Resumo do capítulo Capítulo 198: Cara de pau de Contrato para o caos: amor à primeira briga
Neste capítulo de destaque do romance Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
“Emiliano Quintana”
Eu já nem sentia raiva da Camila mais, seja lá no que for que ela estivesse metida, pelo alerta do Tony era melhor nem saber. Então, depois que o Tony me liberou do que quer que tenha havido entre a Camila e eu, eu estava mais do que feliz em preparar a minha noite de sábado com a Pilar. Eu faria uma surpresa para ela, estava muito empolgado com o que eu estava fazendo, eu a pediria em namoro no sábado e no domingo comunicaria a família no almoço na casa dos meus amigos.
Mas a semana estava bastante tumultuada também, com a empresa do Maurice sendo desmantelada, um grande número de clientes estava nos procurando para avaliar e terminar os projetos ou fazer tudo de novo. O Martim e eu mal parávamos no escritório. A Abigail fazia as reuniões e agendava as visitas técnicas para nós dois. Infelizmente as obras do Maurice desde que a Mônica havia ido trabalhar com ele estavam completamente fora do escopo. As que já tinham estrutura pronta antes desse período poderiam ser corrigidas, mas as que tiveram a fundação feita durante aquele período ou precisariam de reforço estrutural ou estavam tão comprometidas que precisariam ser demolidas. Um enorme prejuízo!
Eu estava cansado, chegando ao escritório no fim da tarde, depois de passar o dia inteiro visitando e avaliando obras, porque a Abigail se comprometeu com cada cliente que as avaliações seriam feitas por mim e pelo Martim.
Mas assim que eu entrei, o que eu vi na minha recepção? O Mário Bianchi jogando charme para a minha namorada de novo! Quer dizer, ela ainda não era minha namorada oficialmente, mas seria, no sábado.
- Não, bela! – Ele falou olhando para ela e riu. Ela também estava rindo, com aqueles olhos verdes brilhantes.
- Ah, mas que maravilha, basta eu dar as costas que você se planta aqui na minha recepção, Mário? – Eu perguntei irritado.
- Emiliano, que bom te ver. A Pipa está me contando da quantidade de trabalho que vocês estão tendo. – O Mário era meu amigo, saber que a Pilar era minha deveria ser o suficiente para afastá-lo, mas parece que ele não se importava.
- É, com a situação da Lanoy nós estamos tendo bastante trabalho. – Eu respondi e abracei o Mário. – Mas você precisa de alguma coisa, Mário?
- Ah, não, eu só estava pela região e resolvi passar e oferecer uma carona para a Pilar até a faculdade. – Ele respondeu alegremente.
- Mário, mais cinco minutos e nós podemos ir. – A Pilar sorriu para ele.
- Podem ir? Podem ir nada! – Eu respondi de olho nela.
- Emiliano! – Ela me repreendeu, mas era uma bruxinha abusada mesmo. – O Mário é meu amigo, me ofereceu uma carona e eu aceitei.
- Mas agora eu recusei! – Eu fui categórico. – Mário, você é meu amigo, então eu vou te avisar, pode tirar o seu time de campo, porque a Pilar é minha.
- Ah, vocês estão juntos? – O Mário perguntou com um sorriso maior.
A Pilar disse não ao mesmo tempo em que eu disse sim e eu olhei feio para ela.
- Biscoitinho, veja bem, oficialmente nós não estamos juntos, então eu diria que a gente só está tendo um lance sem compromisso. – A Pilar respondeu calma e o Mário estava acompanhando aquilo divertido.
- Bruxinha abusada! Nós estamos juntos, você é minha namorada e não tem nada de lance sem compromisso aqui não! – Eu respondi a encarando.
- Pilar, a palavra final é sua, vocês estão ou não estão juntos? – O Mário perguntou e eu ergui as sobrancelhas para ela que se levantou e parou na minha frente.
- Sabe o que é, Mário, ninguém me pediu em namoro ainda. – Ela me encarou com a sombra de um sorriso nos lábios.
- Sua atrevida! – Eu a puxei pela cintura e lhe dei um beijo de tirar o fôlego. – Quer ser minha namorada, Pilar? – Eu perguntei depois de beijá-la e seus olhos estavam brilhando.
- É? Me conta? – Ela pediu.
- Ih, agora vocês vão ficar nesse grude? – O Martim falou, ao se aproximar com a Abigail.
- Falou aquele que não consegue ficar com as mãos longe da esposa. – Eu ri.
- Não consigo mesmo. – Ele riu.
- Abi, já encontrou alguém para substituir a minha bruxinha na recepção? – Eu perguntei.
- Ainda não! Mas até sexta eu encontro. – A Abi respondeu.
Mas assim que a Abigail fechou a boca a Maria Luiza entrou na Construtora. Na maior tranquilidade e na maior cara de pau.
- O que você está fazendo aqui, Maria Luiza? – O Martim rugiu.
- Oi, Martim, Emiliano. Eu vim conversar com vocês, eu sei que vocês estão procurando uma recepcionista, uma conhecida minha fez a entrevista com a Abigail e me contou, então eu vim pedir o meu emprego de volta, implorar se for preciso. – A Maria Luiza falou, me deixando impressionado com a sua falta de vergonha. – Olha, vocês me demitiram porque a Abigail e eu nos estranhamos, mas, gente, eu estou disposta a me desculpa, pedir perdão de joelhos e eu vou me comportar, eu aprendi a minha lição.
A Maria Luiza não tinha aprendido nada, ainda nem tinha se dado conta do real motivo de ter sido dispensada. Era muito estranho que aparecesse aqui agora, justamente quando a Lanoy estava desabando, para pedir uma segunda chance.
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Quero ler capítulos 320...