Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 234

Resumo de Capítulo 234: Trato feito?: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 234: Trato feito? – Uma virada em Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

Capítulo 234: Trato feito? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

“Alice Borges”

Eu já estava cansada de ficar nesse lugar, ou eu ficava quieta dentro desse apartamentinho ou eu perambulava pelo bordel e ouvia gemidos, dia e noite. O pior é que nem aquele brinquedinho novo da minha mãe eu estava conseguindo ver e já estava entediada. Mas era melhor dar uma voltinha, era meio da tarde, o horário dos velhos tarados e eu sempre via algo engraçado nos quartos.

Mas quando eu cheguei ao salão, o irmão da minha mãe estava lá, com aquele Luiz, os dois estavam discutindo alguma coisa, mas o velho me viu e me chamou.

- Sobrinha, vem aqui! – Ele abriu aquele sorriso e eu me obriguei a sorrir também. – Vou comprar umas roupas pra você, sobrinha, umas mais sexys como as das meninas.

- Eu não sou uma puta desse bordel, titio! – Eu reclamei, aquelas roupas era horríveis.

- Não, por enquanto você é só a putinha do titio e vai ser pelo tempo que eu quiser. Foi o acordo que eu fiz com a sua mãe para não cortar a mão dela. – Ele riu. – Mas não confie muito, eu me canso rápido e quando eu me cansar, você vai precisar trabalhar, não esquece. – Ele avisou e eu quis matar aquele velho. – Mas hoje eu não tenho tempo pra você. Luiz, já que você vai à cidade amanhã, arruma umas roupas iguais as das meninas pra ela.

- Ai, titio, deixa eu ir com ele? Por favor! Eu fico tão entediada aqui. – Eu pedi, me fazendo de boazinha.

- Tudo bem, você pode ir. Mas se aprontar, sobrinha, eu não vou ter piedade. – Ele avisou. – Luiz, fica de olho nela, ela vai e volta com você.

O Luiz concordou e o velho saiu, então eu fui passear pelos corredores, queria saber por onde andava o brinquedinho da minha mãe. Mas o Luiz veio atrás de mim e me agarrou pelo braço, me puxando para o depósito de limpeza.

- Ai, Luiz! Que bruto! – Eu reclamei.

- Calada, piranha! – Ele colocou o dedo no meu rosto. – Agora me explica, o que tanto você quer na cidade?

- Credo, Luiz! Você é um grosso. – Eu reclamei.

- É, sou grosso, mas não sou idiota. O que você quer na cidade? – Ele insistiu.

- Eu quero encontrar uma pessoa. – Eu revelei.

- Ah, mas pode desistir. O titio não te quer conversando com ninguém da sua vidinha antiga. – Ele me avisou. – Ele sabe que você quer ir atrás do seu noivinho e ele não quer isso. Você agora é propriedade dele. Sua mãe te entregou.

- Minha mãe. Aquela vadia, entregou a própria filha para salvar a pele. – Eu reclamei.

- Luiz, eu só quero falar com uma pessoa. Você me deixa ligar pra ela e eu marco um encontro, você pode ficar perto de mim o tempo todo. – Eu propus.

- E o que eu ganho com isso? – Ele me encarou.

- Mas você e a minha mãe se merecem. – Eu reclamei.

- Eu faço o que você quer, mas você me dá o mesmo que dá pro titio. – Ele não me deixou escolha, se eu tivesse alguma ilusão de conseguir sair desse lugar, teria que ser com a ajuda desse estúpido.

- Tá bom. Vai lá no apartamento, leva o celular, eu faço a ligação e você ganha o seu pagamento. – Eu concordei e ele riu.

- Então sobe e me espera. – Ele confirmou e eu saí daquele cubículo e voltei para o apartamento.

Não demorou para o Luiz aparecer com o celular. Eu peguei e digitei o número que eu já tinha olhado na agenda.

- Alô? – Ela atendeu rápido.

- Malu? É a Alice, lembra de mim? – Eu perguntei contendo a voz, como se eu estivesse muito triste.

- Alice? – Ela parecia ter se esquecido.

- Agora o meu pagamento. – O Luiz sorriu.

- Antes uma nova oferta. – Eu respondi com um sorriso.

- Nem vem, vadia, nós combinamos e você fez a sua ligação. – Ele me segurou pelo pescoço.

- E eu vou pagar por isso. Mas, o que você está disposto a fazer para ter o que o titio tem sempre que quiser. – Eu perguntei e ele me olhou desconfiado.

- O que você está dizendo? – Ele perguntou afrouxando o aperto no meu pescoço.

- Luiz, você me ajuda e eu te ajudo. – Eu sugeri e ele pensou por um momento.

- O que eu preciso fazer? – Ele se interessou.

- Me levar com você sempre que for a cidade e deixar que eu faça as minhas coisas. E para amanhã eu preciso de cinco mil, mas é só pra fazer de conta que eu vou pagar. Depois que essa estúpida me contar o que eu preciso, nós podemos trazê-la para o titio. O que você acha? – Eu ofereci e ele analisou.

- Eu vou ter o que o titio tem sempre que eu quiser e ainda vou trazer uma garota nova pra casa? Isso vai deixar o titio feliz. – Ele sorriu. – Claro, a parte da garota, porque se ele souber que eu estou comendo o docinho dele, ele mata nós dois e j**a para os cachorros.

- Então não deixe que ele saiba. – Eu falei de forma provocante. – Temos um trato?

- Vamos ver, se depois desse pagamento eu achar que vale o risco, teremos um trato, então capricha, sobrinha! – Ele respondeu e riu.

Eu daria o meu melhor, porque eu precisava conseguir voltar para a vida do Martim!

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