“Abigail Zapata Monterrey”
Apesar da tensão que nos reuniu, ninguém ali deixou o nervosismo tomar conta, estávamos bem e compartilhando o domingo em família. A Magda estava tão feliz com o filho de volta e pelo visto estava se dando as mil maravilhas com o Thierry, mas ele era tão fofo! Contudo, após o almoço as notícias chegaram e pela cara do Antônio não eram tão boas assim.
- Fala logo, Tony, eu estou nervosa! – Eu pedi e ele deu aquele sorrisinho como se dissesse “calma”.
- A notícia é boa, mas ainda não acabou esse pesadelo, querida. – O Antônio contou. – A polícia prendeu o tal Paco e resgatou a garota que ele estava mantendo presa, coitada, parece que está muito nervosa. O Paco confirmou que estava escondendo o Maurice, mas eles ainda não o encontraram.
- Não é possível! Parece que nós nunca vamos nos livrar desse lunático. – O Martim praguejou ao meu lado.
- É, o Maurice realmente está tendo sorte. – O Antônio comentou. – Parece que quando a polícia chegou ele tinha saído. Eles esperaram por bastante tempo, mas ele não apareceu. O delegado deixou policiais no local, mas ele acha que o Maurice os viu chegar e não vai voltar lá. De toda forma o policiamento no entorno da construtora foi reforçado e eu preciso contar com vocês para se manterem seguros, ninguém pode sair sem segurança, porque o Maurice vai atacar qualquer um de vocês para chegar na Abigail.
- Isso me faz lembrar que você também precisa de segurança, Antônio. – O Silas se manifestou. – Vou destacar para você o que estava encarregado da Natália, já que parece que o Mário vai cuidar dela.
- Está bem, Silas, eu vou dar o exemplo e não vou me queixar. Vou aceitar e andar sempre com o segurança. – O Antônio falou e deu um sorrisinho para a Pilar.
- Poxa, Tony, até você, se divertindo às minhas custas. – A Pilar reclamou e arrancou uma risada do Antônio.
- Não, bruxinha, ele não está se divertindo, no entanto, eu vou me divertir muito, porque até esse cretino do Maurice ser preso e nossas vidas poderem voltar ao normal, você não dá um passo fora do meu campo de visão! – O Emiliano a alertou e ela fez um beicinho.
- Silas, e quanto a mim, o Ulisses foi preso, eu posso voltar a trabalhar? – A Magda perguntou.
- Ah, mozão, mas já? Eu estava gostando tanto de ficar preso com você naquele apartamento. – O Tomás reclamou e a Magda riu.
- Magda, você pode voltar ao trabalho, mas continuará com a segurança. – O Silas confirmou com a concordância do Antônio e o Tomás fez um bico.
- Tomás, eu vou voltar para o apart hotel e liberar o seu apartamento. – O Antônio avisou.
- De jeito nenhum, Tony, pode usar o apartamento o tempo que quiser, mesmo que o meu mozão me coloque pra fora e eu tenha que voltar, você pode continuar lá. Tem espaço suficiente para nós dois. – O Tomás acalmou o Antônio e se virou para a Magda. – E aí, mozão, como vai ser agora?
- Você quer continuar morando lá em casa? – A Magda perguntou tentando disfarçar o sorriso.
- Eu quero, Mag, eu adoro morar com você, te ver acordar todas as manhãs, te ver dormir nos meus braços todas as noites, as nossas longas conversas e outras coisinhas, por mim eu continuo lá ou você vem morar comigo. Mas é você quem decide, o que você quer, Mag? – O Tomás deixou o jeito brincalhão de lado e falou sério com a Magda, que pareceu um pouco envergonhada com a proposta sendo feita de forma tão pública.
- Ah, mamãe, se fosse eu, depois dessa declaração, não deixava o bonitão ir embora nunca mais! – O Enrico sorriu para a mãe, como se soubesse que a opinião dele importava muito pra ela.
- É, né?! – A Magda olhou para o filho com um sorriso enorme e passou os braços no pescoço do Tomás. – É isso, bonitão, pode levar as suas coisas definitivamente para o meu apartamento, porque eu não vou abrir mão daquela vista!
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...