Resumo do capítulo Capítulo 28: Confissão de Contrato para o caos: amor à primeira briga
Neste capítulo de destaque do romance Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
“Abigail Zapata”
O Martim era uma caixinha de surpresas. Além de ter uma casa linda, ele ainda sabia cozinha. Bem, pelo menos fazia uma omelete divina. Mas ele era, em essência, um grosseirão depravado. É claro que ele tinha um corpo perfeito e que me deixou bem animada na noite anterior, mas eu não ia passar esse recibo pra ele. Então eu disfarcei logo, só não esperava pela reação dele.
Ele estava entre as minhas pernas e esfregava o seu membro duro como pedra em mim. Aquilo era íntimo demais e me deixou com calor demais.
- Me diz, insuportável, foi isso que você notou? – Ele estava olhando nos meus olhos, agarrado a minha cintura.
- Martim! – Eu falei em tom de advertência.
- Não adianta negar, insuportável. Eu também notei essas suas bochechas coradas e senti o calor escaldante entre as suas pernas, mesmo tendo camadas de roupas entre nós. E eu senti como as suas mãozinhas gananciosas se enchiam com o meu corpo.
Ele levou uma das mãos a minha orelha, afastou o cabelo, deixando os nós dos dedos resvalarem na minha orelha e depois se abaixou e deu um beijo ali.
- Me diz, Abigail, quer tirar isso do caminho de uma vez?
- I-isso? Is-so o quê? – Eu estava fazendo um esforço enorme para me controlar, mas parecia não estar adiantando muito.
- Esse tesão, Abigail! – Ele continuava falando baixo em meu ouvido. – Quer transar comigo logo ou vai continuar reprimindo essa tensão sexual?
- Seu idiota! Você é o próprio demônio, Martim! – Eu reuni toda a força que tinha e tentei empurrá-lo, mas ele não se moveu, apenas riu.
- Eu acho, coelhinha, que nós deveríamos resolver isso logo, transar a noite toda e amanhã estaremos com a mente limpa e clara para avançar com o nosso objetivo. – Ele usou o apelido ridículo que havia me dado e pronunciou cada sílaba lentamente.
- Sabe quando isso vai acontecer? Nunca! – Eu consegui empurrá-lo e ele voltou a se sentar, rindo de mim. – Até parece que eu iria pra cama com um demônio como você!
- Ah, qual é, Abigail, não seja puritana! Queime no inferno por uma noite, acho que você vai gostar. – Ele riu outra vez. – A menos que você esteja se guardando para o Emili... nããããooo!
Ele se virou pra mim com a surpresa da sua constatação estampada na cara. Eu queria me enfiar em um buraco e desaparecer. Como esse demônio poderia me ler assim, tão facilmente?
- Nem todo mundo é depravado como você! – Eu respondi irritada por ele ter descoberto o meu segredo.
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