Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 337

“Abigail Zapata Monterrey”

Dois dias de casa cheia, isso era bom demais! Eles podiam até ter dormido aqui, ia ser tão bom acordar e ver todo mundo naquela bagunça para o café da manhã. Eu estava tão animada que acordei bem cedo e corri para a cozinha, mas a Seraphina já estava lá quando eu entrei e nós acabamos preparando o café da manhã juntas.

- Coelhinha, quanto empolgação. – O Martim entrou na cozinha e me abraçou no momento em que eu estava rindo da Seraphina me dizendo que eu nem precisava sonhar em colocar os pés na cozinha enquanto ela preparava o almoço.

- Ursinho, meu lindo! Vamos ter casa cheia de novo! – Eu o abracei.

- De novo, Phina! Eu tenho saudade de quando éramos só nós três e você, Phina? – O Martim brincou, mas perdeu a batalha.

- Eu gosto da casa cheia, porque mesmo sendo mais bocas para alimentar, no fim todo mundo me ajuda. E eu gosto da alegria que seus irmãos trazem. Eu não gostava quando você se trancava nessa casa se escondendo de todo mundo, geralmente acordando de ressaca e mau humorado. Mas isso mudou desde que a coelhinha chegou. – A Seraphina sorriu e o Martim olhou sério pra ela.

- Só eu a chamo de coelhinha, Phina! – Ele brincou com ela que riu.

A nossa família logo começou a chegar e foi se sentando em torno da mesa e as conversar foram ficando cada vez mais animadas. Para a minha total surpresa os últimos a chegar não foram o Maximilian e a Sofia, mas sim o Ignácio e a Cassandra.

- Logo você está atrasado, Ignácio? – Eu olhei para ele que deu um sorrisinho desconcertado.

- Me desculpe, Abi, mas hoje é domingo. – Ele me deu uma piscadinha e eu sabia bem que o dia da semana não tinha nada a ver com o atraso.

- Bom, já que estão todos aqui, eu vou começar pelo mais grave. – O Antônio começou a falar assim que o Ignácio e a Cassandra se sentaram. – Silas, você disse que deixaria dois homens encarregados de cuidar da Pilar Monterrey, não é isso?

- Exatamente, Antônio, tem dois homens de olho nela. – O Silas confirmou.

- Ah, que ótimo! Então acho melhor você colocar quatro. – O Antônio sugeriu e todos olharam para a Pilar, que pela cara estava bastante culpada e a essa altura todo mundo já tinha deduzido que ela estava escapando da segurança.

- Eu não acredito que você fez isso comigo, menina, você prometeu... – O Silas olhou para a Pilar desconsolado.

- Silas... Silas, calma. – A Pilar falou calmamente. – Eu não fiz nada demais.

- Nada demais... bruxinha, o que foi que você fez? – O Emiliano olhou para a Pilar que deu de ombros.

- Gente, eu não fiz nada! – A Pilar teve a cara de pau de manter aquele arzinho de inocente. – Olha, vou explicar o que acontece de vez em quando...

- De vez em quando... quando é de vez em quando, Pilar? – Foi a vez do Martim perguntar.

- Só quando eu vou a cafeteria. – Ela falou como se não fosse nada demais.

- Ai, nossa, você vai a cafeteria todos os dias, duas vezes ao dia! – O Emiliano bufou.

- Ai, biscoitinho, quem te ouve falar pensa que é o apocalipse chegando! – A Pilar o recriminou e ele olhou para ela e respirou fundo para não perder a paciência.

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