Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 192

Resumo de Capítulo 192: Uma alternativa: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 192: Uma alternativa – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel

O capítulo Capítulo 192: Uma alternativa é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

“Camila Fernandes”

Eu comecei a pensar que eu estava no que chamavam de fim de carreira. Eu só poderia estar louca, pensando em me esconder naquela casinha dos pais da Letícia. Ainda por cima, com o golpista do Enrico a tira colo. E para piorar, deixei aqueles dois me convencerem a ficarmos no apartamento até o final da semana, já que aquela mulher só chegaria no domingo.

Mas eu sabia que nós não conseguiríamos nos esconder na casa dos pais da Letícia por muito tempo, aquela mulher era o próprio demônio, nos encontrar lá seria fácil. Eu precisava do dinheiro que o Maurice me prometeu, só com aquele dinheiro eu poderia desaparecer. Peguei a minha bolsa e fui para a Lanoy.

- Boa tarde, eu quero falar com o Maurice. – Eu falei com a secretária que me olhou com total desinteresse.

- Só um minutinho. – Ela se levantou e foi até a sala do Maurice, falou qualquer coisa e disse que eu poderia entrar.

- Maurice, eu vim buscar o meu dinheiro. – Eu entrei na sala já proclamando, só depois percebi que não era o Maurice sentado ali. – Quem é você?

- Srta. Fernandes. Bom dia. Eu me chamo Nikolaos e sou o sogro do Maurice. Imagino que a senhorita está familiarizada com a tragédia que se abateu sobre o meu genro. – O homem, que tinha um leve sotaque, me indicou a cadeira à sua frente e eu me sentei.

- Tragédia? O Maurice morreu? – Eu perguntei e o velho deu uma boa gargalhada.

- Oh, não, não. Antes fosse, mas o que ele fez foi matar mais de cem pessoas e deixar outras tantas feridas. – Ele me respondeu.

Aquele velho me olhava com certo interesse, não o interesse que geralmente eu despertava nos homens, mas um interesse como se quisesse saber algo sobre mim. Eu arejei meus pensamentos e foquei no que me interessava.

- Mas como ele fez isso? Ele enlouqueceu? – Eu estava um pouco confusa.

- Ainda não enlouqueceu. Mas vejo que a senhorita não é muito atenta as notícias. – O velho comentou e virou a tela do computador pra mim e deu o play.

O vídeo na tela mostrava um prédio desabando e a notícia que se seguiu informava que se tratava de uma construção em andamento da Lanoy e o número de vítimas era espantoso. Mas também dizia que o Maurice sofreu um colapso nervoso e que o sogro assumiu a liquidação da empresa. Liquidação da empresa? Eu sabia o que era isso!

- Espera, o Maurice faliu por causa disso? – Eu perguntei confusa.

- Ainda não, mas quase. Quando até a alma dele for usada para pagar as dívidas ele ainda estará endividado, também por causa disso. – O velho apontou a tela e continuava me observando, pacientemente esperando pela minha próxima pergunta.

- Mas eu dei a ele... – E agora, o que eu diria? Será que ele sabia do meu acordo com o Maurice? O que isso significava?

- Você deu a ele um projeto que roubou do escritório do seu namorado, o Sr. Emiliano Quintana. E quer saber como fica o seu pagamento por esse feito. Estou correto, Srta. Fernandes? – Ele me encarou com a vivacidade de um rapazote.

- Ah, o senhor está sabendo do nosso acordo. Que bom! – Eu respirei aliviada.

- O senhor nunca entenderia. – Eu suspirei.

- Sente-se aqui e me conte. Você se surpreenderia com a quantidade de coisas que eu posso entender. – Ele convidou e eu me senti tentada a aceitar, a tranquilidade dele parecia me dar um pouco de calma.

Mas de que adiantaria eu contar a ele o porque de eu ter feito cada coisa? Não adiantaria nada. O que eu tinha a fazer agora era correr e me esconder, o máximo que eu pudesse, talvez pelo resto da vida.

- É Sr. Nikolaos, não é mesmo? – Eu perguntei e ele fez que sim. – Obrigada, o senhor foi muito gentil em me receber, mas eu preciso ir. Tenho coisas a resolver.

Ele se levantou, veio até mim e me entregou um cartão.

- Se mudar de idéia, me procure, talvez eu possa ajudá-la. Acredite, eu sei o que é estar sem saída e parece que você está sem saída agora. – Ele me olhou com um tipo de gentileza que era novidade para mim.

- Obrigada! – Eu respondi simplesmente.

Eu saí do escritório e entrei no elevador, começando a sentir a calma que aquele velho esquisito me deu passar e o caos se instalar em minha mente. O que eu faria agora? E quando eu saí do elevador no térreo a coisa piorou, meu celular tocou, eu olhei a tela, era ela! Eu atendi e coloquei o aparelho no ouvido, simplesmente escutei.

- Mudança de planos. Chego depois de amanhã e não mais no domingo. – A voz dela era como uma faca afiada cortando meus ouvidos. Tudo girou e eu me apoiei na parede para não cair.

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