Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 239

Resumo de Capítulo 239: O primeiro abraço: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 239: O primeiro abraço de Contrato para o caos: amor à primeira briga

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“Abigail Zapata Monterrey”

Eu acordei bem cedinho, no dia anterior eu dormi a tarde inteira e à noite eu fui pra cama logo após o jantar e dormi a noite toda. Mas eu ainda me sentia cansada, talvez precisasse procurar um médico, poderia estar ficando doente.

- Minha coelhinha linda, bom dia! – O Martim me abraçou na cozinha e deu um beijo no meu pescoço.

- Bom dia, ursinho! – Eu me virei para dar um beijo na boca dele.

- Você está melhor? – Ele perguntou.

- Ainda estou me sentindo cansada. Acho que vou ao médico, pode ser alguma falta de vitamina ou alguma coisa assim. – Eu comentei.

- É, pode ser. – Ele me olhou de um jeito estranho, como se tivesse uma idéia do meu problema. – Você quer ficar em casa hoje e descansar mais um pouco?

- Não, eu tenho que trabalhar. E o Tony chega hoje, vai nos encontrar na construtora. – Eu o lembrei.

Nós fomos para o escritório e a Magda estava na recepção com aquele sorrisinho que eu sabia bem o motivo da existência, mas estava fingindo que ignorava completamente. Estranhamente eu estava gostando de ver a Magda sorrir para variar. E ela também estava se saindo muito bem no trabalho, os funcionários gostavam dela e ela ajudava em tudo o que podia, totalmente pro ativa aquela mulher e eu nem sabia.

No meio da tarde o Tony chegou, estava acompanhado do Sr. Nikos que parecia cansado e preocupado. Nós nos reunimos na sala de reuniões, além deles e de mim, o Martim e o Emiliano.

- Abi, você está bem? – O Tony me encarou.

- Estou, Tony, acho que é só toda a tensão dos últimos dias. – Eu expliquei e sorri.

- Bom, então se prepare porque vai ter muito mais. – O Tony não me animou muito. – O Maurice está foragido. A polícia não consegue encontrá-lo.

- Mas onde ele pode ter ido? O Maurice não tem muito a quem recorrer. – O Emiliano comentou.

- Deve estar enfiado com a nova amante. Mas nós já temos gente de confiança vigiando aquele lugar e procurando por ele, além da polícia. – O Sr. Nikos contou.

- A boa notícia é que a Mônica Vargas chegou hoje. Ela foi presa num paraíso fiscal. – O Tony sorriu.

- Mas isso é ótimo! Finalmente aquela mulher vai ter o que merece. – O Martim estava bem satisfeito com a prisão da Mônica e eu também.

- Querem saber o melhor? – O Tony perguntou. – Ela tomou do próprio veneno. Foi enganada por um golpista que roubou todo o dinheiro dela.

- Mas bem que dizem que aqui se faz aqui se paga! – Eu comentei.

- Exatamente, querida. A mãe dela foi solta, vai responder pelo uso de documento falso, mas a Mônica continua presa e com várias acusações de fraude, evasão de divisa, homicídio, por causa do prédio que desabou, entre outras coisas. – O Tony detalhou como tinha sido a prisão da Mônica e como seria encaminhado os processos aos quais ela responderia.

- Tony, e a Camila e a Letícia? Eu não consigo deixar de pensar nelas. – Eu estava há dias pensando naquelas duas.

- Não se preocupe, Abigail, elas estão bem. A Letícia conseguiu fugir e não vai ser encontrada. Eu me certifiquei disso e a Camila está protegida, assim que ela fizer o que tem que fazer, se quiser, eu a mandarei encontrar a amiga, ou a mandarei para onde ela quiser. – O Sr. Nikos acalmou a minha preocupação.

- Mas nós temos um problema, Abi. O Enrico. – O Tony capturou a minha atenção.

- Ai, não, o que o pintinho amarelinho aprontou agora, Tony? – Eu perguntei.

- Ele desapareceu. – O Tony falou de uma vez.

- Como assim? – Eu franzi as sobrancelhas.

- Ele não fugiu com a Letícia e disso nós temos certeza, ela foi sozinha. Mas ele desapareceu. A polícia encontrou o carro que ele estava alugando, com as malas dele dentro, perto de um restaurante muito discreto, num bairro mais afastado. Mas não temos nem sinal do Enrico. – O Tony contou.

- Não vou descansar até encontrá-lo, Magda, você tem a minha palavra. Mas você também precisa se preocupar com o pai dele, precisa estar segura. – O Tony a orientou.

- Aquele infeliz do Luiz não pode mais me atingir. – Ela olhou para o Tony. – Tem que haver algum jeito de colocá-lo na cadeia de novo.

- E tem. E o Nikos e eu vamos resolver isso. Mas até lá, você terá seguranças. – O Tony chamou o Silas e explicou a situação.

O Silas rapidamente providenciou os seguranças para a Magda, isso me tranquilizou. Ela estava segurando a minha mão, mesmo depois de termos soltado o nosso abraço. Mas ela levou um susto quando a porta foi aberta com um baque. O Tomás entrou e se ajoelhou ao lado dela, segurando sua outra mão e a olhando nos olhos.

- Como você está, Mag? – Ele perguntou baixo e com carinho.

- Eu vou ficar bem. – Ela respondeu com um fio de voz. – Como você...?

- O Martim me avisou. – Ele explicou e eu olhei para o Martim e falei obrigada, sem emitir som. O Tomás era o que a Magda precisava naquele momento.

- Magda pode ir pra casa descansar, eu sei que as notícias não foram fáceis. – Eu a liberei e ela me olhou com um sorriso grato.

- Não, eu quero ficar até o fim do dia e ocupar meus pensamentos. – Ela afirmou e eu concordei com um aceno de cabeça.

Quando o Tomás e ela saíram da sala, o Tony segurou a minha mão com um sorriso.

- Que bom que vocês estão se entendendo. E que ela encontrou algo especial aqui. O que você me pediu está feito, mas você não pode tocar até receber a herança. Quanto a pensão dela... – O Tony nem precisou falar.

- Fica intocada, Tony. Ela tem direito a essa pensão enquanto viver. – Eu respondi.

Eu já tinha tomado a decisão, mesmo ainda não sabendo e não entendendo muita coisa. Mas eu já tinha entendido que ser casada com o meu pai não tinha sido fácil para ela e ele não tinha o direito de nos manipular depois de morto. O Tony sorriu e acenou com a cabeça, eu sabia que ele estava satisfeito com a minha decisão.

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