Resumo de Capítulo 217: Uma chance – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
O capítulo Capítulo 217: Uma chance é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.
“Natália Monterrey”
Eu estava olhando para o Mário pensando que talvez eu tivesse ouvido errado ou que ele estivesse brincando comigo. Só podia ser uma dessas duas opções, afinal, quem, em sã consciência, se oferece para esse tipo de coisa? Se oferece, como se estivesse se oferecendo para o sacrifício... o sacrifício da quase virgem... e a idéia me pareceu tão estapafúrdia que era cômica. Então eu comecei a rir, uma gargalhada descontrolada. E eu não conseguia parar.
Ele me olhava atordoado e eu continuava rindo e ri até perder o fôlego e começar a chorar. E o meu choro foi igualmente descontrolado, alto, cheio de soluços, cheio de algo que eu nem sabia que ainda tinha em mim, vergonha e arrependimento por ter me colocado naquela situação na época da faculdade e vergonha e arrependimento por ter aberto a minha boca agora e me colocado nesta situação, novamente constrangedora e acachapante.
Ele me abraçou, me puxou para si e me abraçou tão forte que eu fui parar no chão com ele e no segundo seguinte ele estava me embalando em seu colo, como se eu fosse uma criança. Ele apenas me confortou enquanto eu chorava, sem dizer palavra, sem fazer nada além de me manter em seu colo com os dedos de uma das mãos traçando círculos em meu braço e os da outra mão enterrados em meu cabelos, fazendo um carinho delicado ali.
Aos poucos eu me acalmei, parei de chorar ou de rir, mas não tinha coragem de olhar para ele que a essa altura já devia me achar uma doida completa e irrecuperável.
- Está melhor? – Ele perguntou com a voz baixa e eu apenas fiz que sim. – Podemos conversar sobre isso? – Ele perguntou e eu tentei sair do colo dele, mas ele me segurou. – Calma. Fica aqui.
- Mário, me desculpe é que... é que... – O que eu diria a ele.
- É que você merece muito mais do que isso! – Ele falou. – Me perdoe, Natália, eu fui um idiota, eu me deixei levar pela empolgação do momento e fui tão imbecil quanto o cara que te traumatizou assim.
Eu não sabia o que dizer.
- Olha só, Nat, você é uma mulher incrível e linda demais, você merece um cara muito especial que faça você se sentir amada. Foi muita pretensão minha achar que podia...
- Não, Mário! Não foi pretensão. Desculpe a minha reação, mas... eu te vi ajoelhado e pensei que parecia que você estava se oferecendo para um sacrifício. – Eu contei e foi a vez dele de rir.
- Ah, querida, pode acreditar, levar uma mulher linda como você pra cama não é nenhum sacrifício. – Ele respondeu divertido. – Mas você tem razão de me recusar, você merece muito mais do que um homem como eu. Você merece mais do que apenas uma noite.
Eu me aninhei em seu colo, senti o seu calor, o seu cheiro e imaginei o que um homem como ele poderia fazer comigo. Era melhor parar de imaginar antes que eu tivesse outra crise de riso seguida de choro ou talvez acontecesse o contrário dessa vez.
- Nat, podemos terminar essa conversa em um lugar mais confortável? – Ele pediu.
- Ah, mas aqui está tão confortável. – Eu reclamei. E realmente estava confortável, quente, agradável.
- Que bom que eu sou confortável, mas eu acho o sofá melhor. – Ele sugeriu e eu ri.
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...