Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 255

Resumo de Capítulo 255: A identificação: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 255: A identificação – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel

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“Antônio Guerreiro”

O Nikos me ligou avisando que a madre do tal convento onde a moça estava escondida tinha dito que poderíamos ir até lá. Então eu me encontrei com ele no heliponto. Eu estava ansioso para colocar fim a esse assunto, porque se nossas suspeitas se confirmassem eu teria um problema bem grande nas mãos. A madre nos recebeu com bastante tranquilidade, era uma mulher com mais de sessenta anos, mas parecia muito vigorosa e boa.

- Madre, como a irmãzinha que eu trouxe está? – O Nikos perguntou sorridente.

- Ai, Sr. Nikos, vou ser muito franca com o senhor, eu cometi um erro grave. – A irmã parecia lamentar.

- O que aconteceu, madre? – O Nikos perguntou.

- Eu designei a irmã Rosa para ser a irmã formadora da noviça Maria Santa e a irmã Rosa é um tanto feliz demais. – A Madre parecia não saber como explicar o que estava acontecendo.

- E qual o problema em ser feliz demais, madre? – Eu perguntei interessado.

- Em um convento, meu senhor, é um grande problema! A irmã Rosa é extremamente efusiva, fala muito, canta demais e agora que se juntou com a noviça Maria Santa elas estão transformando o meu convento num lugar de entretenimento. – A madre parecia chateada.

- Acho que eu ainda não entendi, madre. – Foi a vez do Nikos perguntar.

- As duas se tornaram inseparáveis, andam pelo convento cantando o dia todo, agitam tudo por aqui, conversam o tempo todo. Agora inventaram um teatro de bonecos no muro do convento, para entreter as crianças que passam por aqui e um concurso de canto entre as irmãs. – A madre balançou a cabeça. – Nem a irmã Edwiges é a mesma mais. Elas desencaminharam a irmã Edwiges.

- E quem é a irmã Edwiges, madre? – Eu fiquei curioso, imaginei que fosse uma jovem freira virtuosa.

- Ela é a freira mais velha do convento! Antes dormia a maior parte do tempo, agora faz o burro no teatro de bonecos e está participando do concurso de canto. E o senhor acha que ela escolheu cantar “Ave Maria”? Não, irmã Edwiges vai cantar “Erguei as mãos”, eu nem sabia que a irmã Edwiges ainda erguia as mãos. – A madre estava mesmo parecendo cansada.

- Mas, esse teatro e esse concurso, são sobre coisas mundanas? – Eu achei interessante e talvez eu até me preocupasse que a moça que estava escondida ali corrompesse a ordem das irmãs e transformasse o lugar no “convento das freiras assanhadas”.

- Não, o teatro é sobre passagens bíblicas e as músicas são todas religiosas, mas é muita agitação, meu senhor, tudo muito extrovertido. Olha, eu vou ser sincera, essas duas vão me enlouquecer. – A Madre desabafou, nos fazendo rir.

- Nós não queremos isso, Madre. Mas onde está a irmãzinha? – O Nikos mal fechou a boca e uma batida na porta acompanhada de risadas ecoou.

- Entre! Aí está! – A madre apontou para a moça que tinha as faces coradas e tentava controlar a respiração. – Estava correndo pelos corredores de novo, Maria Santa.

- Madre, desculpa, mas nós estávamos no muro. – Ela sorriu e eu observei a moça em minha frente, vestida com o uniforme da ordem, sem maquiagem e com os cabelos escondidos sob o véu. – Sr. Nikos! Que bom vê-lo. Como o senhor está?

- Eu estou bem, querida, e você? – O Nikos a abraçou como um pai.

- Muito bem, Sr. Nikos, eu estou muito feliz aqui. – Ela sorria efusivamente e realmente parecia, como a madre disse, um tanto feliz demais.

- Não disse?! – A Madre balançou a cabeça e foi em direção a porta. – Vou deixá-los conversar.

- Sr. Nikos, o senhor acha que tem alguma chance da madre me deixar ficar por aqui depois que isso tudo acabar? – A Camila perguntou assim que a madre saiu e o Nikos riu.

- Olha, Sr. Nikos, se o senhor me pedir sim, porque o senhor foi bom comigo, mas eu tenho medo deles. – Ela foi honesta.

- Eu entendo, querida. – O Nikos me olhou, eu sabia que ele não queria colocá-la em perigo.

- Vamos tentar acabar com eles sem que você precise testemunhar, Camila. – Eu falei com um sorriso. – Mas preciso que você me dê todas as informações que tiver sobre o esquema.

- Tudo bem! – Ela concordou e começou a falar, ela contou coisas horríveis, os rituais de tortura que faziam, as coisas que as garotas eram obrigadas a fazer, como elas iam parar lá. Era tudo um horror. Quando ela terminou eu a agradeci.

- Sr. Nikos, e a Letícia? – Ela perguntou.

- Ela é mais esperta do que você pensava. Conseguiu fugir. Eu a encontrei, mas ela não sabe de mim, estou mantendo alguém de olho, mas parece que ela não corre nenhum risco. Eu consegui encobrir o único rastro que ela deixou. Mas você vai gostar de saber que ela deixou o marido. – O Nikos contou e eu vi o alívio no rosto da Camila.

- É mesmo? Ela se deu conta de que ele era um traste? – A Camila perguntou.

- Sim, bem a tempo, ele tentou entregá-la para aquelas pessoas. Mas agora ele está desaparecido. – O Nikos contou.

- Se ele entrou em contato com eles, ou ele está morto ou está preso naquele lugar. – A Camila confirmou as nossas suspeitas. – Eles não o deixariam ir embora. Sabe o que é engraçado, eu não gostei dele de início, porque eu achei ele tão parecido com o Luiz, ficava me lembrando aquele homem horrível.

O Nikos e eu nos entreolhamos, mas não dissemos nada para a Camila, quanto menos ela soubesse à partir dali seria melhor para ela. Nós nos despedimos dela e o Nikos prometeu visitá-la outra vez em breve, ela havia se apegado a ele como um salvador. Durante a viagem de volta eu fiquei pensando sobre o que deveria contar para a Abigail e a Magda. Quando elas soubessem de todo aquele esquema criminoso ficariam preocupadas.

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