Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 281

“Ignácio”

Quando o Martim voltou da praia namorando a Abigail ele me confidenciou que nunca havia sentido as emoções que ela despertou nele. Ele falou sobre um beijo perfeito, onde os lábios se encaixavam como se tivessem sido feitos sob medida um para o outro. Eu sabia que ele estava apaixonado, pela forma como ele falava dela, o brilho nos olhos e por aquela idéia de beijo perfeito e único onde lábios pareciam chave e fechadura e só existisse um encaixe que deslizasse perfeitamente e todo o resto fosse apenas um substituto funcional, uma solução improvisada de baixa qualidade. Parecia fantástico, até agora.

A Cassandra me fez entender exatamente o que o Martim quis dizer com beijo perfeito. No momento em que meus lábios tocaram os dela eu senti a conexão, a emoção, o que significava ser único. Nossas bocas eram perfeitas juntas e a minha boca não queria deixar a dela. A ansiedade cresceu dentro de mim como um desejo quase irrefreável de tocá-la e de beijar cada parte do seu corpo. Mas eu não queria ir rápido demais. Eu não queria assustá-la.

Mas não tardou para que eu entendesse que eu não tinha tanto controle assim. Assim que ela levou a taça à boca e sorveu o vinho, eu me senti desesperado para sentir o gosto da bebida na boca dela. Eu deixei a minha taça de lado e juntei os nossos lábios mais uma vez. O que era só uma provinha se tornou bem mais. Eu interrompi o contato dos nossos lábios apenas para tirar a taça das suas mãos e colocá-la sobre a mesa, voltando para ela em seguida e a apertando contra o meu peito.

Ela correspondeu ao beijo com a mesma ansiedade que eu. Suas mãos tocavam a minha nuca de maneira tão gostosa que me deixavam a beira de perder o pouco controle que eu tinha para não me deitar sobre ela e deixar que minhas mãos e meu corpo a adorassem.

Mas a Cassandra pareceu não se importar em deixar as coisas fluírem e de forma surpreendente ela girou e se sentou em meu colo, me prendendo em seus braços e em seu beijo. O vinho já havia sido esquecido e a linda mulher sobre mim era puro desejo e acendeu um pavio em meu corpo que me fez queimar de desejo por ela.

- Meu sol, não dá pra me controlar mais, eu quero tocar você. – Eu estava pedindo a permissão dela para tocar o seu corpo, porque eu sabia o que ela havia vivido naquele casamento abusivo, eu sabia como aquele canalha a havia quebrado de muitas formas e eu queria que ela se sentisse segura comigo.

- Não precisa se controlar, Ignácio, por favor, eu quero. – Ela pediu e eu senti uma onda de ansiedade crescer dentro de mim, prestes a derrubar tudo quando eu a tocasse.

Eu continuei a beijá-la, enquanto minhas mãos desceram da sua cintura pelo seu quadril e tocaram suas coxas, onde o tecido do vestido havia subido quando ela se sentou em meu colo. Sua pele era tão macia, tão suave. Eu estava me tornando um homem ganancioso, porque eu queria mais. Então minhas mãos passaram por baixo do tecido do vestido e o subiram mais e mais, até que ele estivesse enrolado em seu quadril.

Nós precisamos de ar, nossos lábios deram uma trégua e eu aproveitei para olhar para ela, olhei o seu rosto e ergui a minha mão direita para tocar em sua bochecha, seus olhos se fecharam ao meu toque e eu desci a minha mão lentamente pelo seu pescoço, passando pelo seu colo e pairando sobre o seu seio. Eu toquei um deles e ele encheu a minha mão, seu mamilo enrijeceu sob o tecido e eu queria senti-lo sem o tecido.

Minha mão passeou para o outro seio e se enfiou sob o decote, tocando a carne macia e sentindo o seu mamilo enrijecer em meus dedos. Ela ofegou, com os olhos fechados e empurrou o seio em minha mão que o massageou. Era perfeito, a pele, o tamanho, a resposta ao meu toque era tão sensível. E eu queria colocar a minha boca sobre eles, mas eu respirei fundo, eu faria tudo bem devagar, para que ela sentisse a sensação de ser adorada por um homem.

Eu retirei a mão do seu decote devagar e rocei o meu nariz entre os seus seios, sentindo o cheiro inebriante da sua pele. Minhas mãos desceram por sua cintura, sentindo a curva que havia me chamado a atenção, a ondulação até o seu quadril, até que repousaram de novo sobre suas coxas e começaram a subir novamente por aquelas coxas deliciosamente generosas, enquanto eu tomei novamente os seus lábios nos meus.

- Pra quê trancar a porta, Ignácio? Aaah! Cara... – Eu ouvi a voz exasperada do meu irmão e a Cassandra levou um susto tão grande que quase caiu do meu colo, mas eu a segurei a tempo e virei o meu rosto para a porta vendo o meu irmão de costas. – Você deveria colocar um aviso na porta, Ignácio!

- Calma, solzinho. É só o inconveniente do meu irmão e eu não sei o que ele está xeretando aqui. – Eu a acalmei e a ajudei a descer do meu colo e arrumar o vestido no lugar.

- Posso me virar? – O Maximilian perguntou.

- Você nem deveria estar aqui! – Eu respondi. – Aliás, como você entrou? – Ele ergueu uma chave para responder a minha pergunta. – Desde quando você tem a chave do meu apartamento?

Capítulo 281: Perca o controle 1

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