“Ignácio Monterrey”
O sol estava alto no céu quando eu acordei, mas a Cassandra não estava na cama. Eu olhei em volta e vi minhas roupas organizadas sobre a poltrona no canto e o vestido dela estava aberto sobre o encosto. Ela não tinha ido embora, eu podia sorrir. Eu fui ao banheiro rapidamente e, depois de vestir a minha cueca, eu fui procurá-la pelo apartamento e a encontrei na cozinha colocando o café sobre o balcão, usando nada mais que a minha camisa, que ficava linda nela. Eu a abracei por trás, a surpreendendo, e ela se virou para me beijar.
- Bom dia, solzinho! – Eu falei, com meus lábios sentindo o gosto bom dos dela.
- Bom dia, meu céu! – Ela respondeu toda carinhosa, passando as mãos pelas minhas costas quando me abraçou, me deixando arrepiado com o seu toque quente e gostoso.
- Você acordou cedo. – Eu falei enquanto abria mais um botão da camisa, dava um beijo no alto do seu seio e arrastava a minha língua pela sua pele enquanto meus braços apertavam sua cintura e minha mão escorregava para a sua bunda firme. – Hum, você é tão gostosa!
- Você gosta? – Ela perguntou surpresa e eu fiz que sim com a cabeça enquanto chupava a sua pele deliciosa e macia. – Eu acho que eu estou cheia de energia essa manhã, dormi tão bem. – Ela respondeu com um sorriso.
- Deveria ter me acordado, eu já poderia ter te ajudado a gastar essa energia. E se você dormiu bem eu fiz alguma coisa errada essa noite. – Eu respondi e a prendi contra o balcão da cozinha, passando a mão na pele da sua coxa. Ela riu.
- Você não fez nada errado e pode me ajudar a gastar essa energia agora. – Ela passou a mão no meu peito e meu corpo todo estava acordado para ela.
- Posso e vou! Talvez eu tenha sido cuidadoso demais essa noite. Agora você vai ter que passar o dia aqui para que eu possa me redimir. – Eu a coloquei sobre o balcão da cozinha, a surpreendendo, e comecei a abrir os botões da camisa, mas só o suficiente para que seus seios ficassem à mostra. – Você é tão linda!
- O dia todo? – Ela perguntou de olhos fechados.
- E a noite também! Talvez eu te leve pra casa na segunda de manhã. Mas é só um talvez. – Eu sugeri e ela deu uma risadinha enquanto minhas mãos deslizaram por sua pele.
- Você me quer aqui o final de semana inteiro, talvez mais? Vai se cansar de mim muito rápido assim. – Ela sugeriu, me fazendo rir.
- Impossível eu me cansar de você, porque você é uma delícia e eu... aaahhh, Cassandra! – Eu beijei a sua boca, estava tentando ser gentil e romântico, mas o fio que me segurava não aguentaria para sempre. Eu queria dar a ela amor, romance, cuidado, gentileza, mas eu também queria provar todo o seu corpo sem me preocupar em me conter tanto, eu queria dar a ela sexo quente e safado, tesão e orgasmos. – As coisas que eu quero fazer com você... – Eu sussurrei em seus lábios.
- Você ainda não fez? – Ela perguntou, enquanto a minha boca vagava pela linha do seu maxilar.
- Não, ainda não. – Eu respirei fundo, beijando o seu pescoço, me embriagando com o seu perfume.
- Então faça! Para de pensar tanto. Eu sei que você não vai me machucar. – Ela sussurrou no meu ouvido, como se lesse os meus pensamentos.
- Não, eu não vou te machucar. – Eu ergui os meus olhos para olhar diretamente nos dela.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...