Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 232

Resumo de Capítulo 232: Planejamento: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 232: Planejamento – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel

O capítulo Capítulo 232: Planejamento é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

“Mário Bianchi”

Eu levei a Natália para o meu quarto e liberei espaço para ela no meu closet. Eu me sentei na poltrona ao fundo e observei enquanto ela arrumava suas coisas metodicamente. Enquanto eu a observava eu pensava naquele beijo que ela me deu na cozinha, não estava nos meus planos.

Mas também não estava nos meus planos me apaixonar. Isso foi como se um vendaval tivesse passado por mim e me bagunçado por dentro no minuto em que a vi. Tudo nela me deixou fascinado, seus cabelos muito longos e um pouco mais claros que os da Pilar, puxando para um tom dourado estavam esvoaçantes e ela sorria com os lábios cor de rosa, o brilho nos seus olhos, que eram de um verde quase avelã, era incomparável e a voz melodiosa e agradável parecia um carinho no meu ouvido. Foi uma força irresistível.

E à medida que eu a conheci eu me encantei mais e me perdi mais naquele sentimento insano que fez a minha vida parar diante dela, como se eu só pudesse voltar a viver se ela estivesse comigo. As outras mulheres já não me interessavam mais e eu preferia sempre estar na companhia dela, ainda que fosse apenas conversando, sem nenhum contato físico ou apenas sentados lado a lado ouvindo música em silêncio.

Eu cheguei mesmo a pensar que fosse só um capricho, porque ela não cedeu às minhas investidas na primeira vez em que a convidei para jantar, mas não, não era. Ter passado a noite abraçado a ela na cama foi a última peça que se encaixou e eu tive certeza de que estava irremediavelmente apaixonado. O perfume dos seus cabelos, o calor do seu corpo e a sua respiração suave soprando em minha pele me deixaram a beira do desespero, eu queria aquela mulher, eu estava perdidamente apaixonado por ela.

E agora, sentado ali a observando espalhar as suas coisas entre as minhas me fez sentir uma satisfação tão grande, como se eu não precisasse de nada mais na vida. Mas eu ainda precisava, precisava dela e que ele ficasse.

- Terminei! – Ela sorriu saindo do banheiro.

Eu ofereci a minha mão e ela colocou a dela na minha, então eu a puxei para o meu colo. Ela se sentou, um pouco tímida, sem saber o que fazer, e isso me encantou.

- Como você está se sentindo? – Eu queria saber se ela estava bem, se estava confortável, se precisava de algo. Mas também a queria ali, apenas perto, mas queria que ela quisesse estar no meu colo, nos meus braços.

- Ansiosa. – A sinceridade dela foi um deleite para mim e eu sorri, relaxando um pouco mais na poltrona e a puxando para o meu peito.

- Por que você está ansiosa? – Eu queria que ela falasse mais, que se abrisse e me contasse tudo.

- Eu não sei o que vai acontecer. Você disse para deixar fluir, mas eu não sou o tipo de pessoa que deixa fluir. Eu sou mais o tipo que planeja. – Ela explicou e eu ri.

- Tipo uma agenda com dias e horários, atividades bem definidas? – Eu brinquei.

- Exatamente isso. – Ela concordou com um risinho que aqueceu a minha pele.

- Então vamos planejar. Eu pensei em pedir comida, algo bem gostoso, de um bom restaurante. Podemos arrumar a mesa e jantar às oito, o que você acha? – Eu sugeri.

- Eu gosto. – Ela concordou e espalmou a mão no meu peito. Eu dei um beijo em sua cabeça e desejei estar sem camisa para que ela pudesse me tocar.

- Então nós podemos ir pra cama às dez, e ficar abraçados conversando até pegar no sono. – Eu fechei os olhos sentindo o quanto era bom ter o corpo dela tocando o meu.

- Você só quer conversar? – Ela perguntou.

Ela se virou para voltar ao closet. Eu joguei o livro sobre a mesinha e a alcancei antes que ela saísse do quarto, a virando para mim e a prendendo no meu corpo. Ela tentou se afastar, mas eu a segurei.

- Mário, me solta. – Ela pediu, mas eu não soltei, eu a tirei do chão e a levei para a cama. Eu a coloquei deitada, com meu corpo sobre o dela. Eu estava ansiando por ela.

- Natália, eu estou me esforçando muito para não mandar às favas o meu planejamento e fazer amor com você agora. – Eu pressionei a minha ereção contra ela. – Sente isso? Isso é o que você faz comigo e eu preciso disfarçar e tentar não parecer um tarado a maior parte do tempo em que estamos juntos. Mas eu não sei se eu consigo me controlar a noite inteira vendo você nesse... nessa... nisso! Você está sexy demais e é covardia me fazer ficar só olhando.

- Então não fique só olhando. – Ela sugeriu com um fio de voz, insegura demais, como se tivesse medo.

Eu a beijei, beijei como se fosse devorá-la e deixei as minhas mãos sentirem o seu corpo, suas curvas, seus seios e comecei a afastar o tecido do seu corpo... foi quase! Mas ela merecia mais e ela teria mais. Eu parei de beijá-la, fechei os olhos e respirei fundo.

- Eu tenho planos, planos muito bons, por favor, me ajuda a realizá-los? No fim de semana, eu vou te levar a um lugar e vai ser muito especial, do jeito que você merece. – Eu estava suplicando a ela.

- Tudo bem. Mas meus pijamas não são muito diferentes deste. – Ela concordou e eu sorri.

- Eu vou adorar ver todos eles no seu corpo, quando eu puder tirá-los. – Eu sorri e dei um selinho nela.

Me levantei e fui até o closet, voltei com uma das minhas camisas e uma bermuda e entreguei a ela. Depois eu fui para o banheiro e tomei um banho gelado e longo para acalmar o meu corpo. Quando eu voltei para o quarto, ela continuava sexy com a minha camisa e eu ainda queria fazer amor com ela, mas pelo menos a sua pele estava mais coberta e eu conseguiria me segurar. Mas eu tinha certeza de que pegaria um resfriado até o final de semana.

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