Resumo do capítulo Capítulo 235: Vibração ruim do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 235: Vibração ruim, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Contrato para o caos: amor à primeira briga. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
“Maria Luiza Melo”
Eu estava atrasada para o meu encontro com aquela insuportável da Alice, não que eu me importasse, eu detestava aquela vaca, sempre tão esnobe, tão nariz empinado, se achava a dona da construtora. Porém, eu me importava com o dinheiro que iria tirar dela, com esse eu me importava muito, principalmente porque eu não estava conseguindo um trabalho e as coisas já estavam ficando ruins. Mas aquela porcaria de ônibus resolveu quebrar no meio do caminho e acabou me atrasando muito.
Eu estava prestes a atravessar a rua quando eu vi a Alice com um homem, não era o Estêvão, aquele idiota com quem ela fugiu, era um homem mais velho e os dois pareciam muito íntimos. Quem era aquele homem? Não gostei dele. Não é que ele fosse esquisito e nem nada, olhando assim parecia um homem comum, mas alguma coisa era estranha, como se eu sentisse uma vibração ruim vindo dele. Talvez eu devesse ir embora, mas era um bom dinheiro e eu estava precisando.
Eu decidi ir, era uma praça pública, o que poderia dar errado? Estava vazia, mas tinha carros passando na rua. Ah, talvez fosse só paranóia da minha cabeça. Eu atravessei a rua e parei em frente a ela. Ela ainda era bonita, mas não como antes, parecia um pouco desleixada, roupas de má qualidade, uma postura menos elegante. É, no fim das contas tinha sido bom para o Martim ser abandonado, porque eu tinha que admitir que a Abigail era linda, uma chata, mas era bonita.
- Ah, até que enfim! Demorou, hein, Malu! – A Alice já começou com aquele jeitinho dela, achando que mandava no mundo.
- Ah, pois é, Alice, eu ando de transporte público, sabe como é, o ônibus atrasa, quebra, às vezes nem passa. – Eu respondi tentando controlar a minha antipatia por ela.
- Ah, esqueci que você é pobre! – Eu preferi ignorar o comentário, ela não tinha mudado nada, continuava a mesma metida de sempre.
Eu dei uma olhada para o homem que estava com ela e senti um calafrio, o homem parecia me comer com os olhos. E aquela sensação que tive antes de atravessar a rua estava ali de novo. Se eu não precisasse tanto do dinheiro iria embora e deixaria essa metida se virar sozinha.
- Trouxe o meu dinheiro, Alice? – Eu perguntei querendo acabar com aquilo logo, nós duas nunca fomos amigas e nunca seríamos.
- Nossa, está precisando mesmo. – Ela estava debochando de mim. Eu quase disse que ela também parecia precisar tanto quanto eu, mas eu não ia cair naquelas provocações idiotas.
- Você quer as informações ou não? – Eu perguntei.
- Dá o dinheiro pra ela, Luiz. – Ela falou para o homem que me entregou um envelope, eu dei uma olhada rápida e coloquei na bolsa.
- O que você quer saber? – Eu perguntei.
- O que o Martim fez durante esse tempo todo? – Ela foi direto ao ponto principal.
- Ah, querida, o Martim, aquele gostoso, fodeu com a metade da cidade, talvez mais, e então se casou, com uma mulher linda, a arquiteta da construtora, a que substituiu a Mônica. E os dois vivem as mil maravilhas. – Eu sorri ao ver a cara dela se fechando em uma carranca. Aquilo me deu um prazer enorme.
- Como assim ele se casou? Quando? – Ela perguntou parecendo muito surpresa.
- Já tem um tempinho. Se casou, uma festinha íntima, só para a família e alguns amigos mais próximos, nem saiu na imprensa. – Eu respondi.
- Quem é essa mulher? Qual o nome dela? – A Alice estava com os olhos vermelhos de raiva.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...