Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 231

“Abigail Zapata Monterrey”

Depois que os pais do Martim, a mãe do Emiliano e a Natália e o Mário saíram eu tive que encarar os outros Monterrey e o Emiliano. Eles não pareciam tão contentes quanto eu em ir para a minha casa.

- Posso falar, agora que os pais já não estão aqui? – O Emiliano pediu a palavra.

- Vá em frente. – O Martim concordou.

- Olha, Abi, você sabe que essa sua idéia de manter todo mundo grudado é exagerada, não sabe? – Ele perguntou e eu bufei. – Eu moro na mesma rua que vocês e o Mário já levou a Nat. Tenho certeza de que o Silas pode montar uma equipe de segurança para a minha casa também, assim a minha bruxinha e eu ficamos juntos.

- Mais uma que vai escapulir. – Eu bufei.

- Eu posso montar a equipe com certeza, tenho homens suficientes, mas a rebelde vai se comportar? – O Silas perguntou e eu quis rir, queria ver o Emiliano garantir isso.

- Ela nunca se comporta, Silas. E se o namorado dela fosse realista, ele saberia disso. – O Martim respondeu e encarou o Emiliano em desafio.

- Uma equipe de segurança maior então. – O Silas suspirou. – Eu posso fazer, Emiliano.

- Viu, ele pode! – O Emiliano estendeu a mão apontando o Silas enquanto nos encarava.

- Eu vou me comportar, Abi. – A Pilar garantiu e eu quis rir.

- Bruxinha, não promete o que você não pode cumprir! – O Emiliano sugeriu e até o Silas riu.

- Bom, já que o casalzinho sensação também vai debandar, Abi, é a nossa vez. – O Tomás liderou o motim dos rapazes. – O Max, o Nano e eu moramos no mesmo prédio, um andar inteirinho só pra gente, então eu acho que é seguro ficarmos juntos.

- É, Abi, olha bem, somos três marmanjos, e ainda teremos três seguranças, não tem como dar errado. – O Maximilian engrossou o coro. – E nós temos como instalar os seguranças lá tranquilamente.

- Minha nossa, aquilo vai ser transformado numa república, a Magda vai adorar! – Eu ri.

Os rapazes moravam no andar de cobertura de um prédio que tinha quatro apartamentos por andar e eles tinham reformado tudo para transformar em três apartamentos e cada um ocupar um, mas na verdade funcionava como um apartamento só e um estava sempre perambulando pelo apartamento do outro.

- Obrigado, irmãos! – O Martim respirou aliviado. – Viu, coelhinha, tudo organizado sem que a nossa casa vire um hotel.

- O que você acha, Silas? – Eu perguntei ao meu segurança de confiança e ele riu.

- Acho que não é dessa vez que você terá uma casa cheia de irmãos. – O Silas riu, ele me conhecia desde criança e sabia que eu sempre quis ter mais irmãos e uma casa cheia.

- Bando de estraga prazeres. – Eu reclamei e fiquei emburrada.

- Ih, Silas, uma confusão. O pintinho amarelinho se rebelou, mas eu vou deixar para ela mesma te contar os detalhes. – Eu falei.

- Ele a deixou sozinha? – Ele perguntou e eu fiz que sim. – Que coisa! Bom, vou ver como estão indo as coisas. Martim, será um prazer trabalhar pra você e parabéns por ter conquistado essa menina, ela é muito especial.

- Obrigado, Silas. Eu sei que ela é. – O Martim sorriu e apertou a mão do nosso novo chefe de segurança. – Está tudo bem, coelhinha? – Ele perguntou quando ficamos sozinhos na sala de reuniões.

- Ah, eu queria todo mundo lá em casa. – Eu reclamei e ele riu.

- Eu não sou suficiente pra você? – Ele brincou.

- Você é mais do que suficiente, seu bobo! – Eu ri e ele me puxou para mais perto.

- Eu estou preocupado, Abigail. – Ele falou bastante sério. – Por favor, me promete que vi fazer tudo o que o Silas disser. Eu preciso de você segura.

- Eu vou seguir todas as instruções, fica tranquilo. Mas eu também preciso de você seguro. – Eu pedi, sentindo um medo me apertar por dentro, quase como um pressentimento.

- Eu vou me cuidar, por você. – Ele garantiu. – Vamos pra casa? Eu quero te levar pra cama e fazer você contar.

- Ah, eu adoro contar! – Eu sorri para ele, me preparando para uma noite muito divertida.