Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 237

Resumo de Capítulo 237: Muito sono: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 237: Muito sono – Capítulo essencial de Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel

O capítulo Capítulo 237: Muito sono é um dos momentos mais intensos da obra Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrita por GoodNovel. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

“Abigail Zapata Monterrey”

Eu não estava me sentindo muito bem, talvez toda a tensão desde que a Cassandra apareceu por aqui com aquela notícia do Maurice estivesse se manifestando fisicamente. Ou talvez fosse só o fato de eu não ter dormido a noite toda, mas eu estava sentindo uma coisa tão esquisita, estava meio zonza, com o estômago revirado, tão indisposta.

- Abi, o que você tem? – A Pilar estava na minha sala e eu estava tentando me concentrar para explicar para ela sobre um projeto que estávamos recriando para um dos clientes que vieram da Lanoy.

- Estou um pouco indisposta, pipa. Acho que dormi pouco. – Eu bocejei e ela riu.

- E desde quando isso é problema pra você? Porque eu acho que desde que se casou com o meu irmão você dorme pouco. – Ela me fez rir e ela tinha razão, ser casada com o Martim tinha reduzido o meu sono pela metade.

- Ah, mas parece que o sono resolveu me cobrar. Podemos terminar isso depois? Eu acho que vou me deitar ali no sofá um pouco. – Eu sugeri, porque naquele momento o sofá era muito mais atrativo pra mim do que o trabalho.

- Abi, preciso de ajuda. – A Natália entrou em minha sala alvoroçada e eu vi o meu projeto soninho no sofá voando pela janela.

- O que foi, Nat? – Eu abaixei a minha cabeça na mesa para ouvi-la.

- O Mário. Quer dizer, não foi, né! Ele me instigou, me deixou curiosa, mas agora não quer, você sabe. – A Natália reclamou e eu comecei a rir.

- Espera, você, a quase virgem traumatizada, de repente está nesse alvoroço todo pra fazer sexo e o Mário, o pegador profissional que todos dizem que estava a cada dia com uma mulher não quer fazer sexo com você? É isso mesmo? – A Pilar colocou as coisas em palavras e começou a rir.

- Não tem graça, Pipa! – A Natália avisou a irmã. – Abi, me ajuda, ele quer esperar até o final de semana, mas está longe e depois de tanto que vocês falam que é o máximo eu estou ansiosa para tentar de novo.

- Minha nossa, eu estou com dó do Mário, nesse desespero que você está, você vai deixá-lo acabado. – A Pilar comentou, claramente de implicância com a irmã.

- Cala a boca, Pilar! – A Natália avisou. – Abi...

- O que aconteceu com o nosso acordo de puni-los por ficarem escutando atrás da porta? – Eu perguntei.

- Ai, Abi, nem você acreditou mesmo que nós conseguiríamos resistir a eles, né?! Olha pra você, completamente acabada, deve ter contado até o número trezentos e oitenta e sete mil quinhentos e sessenta e cinco. – A Pilar apontou e eu me perguntei que número era aquele.

- É, eu contei! – Eu sorri.

- Pois é, você contou, a Pipa contou, até a Magda contou e eu, a única coisa que eu contei, foram carneirinhos enquanto tentava dormir. – A Natália reclamou.

- Deveria ter contado paus! – A Pilar nos fez gargalhar, menos a Nat, que olhou enfurecida para a irmã por estar fazendo piadas.

- Se ela tivesse contado paus, Pipa, teria passado a noite em claro. – Eu não consegui morder a língua. – Agora me explica, que história é essa de que a Magda contou?

- Ah, vai me dizer que você não percebeu o sorriso gigante na cara dela? A pele viçosa e os olhos brilhantes? Sem contar que ela está cantarolando o dia todo. – A Pilar falou e eu a encarei.

- Você não vai arrancar nada, irmã, porque a língua do meu biscoitinho é tão boa quanto o resto. – A Pilar se meteu entre os dois e defendeu o namorado. – Agora me conta, biscoitinho, exatamente o que você falou para o Mário?

- Eu disse a ele para ir com calma, preparar uma noite especial e uma surpresa e que ele deveria passar uns dias só, você sabe, sem ir direto ao ponto. – O Emiliano contou.

- Você e a sua boca grande, Emiliano! Pois agora use essa sua língua habilidosa para convencer o Mário a ir mais depressa ou ele vai perder a chance e eu vou pra cama com o primeiro idiota que aparecer na minha frente. – A Natália avisou.

- Calma, Nat, não vamos surtar. Relaxa, curte as coisas, deixa o Mário ir no tempo dele. – O Emiliano sugeriu e a Natália quase torceu o pescoço dele.

- Tempo dele, Emiliano? No tempo dele eu vou acabar virando freira! – A Natália reclamou e eu estava rindo daquele circo. – Resolve isso, Emiliano, ou eu vou te infernizar tanto que você não vai conseguir usar essa sua língua habilidosa por muitas semanas. E nem outras coisinhas.

- Tá bom, Nat, eu vou ver o que posso fazer. – O Emiliano concordou e foi saindo da sala.

Eu me levantei e fui me deitar no sofá, eles que se resolvessem, eu precisava dormir e nem ligava que eles estivessem discutindo ali. Eu não sei quanto tempo eu dormi, só sei que acordei nos braços do Martim, ele estava me carregando para fora da construtora, seu paletó estava sobre mim e ele deu um beijo na minha testa.

- Ursinho, quantas horas? – Eu perguntei confusa.

- Três da tarde. Eu vou te levar pra casa, coelhinha, você precisa descansar. – Ele falou pra mim e me colocou no banco do carro.

Eu realmente estava cansada. Eu mal registrei que ele me carregou para dentro de casa, trocou a minha roupa e se deitou ao meu lado, eu só me aconcheguei nele e dormi satisfeita por ele estar me abraçando.

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