Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 222

“Martim Monterrey”

Assim que a Magda saiu da sala da Abigail eu entrei, queria saber como tinha sido, pois eu conhecia a minha insuportável o suficiente para saber que a conversa não tinha sido apenas sobre trabalho. Eu entrei e tranquei a porta. A Abigail estava sentada em sua cadeira, de braços cruzados e muito pensativa.

- Coelhinha. – Eu chamei e ela me encarou. Eu a peguei pela mão e a fiz se levantar, a puxando comigo para o sofá. – Me conta!

- Ursinho, é estranho, sabe quando parece que você já não sabe mais nada e nem sabe em quem confiar? Pois é, eu estou me sentindo assim. – Ela comentou e eu a abracei.

- E o que você vai fazer? – Eu perguntei.

- Eu vou ligar para o Tony, preciso falar com ele. – Ela falou e me contou sobre a conversa que teve com a Magda.

- Parece que você realmente precisa falar com o Tony. – Eu concordei. – Mas será mais tarde.

- Por quê? Aconteceu alguma coisa? – Ela ergueu a cabeça para me encarar.

- Aconteceu sim, uma coisa muito grave. – Eu respondi.

- O que foi? Por favor, não me diz que desabou outro prédio! – Ela pediu com os olhos fechados.

- Não, felizmente não. – Eu ri. – Mas eu vou desabar a qualquer momento se você não me beijar agora. – Ela riu.

- Que homem manhoso! Me conta, o que você fez com a minha besta? Quem é você que está usurpando o lugar daquele homem chato, insuportável e que vivia brigando comigo? – Ela se levantou, só para se sentar em meu colo e segurou a minha cabeça com as duas mãos, me olhando nos olhos.

- Que fique claro, você é insuportável, não eu. – Eu apertei os meus braços em sua cintura, a trazendo mais para perto. – Mas você é a minha insuportável e eu te amo. – Eu dei um beijo sobre o peito dela, onde batia o coração.

- Eu também amo você, meu ursinho lindo e fofo e manhoso. – Ela colocou os lábios sobre os meus e aquele beijo aqueceu o meu sangue rápido demais.

Eu a segurei pela nuca, aprofundando o nosso beijo, sentindo o seu gosto, sentindo a sua língua acariciar a minha, enquanto o meu desejo por ela aumentava. A saia dela já estava enrolada na cintura e meu membro já estava pressionando o tecido da cueca e da calça. O desejo que essa mulher despertava em mim era primitivo.

Eu a fiz sentir a minha ereção e ela gemeu, suas mãos apressadas já estavam desafivelando o meu cinto e eu sabia que ela sentia a mesma necessidade que eu. Minhas mãos foram para os botões da sua blusa e começaram a desfazê-los depressa. Havia urgência em nós dois.

Ela afastou a sua boca da minha e seus olhos brilhavam. Eu enchi as minhas mãos com os seus seios e os puxei para fora do sutiã, tão lindos e os picos rígidos tão convidativos. Eu abocanhei um, enquanto eu apertava o outro e ela deixou a cabeça cair para trás e gemeu baixinho.

Eu estava prestes a ergue-la sobre o meu pau quando alguém girou a maçaneta e eu ri baixinho, satisfeito por ter trancado a porta. Mas a pessoa do outro lado não parecia disposta a desistir. E o som das batidas apressadas chegou aos meus ouvidos.

- Ursinho, continua. – A Abigail sussurrou no meu ouvido.

- Só se você prometer não gritar. – Eu brinquei e ela riu.

- Viram, eu disse que o Martim estava aí dentro. – Eu ouvi o Emiliano falar e ri.

- Minha nossa, vocês tiveram um final de semana inteiro, ainda precisam vir fornicar no escritório? – A Natália gritou e a Abigail começou a rir.

- Fornicar? Essa palavra ainda é usada? – A Abigail riu e me fez rir. – Eu preciso arrumar um namorado para a Natália.

- Eu pensei que estivesse rolando alguma coisa com o Mário. – Eu olhei confuso para a Abigail.

- Meu lindo, se tivesse rolado alguma coisa com o Mário ela não estaria aqui na minha porta falando fornicar! – A Abigail me encarou e eu compreendi o que ela dizia.

- Então o Mário é mesmo um cavalheiro. – Eu comentei.

- Acho que a sua irmã pode não estar muito contente com o cavalheirismo dele hoje.

Nós começamos a rir e a Abigail me deu um último beijo antes de sir do meu colo e começar a se recompor. Eu fiz o mesmo, afinal a minha irmã ainda estava batendo na porta. Eu a conhecia e sabia que ela não pararia até seu atendida. E quando a Abigail finalmente abriu a porta, a Natália e a Pilar entraram como dois raios.

- Vai, Martim, seu tempo acabou, minha vez de falar com a Abi agora. – A Natália exigiu, com cara de poucos amigos e eu achei melhor não contrariá-la, mas antes de sair eu puxei a minha esposa para mais um beijo rápido.

- Irmã, você deveria fornicar um pouco, para acabar com o seu mau humor. _ Eu falei ao passar pela Natália e ela grunhiu, estava com os nervos a flor da pele e bateu a porta em minhas costas assim que eu saí. Mas o que tinha acontecido com ela?