Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 320

“Cassandra Nomikos”

O Ignácio era tão ordenado e metódico que eu podia imaginá-lo dobrando as roupas antes de me levar pra cama e não deixando nada jogado ou amontoado. Ele me abraçou por trás e me levou pelo corredor, dando beijos em meu pescoço.

O quarto dele decorado em tons terrosos e quentes me surpreendeu, eu esperava cores mais frias. Era bonito, tinha uma cama enorme com muitos travesseiros e um painel de madeira atrás da cama. Uma decoração harmoniosa combinando poltrona, mesinhas de cabeceira e objetos modernos. No chão havia um tapete de cor sólida e na parede de vidro, que se abria para uma sacada, cortinas grandes e cheias de tecido caíam do teto ao chão. Era acolhedor e aconchegante.

- Você está bem? – Ele perguntou no meu ouvido delicadamente.

- Um pouco nervosa. – Eu confessei e me virei em seus braços para encará-lo.

- É? – Ele passou a mão eu meu cabelo, colocando uma mexa atrás da minha orelha. – Não fica não. – Ele me deu um beijinho nos lábios. – Eu prometo que vou ser gentil. Mas eu quero tanto você, Cassandra!

- Como um homem como você pode me querer, Ignácio? Eu sou tão...

- Não se atreva! – Ele colocou um dedo em meus lábios delicadamente. – Não se menospreze. Não continue se maltratando. Você é linda, Cassandra, a mulher mais linda que eu já vi. Como eu não ia querer você? Como eu não ia me apaixonar por você? Impossível! Eu estou apaixonado! Deixa eu te amar?

Ele era tão doce e romântico, era impossível resistir e eu nem queria. Eu também estava apaixonada por ele, perdidamente apaixonada. Ele se aproximou, me abraçou e me beijou, um beijo longo e sedutor, eu tive certeza de que era um beijo apaixonado porque eu nunca tinha sido beijada daquela forma, não até ele me beijar, porque ele me beijava daquela forma, como se dependesse dos meus beijos para viver.

Minhas pernas estavam bambas com aquele beijo de lábios quentes e úmidos sobre os meus ansiosos e trêmulos. E quando ele interrompeu o beijo, foi apenas para abrir o laço que mantinha o meu vestido envelope fechado, sem pressa, bem devagar e olhando nos meus olhos, com um sorriso doce nos lábios, ele desfez o laço e deixou que as duas partes do vestido caíssem nas laterais do meu corpo.

Ele ergueu as mãos até a gola do vestido e foi tirando devagar do meu corpo, enquanto descia os seus olhos para ver o meu corpo ser revelado. Seus olhos brilhavam cada vez mais, à medida que o tecido escorregava do meu corpo, indo parar no chão.

- Você é tão linda! Com todas essas curvas insinuantes. – Ele traçou a lateral da minha cintura com as mãos. – Seus seios perfeitamente cheios e atrevidos no decote são uma tentação das mais difíceis de resistir. – Ele ergueu as mãos e passou as pontas dos dedos sobre o topo dos meus seios, onde a renda não cobria. – Suas mãos desfilaram preguiçosamente para as minhas costas e abriram o fecho do meu sutiã. – Posso? – Ele pediu permissão antes de soltar a peça e tirá-la delicadamente do meu corpo.

Eu me senti tímida como uma jovenzinha inexperiente e controlei o impulso de me cobrir. Mas ele me olhava com admiração e com algo mais que eu nunca senti nenhum homem ter por mim, ele me olhava com desejo. As pontas dos seus dedos voltaram a tocar o topo dos meus seios e deslizaram devagar até os mamilos que, ao serem tocados, enviaram um aviso por todo o meu corpo, como se ligasse todas as terminações nervosas.

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