que eu faço a filhinha dele feliz... que tal? – Ele deu a sugestão e eu precisaria me livrar dela.
- Ah, não gatinho, eu queria viajar, tipo um lugar paradisíaco, sabe?!
- Gatinha, nós precisamos contar para o seu pai. – Ele insistiu e eu não estava tendo saída, teria que precipitar meus planos.
- Mas eu quero ir conhecer a nossa mansão primeiro. Onde a gente vai morar. Aí eu levo um monte de fotos pra papai e ele vai ver que você pode cuidar de mim. – Eu sugeri e ele tossiu.
- Sabe o que é, gatinha, a mansão... não está dando para ir até lá agora. – Ele falou. – Vamos passar uns dias na fazenda, ar puro, a tranquilidade do campo, quem sabe a gente não encomenda um netinho pro sogrão?
- Sabe o que é, gatinho, a fazenda também não está dando pra ir agora. – Eu pensei e não teria jeito, eu tinha que contar porque nós precisávamos desaparecer desse apartamento.
- E por que não, gatinha? – Ele perguntou despreocupado.
- Porque ela não existe. – Eu falei bem devagar.
- Porque eu sou tão duro quanto vocês duas! Quem tinha dinheiro era o pai da Abigail e ele deixou um testamento que ela deveria se casar para receber a herança ou ficaria tudo para a mamãe. Ela se casou, a mamãe fica só com a pensãozinha de cem mil por mês. – Ele falou aquilo tudo em um único fôlego.
- Pensãozinha? Cem mil por mês? – Eu caí sentada na cama. Com cem mil por mês eu viveria como uma rainha.
A Camila se sentou ao meu lado e colocou a mão no rosto, eu percebi o desespero passando por ela.
- Diz aí, Camila, quem é o velho que te sustenta? – Ele riu. – Emiliano é corno!
- Não fala bobagem, Enrico. Isso aqui não é um velho, é a nossa chefe. Acontece que nós não conseguimos o que ela queria e agora nós temos que sumir daqui antes que ela apareça, porque se ela pegar nós três aqui, meu querido, você será um homem morto e nós duas, seremos arrastadas de volta para o inferno. – A Camila jogou na cara dele, que pareceu assustado.
- Com que tipo de merda vocês duas estão metidas? – Ele perguntou.
- Não te interessa! – A Camila respondeu. – Ai, Enrico, olha, junta suas coisas e some daqui. Eu não estou interessada em criar um acampamento de sem tetos perseguidos pelo demônio.
- O problema, priminha, é que eu não tenho pra onde ir. Eu briguei com a mamãe, por causa da sua falsa prima golpista.
- Ah, e você é o quê, Enrico? – Eu perdi a paciência. – Olha, só, a gente pode implorar perdão pra sua mãe. Aí ela sustenta a gente com a pensãozinha de cem mil.
- Não vai rolar, ela não aceitaria nenhuma de vocês duas e eu duvido muito que me aceite depois do desaforo que fiz pra ela hoje. – Ele suspirou.
- Então, só tem um jeito, a gente vai lá pra casa. – Eu sugeri.
- Que casa? – Ele olhou interessado.
- Ai, não se anima, é uma casinha de dois quartos que os pais dela tem na periferia. – A Camila contou. – Minha nossa, é fim de carreira!
- Prefere ficar aqui e esperar aquela mulher chegar, Camila? – Eu perguntei e ela bufou. – Todo mundo arrumando as malas, domingo nós vamos pra casa dos meus pais.
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