Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 197

Resumo de Capítulo 197: O esconderijo: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 197: O esconderijo – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel

O capítulo Capítulo 197: O esconderijo é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

“Enrico Mendonça”

Eu não estava entendendo porque nós estávamos saindo às pressas daquele apartamento. Assim que a Camila saiu a Letícia pulou do sofá e me fez levantar, dizendo que precisávamos pegar tudo de valor que tivesse ali e vender. Enquanto ela fazia as malas enchendo com todas as roupas da Camila, eu juntei todos os eletrônicos e, sem que ela percebesse, eu peguei o celular que a Camila havia deixado para trás. Ali tinha o número da tal chefe e isso poderia ser útil.

A Letícia me prometeu que me contaria tudo depois que tivéssemos saído dali, então eu levei os eletrônicos a uma lojinha de usados que eu encontrei pela internet e vendi tudo lá. Claro que eu não entregaria aquele dinheiro para a Letícia, eu que tinha feito o trabalho pesado, esse dinheiro era meu.

Nós saímos daquele apartamento maravilhoso e fomos parar naquele casebre que mais parecia um coletivo de puxadinhos. Era um lugarzinho horroroso, numa rua horrorosa. Na garagem funcionava uma oficina mecânica improvisada e a Letícia abraçou o homem mais velho que estava com as mãos sujas de graxa, cochichou qualquer coisa com ele e nós entramos na casa.

O interior era ainda pior do que o exterior. Os pais da Letícia eram duas pessoas pitorescas. E eu só conseguia pensar onde eu havia me enfiado. Menos de duas horas depois que chegamos, os pais dela saíram carregando malas. Mas a Letícia não me disse para onde eles iriam. Ela estava só dando ordens.

Ela me mostrou um esconderijo que ficava embaixo do pátio nos fundos da casa. A entrada era bem escondida atrás de uma moita próxima a parede do lado de fora. Nós levamos tudo o que tinha de comer na casa para lá e ela nos trancou ali. Tinha cama, geladeira, banheiro, tudo muito pequeno. Eu estava tão cansado que nem queria saber o que estava acontecendo mais. Mas hoje ela iria me explicar, me contar direitinho o que estava acontecendo.

- Muito bem, Letícia, agora pode contar tudinho. – Eu falei quando me sentei para tomar o café da manhã.

- Enrico, a Camila e eu, a gente era prostituta. – Ela começou a contar tudo e eu fui ficando cada vez mais irritado. Como é que uma puta burra como a Letícia me enganou tanto?

- Quer dizer que você é a porra de uma prostituta? – Eu a encarei irritado. – E, agora, eu estou sendo caçado por uma quadrilha de bandidos porque eu fugi com a porra da prostituta deles? – Eu elevei a voz e a raiva tomou conta. – Vagabunda! Piranha! Você disse que era rica!

Eu levantei a mão e dei um tapa na cara dela, com tanta força que ela caiu da cadeira. Ela ia aprender a não mentir para mim nunca mais.

- Enrico! – Ela me encarou chorando e eu a peguei pelos cabelos.

- Isso é pra você aprender a não mentir pra mim, sua piranha! – Eu gritei na cara dela.

Eu era puro ódio. Eu a joguei no chão e ela se encolheu soluçando. Eu precisava pensar e me livrar dessa cilada.

- E agora, o que acontece? – Eu me sentei e esperei a resposta.

Depois que eles foram embora, eu resolvi obter mais informações sobre a tal quadrilha. Sabendo mais sobre eles eu teria maior poder de barganha.

- Ai, foram embora! – A Letícia saiu da cadeira onde ela tinha ficado imóvel pelas últimas horas. – Mas eles vão voltar. Nós não podemos sair daqui pelos próximos dias.

- Vem cá, Letícia. – Eu chamei e ela se deitou ao meu lado na cama. – Me conta mais sobre essa quadrilha.

- Eu não sei muito. Eu sei que o chefe quase nunca aparece e a Rainha de Copas é irmã dele. Eles o chamam apenas de ‘senhor’. São vários leões de chácara tomando conta do lugar que é uma fortaleza. Rola muita grana lá, porque além das meninas tem um cassino clandestino. – Ela contou.

- Bebida, jogatina e mulheres, o lugar é realmente um inferninho! - Eu ri. – E porque eles te querem de volta? Você não disse que seria liberada depois desse trabalho?

- É, mas eu não fiz o trabalho e ninguém se livra deles se não tiver permissão do ‘senhor’. – Ela respondeu. – Nem que seja para ensinar a lição, eles vão caçar a gente pelos quatro cantos da terra.

- Entendi. – É, eu ia ganhar um dinheiro com a informação. Entregaria a Letícia para eles, me livraria dela e desse problema que nem era meu e ainda levaria uma grana. Agora eu só precisava esperar uns dias para valorizar a informação, enquanto isso eu ia me divertir com essa piranha, já que era de graça pra mim.

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