Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 317

“Mário Bianchi”

Eu estava olhando aqueles olhos verdes, em busca da resposta, em busca de um sinal, algo que indicasse que ela me perdoaria, que eu tinha uma chance. Eu apostei que ela iria querer enfrentar aquela mulher comigo porque a Natália apoiava as pessoas, mas eu queria saber se depois de tudo isso, ela ainda iria querer estar comigo.

- Não, você não está errado, Mário. Se você tivesse me contado antes, eu ia querer te acompanhar e te apoiar, porque eu posso lidar com uma mãe manipuladora, egoísta e sem sentimentos. Mas eu também ia querer estar ao seu lado para te apoiar, porque eu me apaixonei por você e já faz muito tempo. – Ela revelou e eu abri um sorriso grande.

- Você se apaixonou por mim? – Eu estava sorrindo como um bobo, não conseguia controlar.

- Ah, claro, você não sabia, o rei das mulheres, cheio de experiência, quer me convencer que não percebeu que eu me apaixonei? – Ela me olhou um tanto aborrecida.

- Eu não sou o rei das mulheres. – Eu a encarei. – Eu quero ser apenas o seu escravo, para tudo o que você quiser. Me perdoa, minha boneca, me dá outra chance. – Eu coloquei as nossas taças sobre a mesinha, segurei a sua mão e coloquei sobre o meu peito. – Sente, meu coração batendo por você? Eu te amo, Natália! Eu te amei desde o momento em que a Pilar começou a me contar coisas sobre você e eu desejei te conhecer. E depois que eu te vi pela primeira vez você não saiu mais daqui, do meu coração. Eu fui seu amigo, porque você queria um amigo, e quando você me contou sobre a sua primeira vez eu quis ser o seu primeiro de verdade, te mostrar como era bom, pra você me querer mais do que como amigo. Mas eu meti os pés pelas mãos e foi naquela noite, com você dormindo nos meus braços, sem que eu tivesse sequer te beijado ainda, que eu me dei conta de que eu estava apaixonado. E no dia em que nós fizemos amor sobre a mesa de jantar, nossa! Ali eu entendi que era muito mais do que paixão, ali eu entendi que o que eu estava sentindo era amor.

- Quando eu te contei sobre a minha primeira vez, eu já te queria mais do que como amigo, Mário. Eu só não sabia que você me queria e eu fiquei muito insegura. Mas depois você foi preparando cada detalhe, tornando cada momento ao seu lado especial. E quando você fez amor comigo pela primeira vez eu soube que eu já te amava. – Ela estava com os olhos marejados e as mãos trêmulas.

- Minha boneca, eu te amo! Eu vou passar a vida te provando isso. – Eu a puxei para o meu colo e ela veio de bom grado.

Eu a beijei e fui beijado com amor, com saudade. Eu conheci a delícia do beijo de reconciliação e agora eu ia conhecer o sexo de reconciliação que eu já tinha tanto ouvido falar, mas nunca experimentei.

- Eu deveria te levar pra cama e fazer amor com você, suave e romântico, falando coisas bonitas no seu ouvido. – Eu falei enquanto meus lábios tocavam o seu pescoço.

- Mas isso não seria nós. – Ela sussurrou se mexendo no meu colo.

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