Resumo do capítulo Capítulo 185: A cilada da casinha do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 185: A cilada da casinha, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Contrato para o caos: amor à primeira briga. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
“Emiliano Quintana”
No percurso até a praia o Martim e a Abigail simplesmente ignoraram que a Pilar e eu estávamos no carro, já a Pilar, estava emburrada e olhando pela janela, então eu aproveitaria o tempo para pensar. Se essa bruxinha abusada pensava que ia me fazer mudar de idéia só porque eu estava louco por ela, ela estava enganada. Esse era um jogo que eu também poderia jogar e eu já estava tendo umas idéias.
- Chegamos, família! – O Martim anunciou alegremente ao parar em frente a casinha.
Nós saímos do carro e eu peguei a mala da Pilar, o que só fez a irritação dela aumentar mais um pouquinho.
- Eu posso carregar a minha mala. – Ela falou toda irritadinha.
- Mas eu quero carregá-la. Anda, bruxinha, passa na frente e aceita a gentileza. – Ela olhou como se fosse me matar.
Nós entramos na casinha e estava bem diferente, o Martim havia mandado pintar, trocou alguns móveis e mandou abrir uma porta dupla grande na sala, assim era possível ver o mar dali.
- A reforma ficou ótima, Martim. – Eu comentei, mas a Abigail já estava pendurada no pescoço dele, muito empolgada com a casa.
- Obrigado, Emiliano. Vocês, ficam com aquele quarto, minha insuportável e eu ficaremos com o quarto de sempre. A geladeira está abastecida. Divirtam-se. – Eles nos deram as costas e se fecharam no quarto, deixando a Pilar e eu para trás.
- Só tem dois quartos? – A Pilar estava boquiaberta.
- É isso aí! E eu não vou dormir no sofá. – Eu respondi animado.
Eu não tocaria nela, o que seria fácil com a lembrança da Camila naquele quarto, mas a faria sofrer. Peguei as malas e fui em direção ao quarto. Me surpreendi quando abri a porta e talvez minha convicção estivesse indo pelo ralo. O Martim havia reformado a casa e havia tido atenção especial àquele quarto, era outro quarto, nem a cama era a mesma. E eu comecei a suar, aquilo seria mais difícil do que eu pensei. Mas por algum motivo, eu notei que a Pilar estava mais nervosa que eu quando ela bateu a porta.
- Eu vou tomar um banho. – Eu anunciei.
Eu precisava de um banho para me acalmar. Coloquei as malas no banco aos pés da cama e peguei minhas coisas rapidamente. Eu tomaria um banho gelado e isso me acalmaria. Quando eu saí do banheiro eu me sentia calmo e controlado. Estava usando só o short do pijama, sem a camisa.
A Pilar me olhou por um momento, estava claro que estava me comendo com os olhos. Ela já tinha organizado as coisas dela em uma parte do armário e entrou no banheiro batendo a porta. Ela estava mesmo nervosa.
- Você não vai colocar um pijama? – Eu perguntei ainda com os olhos presos no efeito do piercing em sua barriga.
- Isso é um pijama. Tecnicamente é um babydoll. Tem algum problema pra você? – Ela se virou e se deitou de bruços, deixando aquela bunda empinada pra cima só pra me provocar.
- Não, problema nenhum. Mas se eu soubesse que você não se importaria, teria ficado só de cueca, é mais confortável. – Eu falei, sem nem saber o que estava dizendo.
- Por mim, você pode ficar até pelado, biscoitinho. Eu vou dormir rápido, estou com sono. – Ela bocejou.
Ah, mas ela não ia dormir e me deixar acordado. Eu ia fazer alguma coisa. Eu peguei um livro e me recostei na cama, apaguei a luz do quarto e acendi o abajur. Era um livro técnico chatíssimo, mas que tiraria os meus pensamentos daquela bruxinha, só que ela não teria paz. Eu deixei a minha perna tocar a dela, coloquei a mão atrás da cabeça, e eu senti os olhos dela sobre mim, enquanto o meu nariz estava enfiado no livro.
Então ela se virou, e a luz do abajur refletiu sobre a jóia no umbigo dela e foi como se o meu corpo estivesse respondendo ao seu chamado, eu senti um arrepio percorrer a minha pele e uma resposta logo abaixo da minha cintura que ela também notaria se olhasse. E ela olhou, olhou e se sentou na cama, mordendo aquela boquinha, que ainda estava machucada.
- Sabe, biscoitinho, eu acho que perdi o sono. – Ela se ajoelhou sobre a cama, tirou o livro da minha mão e jogou no chão, apoiou as mãos em meus ombros e se sentou em meu colo, fechando os olhos ao sentir a minha ereção encostar na sua intimidade. Eu já estava achando que estávamos usando roupas demais.
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Quero ler capítulos 320...