Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 196

Resumo de Capítulo 196: A Rainha de Copas: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 196: A Rainha de Copas – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel

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“Vera Borges”

Eu já estava cansada de ouvir a Alice reclamar de tudo desde que voltou, como se estarmos nessa situação não fosse culpa dela. Até parece que estava vivendo como uma princesa.

- Mamãe, não dá para morar naquele lugar! Você precisa convencer o meu tio a arrumar uma casa decente pra gente. – A Alice estava novamente reclamando do apartamento que nós estávamos morando no prédio do bordel.

- Alice, eu já te expliquei, nós moramos lá porque precisamos vigiar as meninas e é melhor você parar de falar e reclamar ou o seu tio vai se irritar. – Eu respondi já sem paciência de explicar a mesma coisa pela décima vez só hoje.

- Mamãe, mas você é irmã dele, é um absurdo que a gente more naquele lugar enquanto ele tem uma mansão inteira só pra ele.

A Alice tinha razão, o meu irmão era um cretino inclusive com a família e foi por isso que eu bolei um plano perfeito para deixar aquela vidinha medíocre para trás, mas a própria Alice colocou tudo a perder.

- Quer saber, Alice, porque você não agrada o seu tio? Seja gentil com ele, quem sabe ele te leva para a mansão. – Eu sugeri, sabendo bem que meu irmão andava olhando demais para ela desde que ela voltou.

- Ai, mamãe, credo! Que falta de paciência. – Ela estalou a língua e torceu o nariz, um péssimo hábito que ela tinha, e eu tive vontade de abrir a boca dela e arrancar aquela língua irritante. – O que nós estamos fazendo aqui?

- Enquanto você vivia seu romance barato por aí, eu trabalhei e pensei, coloquei em prática um plano para me vingar daqueles dois cachorros que nos tiraram tudo. – Eu respondi. – Anda, vem comigo. Luiz, você pode esperar.

Eu saí do carro e fui em direção ao prédio, cumprimentei o porteiro e disse que estava ali para fazer uma visita a Camila Fernandes. O Porteiro me disse que ela não estava. Eu resolvi tentar o celular, mas estava desligado. Que estranho! Ela sabia que eu chegaria.

- Senhor, ela sabia que eu viria visitá-la e eu não estou conseguindo falar com ela pelo celular, por acaso ele deixou algum recado? – Eu perguntei e ele me avaliou.

- Ela deixou um recado, não sei se é para a senhora. Qual o seu nome? – Ele perguntou e eu pensei por um momento, se ela tivesse deixado um recado para mim, não seria no meu nome, porque ela não sabia o meu nome.

- Rainha de copas. É uma brincadeira nossa. – Eu sorri vendo o estranhamento do porteiro.

- Então o recado é para a senhora. – Ele pegou um envelope e me entregou. – Ela também deixou a sua entrada liberada.

Eu olhei para ele, achando bem estranho aquilo. Onde essa puta tinha se metido? Eu agradeci e abri o envelope, dentro havia apenas as chaves do apartamento.

- Bom, eu vou até o apartamento. Muito obrigada. – Eu fui em direção ao elevador, não era possível que aquelas duas pensavam que poderiam se livrar de mim.

Eu entrei no apartamento e estava uma fera. Fui direto para os quartos, estava tudo vazio, nem um lenço nos armários. A geladeira estava vazia. Até a despensa estava vazia. A única coisa que eu encontrei naquele apartamento, além dos móveis, foi a chave do carro. Claro que elas não levaram o carro, eu poderia encontrá-las através dele. Mas a burra da Camila levou o celular, era só rastrear. E ainda tinha as malas, um rastreador em cada mala, elas não podiam fugir de mim. Infelizmente o chip corporal eu tirei, elas teriam que viajar de avião e seriam facilmente detectáveis o que poderia causar problemas e muitas perguntas. Eu confiei naquelas duas e eu não confiava em ninguém.

- Nossa, que apartamento lindo! Quem mora aqui, mamãe? – A Alice perguntou e eu não estava disposta a responder a sabatina dela agora, tinha coisa mais importante com que me preocupar. – Mamãe, o que está acontecendo?

- Cala a boca, Alice, deixa eu resolver isso e depois eu te explico.

Eu comecei a pensar no que eu deveria fazer, eu com certeza tinha que fazer uma contenção de danos antes que o meu irmão descobrisse. Só tinha um lugar onde aquelas duas poderiam ter ido, a casa dos pais da Letícia. Eu peguei o celular e entrei na internet para verificar os rastreadores das malas e do celular. O celular estava desligado desde a segunda e a última localização era desse apartamento. Mas as malas, essas estavam exatamente onde eu pensei, na casa dos pais da Letícia. Era para lá que eu tinha que ir, ainda bem que o Luiz estava comigo.

- Vamos, Alice! – Eu chamei e ela abriu a boca para reclamar. – Calada, Alice, depois eu explico.

Eu saí dali depressa e quando entrei no carro o Luiz já sabia que tinha algo errado. Eu disse a ele para onde iríamos e porque e sem demora nós partimos em direção a casa dos pais da Letícia.

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