Resumo do capítulo Capítulo 221: Primeiras confissões de Contrato para o caos: amor à primeira briga
Neste capítulo de destaque do romance Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
“Abigail Zapata Monterrey”
Era o primeiro dia de trabalho da Magda e eu tinha certeza que ela se atrasaria, ela não estava acostumada a trabalhar. Mas para a minha surpresa, quando eu cheguei ela estava diante da porta conversando com o segurança.
- Olha, Magda, perdi a aposta! – Eu comentei quando a vi ali.
- Você achou que eu não viria? – Ela me encarou com um meio sorriso.
- Eu achei que você fosse se atrasar. – Eu contei.
- Sendo assim, acho que já comecei surpreendendo a chefe. – Ela brincou e eu estreitei os olhos para ela. Desde quando a Magda brincava?
- É, surpreendeu. Vem, vamos até a minha sala acertar os detalhes. – Eu chamei e ela me acompanhou.
- Aqui é muito bonito, confesso que não esperava um lugar tão elegante. Esperava um escritório frio e sem personalidade. – Ela comentou.
- O Martim e o Emiliano têm muito bom gosto e gostam que os clientes percebam desde o início o que podem esperar da construtora. Aqui só trabalhamos com projetos de hotéis e empreendimentos de alto padrão. – Eu expliquei.
- Um ramo bem específico. – Ela respondeu e eu fiz que sim.
Nós nos sentamos frente a frente em minha mesa e eu a encarei por um momento. Eu estava procurando por algo nela, mas não estava ali. Eu expliquei o trabalho, salário, cada detalhe do cargo, ela fez algumas perguntas e estava pronta para assumir o posto de recepcionista. Mas eu ainda precisava perguntar.
- Magda, posso fazer uma pergunta pessoal? – Eu pedi e ela fez que sim. – Você tem falado com o Enrico? – Eu percebi que seus olhos ficaram tristes e ela deu um longo suspiro.
- Não, a última vez que o vi foi um encontro por acaso em um café. Eu estava com o Antônio. Foi tão desagradável. Depois disso eu não soube mais dele e ele não me atende quando eu ligo. Eu estou preocupada, Abigail, o Enrico não sabe se virar. – Ela parecia sincera, mas eu ainda não estava pronta para abaixar a guarda.
- Mas ele já é crescidinho, Magda. – Eu comentei e ela assentiu.
- Sim, ele é. E eu sei que vai aprender as coisas do jeito mais difícil e eu não posso fazer nada. – Ela deu um sorriso triste.
- Vou pedir o Tony para procurar notícias dele. Eu soube que a Camila e a Letícia foram embora. – Eu revelei.
- Ah, Abigail, não me diga que aquela moça é realmente filha de fazendeiro? – A Magda riu como se fosse impossível acreditar.
- Não, ela não é. Nós descobrimos que ela não tem onde cair morta. Mas é tudo o que eu sei. – Eu contei.
- Ah, Enrico! Eu avisei, eu falei para ele, mas ele se iludiu, achou que estivesse dando um belo golpe do baú. – Ela abaixou a cabeça e rapidamente secou uma lágrima que escapou. Quando me encarou de novo, ela parecia precisar falar algo. – Eu fui uma péssima mãe, Abigail, quis proteger demais, dar tudo para o meu filho e acabei o transformando num tolo sem caráter.
- Magda, você é super protetora, mas tem muitas mães assim por aí e nem por isso o filho se torna um encostado como o Enrico. Você mesma disse lá em casa quando vocês discutiram, ele puxou ao pai. – Eu comentei, até estava tentando consolá-la.
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