Resumo do capítulo Capítulo 256: Plano de vingança do livro Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 256: Plano de vingança, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Contrato para o caos: amor à primeira briga. Com a escrita envolvente de GoodNovel, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.
“Enrico Mendonça”
Já tinha dias que o velho havia dito que eu faria parte da equipe pessoal dele, mas até agora eu continuava trancado nesse quarto e o meu camarada vinha me visitar todos os dias e cada dia com uma novidade. Ele dizia que estava aproveitando que o velho o deixava vir me ver, já que tinha acreditado que estávamos namorando, para me preparar, porque no dia que o velho viesse ele ia querer ver que eu gostava mesmo da fruta.
Eu até gostava do meu camarada, ele estava me ajudando, desde que começou a me visitar ele trazia tudo o que eu pedia, umas comidinhas boas, uns chocolates. E ninguém mais me incomodava, nem a tal da Rainha, que desde o dia do Madeira eu não via. A filha dela também sumiu e eu estava achando até muito bom porque aquela família era problemática.
Mas o Senhor, ah, ele se arrependeria de ter cruzado o meu caminho. Eu estava ganhando a confiança do meu camarada, que estava me dando muitas informações, ele também não gostava muito do Senhor e me contou que o Luiz odiava o Senhor, mas era fiel porque era como um cachorro preso a uma corrente, não conseguia ir a lugar nenhum.
Então eu me faria de resignado, faria aquele cretino pensar que eu estava domesticado e na primeira oportunidade que eu tivesse eu acabaria com ele, eu o torturaria, como ele tem feito comigo, e depois o mataria, olhando nos olhos dele para que ele soubesse que eu tinha cumprido a promessa que eu fiz quando ainda era moleque e ele fez aquilo comigo e depois ameaçou me matar se eu contasse para a minha mãe.
- Ai, mas tem que ter paciência, tem que ter paciência! – Eu falei em voz alta, ultimamente estava repetindo isso para mim mesmo como um mantra.
- Tem alguém aí? – Eu escutei a voz de uma mulher chamar através da parede e eu caminhei em direção ao som.
- Quem está aí? – Eu perguntei.
- Você foi sequestrado também? – A voz perguntou.
- É, pior que fui! – Eu bufei. – Quem é você? Como veio parar aqui?
- Meu nome é Maria Luiza. Me sequestraram e me trancaram. Eu estava num quartinho nojento uns dois ou três andares abaixo, não sei direito, eu estava vendada quando me trouxeram para esse quarto hoje. Quem é você? – A moça parecia querer conversar.
- Eu me chamo Enrico. Te deixaram tomar banho e te deram uma roupa? – Eu perguntei e me encostei na parede.
- Isso mesmo, uma roupa que parece de prostituta. Eu estava fedendo, dias sem tomar banho e eles estão me dando o mínimo de água e comida. Eu não entendo o que eles querem? – Ela parecia estar chorando.
- O que eu sei é que isso aqui é um bordel e parece que você agora é uma das putas da casa. – Eu contei.
- Puta? Eu não sou uma piranha! Eu não vou ficar aqui. – Ela se desesperou.
- Moça, você não tem escolha. Se você não se comportar eles vão te castigar e até te matar. – Eu contei.
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