Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 353

“Pilar Monterrey”

Eu estava no meu quarto me preparando para ir dormir, ainda bem chateada por ter tido que voltar pra casa logo esta noite. Por outro lado, eu estava feliz por meus pais terem voltado de viagem, eu senti saudade deles.

- Querida, posso entrar? – Minha mãe apareceu na porta do quarto.

- Sim, mãe! – Eu respondi e me levantei da banqueta da penteadeira.

- É tão bom estar de volta! – Minha mãe me abraçou e caminhou comigo para a cama. – Como estão as coisas entre você e o Emiliano?

- Bem, mãe. Quer dizer, nós tivemos uns problemas, mas já resolvemos. – Eu respondi enquanto me deitava e ela puxava o edredom sobre mim e se sentava ao meu lado na cama.

- Ah, sim, a Abi me falou sobre esses problemas. Pilar, você precisa aprender uma coisa, um relacionamento precisa de diálogo, precisa que as duas partes cedam, precisa que você escute mais, precisa que você escolha as batalhas que quer lutar e não brigue por tudo. – Minha mãe passou a mão pelo meu rosto.

- É, parece que essa coisa de conversar funciona. – Eu brinquei com ela e ela riu. – Nós conversamos hoje, mãe, e fizemos as pazes.

- Ah, que ótimo! E em que você cedeu? – Ela me perguntou e eu sabia onde isso ia dar.

- Ainda não precisei ceder. – Eu avisei e ela riu.

- Mas vai precisar, minha filha. – Ela me olhou por um momento. – Acho que nós te criamos muito mal, pela sua diferença de idade com os seus irmãos, todos acabamos te mimando demais, mas você não é mais uma menina, Pilar, precisa crescer, amadurecer e aprender que uma relação, para dar certo, a sua vontade não pode imperar sobre a vontade do outro.

- Posso entrar? – A Natália apareceu na porta e minha mãe fez um gesto para que ela entrasse. Ela correu para a cama e se deitou ao meu lado e me abraçou. – Eu adoro ficar na casa do Mário, mas eu senti sua falta. – Ela falou pra mim e eu ri.

- Também senti a sua. E de você e do papai, mãe! – Eu confessei.

- Eu sei, mas vocês vão sair do ninho muito rápido. Porque eu duvido, Pilar, que você aguente esperar até o fim da faculdade para se casar com o seu biscoitinho. – Minha mãe brincou e me fez rir.

- É, acho que não vou mesmo, mãe, eu sinto saudade de vocês, mas eu já estou morrendo de saudade dele. – Eu confessei e elas riram.

- Esse é um dos motivos para as pessoas se casarem, porque chega um momento, minha querida, que a gente não consegue mais dormir longe de quem a gente ama. – Minha mãe falou daquela maneira amorosa. – E outro motivo é que os pais querem netos!

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