Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 184

Resumo de Capítulo 184: A vida da tia: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 184: A vida da tia – Uma virada em Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

Capítulo 184: A vida da tia mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

“Tomás Monterrey”

O Emiliano tinha razão, era melhor falar com a Abigail e deixar rolar, mas ele me deu o número do telefone do Antônio e não custava nada ligar. O Tony era muito simpático, quando me identifiquei ele me atendeu como se me conhecesse há muito tempo, embora tenhamos nos visto apenas duas vezes. Então eu pedi a ele informações sobre a Magda e nós marcamos um café, nos encontramos e o homem era mais simpático ainda pessoalmente, mas o que ele contou sobre a Magda foi surpreendente.

- Obrigado por me encontrar, Tony! – Eu agradeci depois de cumprimentá-lo.

- Ah, filho, imagina! É um prazer. E pelo que você disse, você precisa das informações que eu tenho e de um conselho. – Ele sorriu.

- É bem por aí! – Eu retribuí seu sorriso.

- Tomás, a Magda é uma mulher moldada pela vida que não foi gentil com ela. E o pai da Abigail não era bobo e inocente como a Abigail imagina, ele me pediu uma investigação completa da Magda quando se interessou por ela. – O Tony explicou.

- E o que você encontrou? – Eu perguntei.

- A Magda teve uma vida complicada. Os pais morreram num acidente de carro e ela foi morar com uma tia que não a queria. Era uma relação bem complicada e a Magda, no auge da rebeldia adolescente, se envolveu com um rapaz que já estava metido com pequenos delitos e drogas.

- A tia dela não ficou feliz, é claro. – Eu imaginei.

- Na verdade, a tia nem ligou e usou como desculpa para colocar a Magda pra fora de casa. A Magda foi morar com o namorado, que passou a agredi-la. Ela era jovem e eu penso que ela não estava preparada para lidar com isso e acabou aceitando porque não tinha para onde ir.

- Mas ela o deixou. – Eu comentei.

- Depois que teve o Enrico. Eu descobri, com uma antiga vizinha deles, que ele ameaçou matar o próprio filho e a Magda deu um basta, fugiu dele e conseguiu ir para um abrigo com o bebê, mas ele a encontrou e a obrigou a voltar. Então ela o denunciou para a polícia, cooperou e o mandou para a cadeia, só assim ela conseguiu fugir.

- E o que aconteceu depois? – Eu ficava cada vez mais curioso à medida que o Tony contava.

- Ela precisou depor contra ele, conheceu o promotor e ele a ajudou, a colocou no programa de proteção a testemunha, ela trocou de nome, de cidade e o promotor arrumou um emprego para ela no escritório de um advogado. Era um homem mais velho e se interessou por ela. Ofereceu a ela e ao filho estabilidade e ela estava fragilizada, aceitou, se casou com ele.

- E o que aconteceu? – Eu queria saber tudo.

- O casamento durou cerca de cinco anos. Ele traiu a Magda com a nova secretária e ela descobriu. Pediu o divórcio e levou metade de tudo o que ele tinha, não era muito e o dinheiro não durou muito, tendo um filho para criar sozinha.

- E depois disso? A Abi falou que o pai dela foi o quarto casamento da Magda.

- Ela conheceu um contador, mais ou menos da idade dela, se apaixonou por ele e se casaram. Mas ele se revelou um bêbado e tentou agredi-la. Novo divórcio, mas desse, ela não levou nada, ele era de uma boa família, mas não tinha nada em nome próprio.

- Entendo, a perpetuação da vida. – Eu suspirei.

- Isso, ele sempre pensou que sua vida se prolongava nas gerações futuras, mas a Abi não se interessava por namorados, quanto mais um marido. E ele também sabia que a Abi continuaria vigiando a Magda para tirar a pensão dela. Assim como sabia que a Magda ficaria sozinha para manter a pensão. É um plano maquiavélico.

- E porque você nunca abriu os olhos da Abi? – Eu queria saber por que deixar as duas brigando.

- Primeiro porque ele me prendeu no sigilo advogado e cliente e depois que ele morreu, a Abi não me escutaria, o luto pela morte do pai não a deixaria enxergar a verdade. O que mais me irritou foi que ele a empurrou para um casamento. Felizmente apareceu o seu irmão, mas ela teria se casado com qualquer canalha para proteger os interesses do pai. A Magda, por outro lado, seria capaz de qualquer coisa para colocar as mãos no dinheiro, pelo menos enquanto estava com o filho fazendo a cabeça dela.

- É... que bagunça, hein, Tony? Mas eu acho que você vai precisar ter essa conversa com a Abi. Também não é justo aprisionar a Magda, ela ainda tem muito o que viver.

- Sim, mas ela precisa encontrar o caminho dela, sem prejudicar a Abi. Acho que se livrar do Enrico e alugar esse apartamento foi um bom começo. Mas ela ainda tem um longo caminho a percorrer. – O Tony parecia um homem muito sábio e muito ponderado.

- Eu vou ficar de olho nela, Tony. – Eu garanti.

- Ah, rapaz, a Magda te encantou, não é mesmo? Ela é realmente encantadora quando se comporta como ela mesma e não como a madame fútil que o Zapata criou. Mas vá com calma, não pula de cabeça.

- O que eu posso dizer, Tony? Parece que os Monterrey adoram um problema. – Eu ri, mesmo sabendo que esse problema era um dos grandes.

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