“Nikolaos Nomikos”
Eu prometi ao Maximilian que eu o ajudaria com a Sofia e era isso que eu estava fazendo, convidei o casal de pombinhos e os pais do noivo para almoçar em um dos meus restaurantes e nós sairíamos de lá com uma data marcada.
- Niniko, você não acha quinze dias muito pouco para se organizar um casamento? – A Helena me perguntou e eu ri.
- Leninha, quinze dias é o tempo perfeito, porque conhecendo a Sofia, ela não vai querer nada rebuscado como a Cassandra quis quando se casou com o traste. – Eu respondi e minha esposa estremeceu.
- Eu estou preocupada, Niniko, aquele traste ainda está solto por aí. – Ela declarou e isso também me preocupava.
- Fique calma, querida, meus homens estão de olho. – Eu tentei tranquiliza-la, mas sabia que era difícil. – Ah, olha, os pais chegaram. Meus amigos, que bom que vocês aceitaram o nosso convite de última hora.
- Nikos, seu convite foi irrecusável! – O pai do Maximilian sorriu e me abraçou. Nós nos tornamos camaradas e estávamos já combinando ir pescar um dia desses.
Depois que todos nos cumprimentamos, nós nos sentamos e começamos uma conversa animada sobre os filhos, eles estavam tão felizes quanto nós com os namoros e a Helena, que já sabia da minha conversa com o Maximilian, aproveitou a oportunidade.
- Yolanda, você acha que o Ignácio e a Cassandra devem manter um namoro mais longo? – A Helena perguntou assim, simples e direta.
- Ah, Helena, eu espero que não! O Ignácio demorou muito para encontrar alguém especial, eu quero que ele se case logo. Inclusive eu queria te pedir uma coisa. – A Yolanda olhou para a Helena como se o pedido fosse muito importante.
- Pode pedir, minha amiga, principalmente se for para fazer nossos filhos tomarem logo uma decisão. – A Helena incentivou.
- Olha, eu tenho uma que, você sabe, andou ameaçando com um namoro longo, então nós voltamos de viagem e eu tirei a liberdade dela, agora ela já mudou de opinião e quer se casar logo. – A Yolanda estava falando da jovem Pilar, uma menina que me lembrava muito a Sofia com toda aquela atitude cheia de si que ela tinha.
- Entendi, você está sugerindo que eu tire a liberdade da Cassandra, para que ela e o Ignácio tenham menos tempo juntos e valorizem o casamento. – A Helena sorriu. – Mas é uma excelente idéia!
- Ah, querida, é só tirar deles a parte divertida! – A Yolanda riu.
- Eu deveria ter pensado nisso antes. À partir de hoje a Cassandra não dorme fora de casa mais. – A Helena decretou e eu fiquei com um pouquinho de pena da minha filha, porque quando a mãe resolvia uma coisa, ela era impossível!
- Ah, o feliz casal chegou! – Eu me levantei ao ver a Sofia e o Maximilian entrarem. – Garotos!
- Sogro! – O Maximilan abriu os braços e me envolveu num abraço camarada. A cara de espanto da Sofia não me passou despercebida. – Sogrinha! – O Maximilian beijou a mão da Helena e depois lhe deu um beijo na face e depois cumprimentou os pais, que estavam encantadíssimos com a Sofia que lhes dava um sorriso largo e os cumprimentava com muita gentileza.
- Então, garotos, Helena e eu conversamos e por isso decidimos marcar esse almoço. E, pelo visto, seus pais, Max, concordam conosco. – Eu comecei a falar depois que todos se sentaram.
- Com certeza concordamos, Nikos! Não queremos noivados longos, esses meninos já têm idade para saber o que querem e não ficar enrolando a filha dos outros. – O Miguel concordou comigo.
- Claro, pai, nem é a minha intenção enrolar a minha gracinha, até porque eu não vejo a hora de me casar com ela, por mim casaria hoje mesmo! – O Maximilian respondeu ao pai e deu um beijo na Sofia que tentava sem sucesso esconder o assombro.
- Ah, fico feliz em saber disso, Max! Para o coração de um pai isso é alento. – Eu declarei. A Sofia nos olhava e quase não conseguia esconder a preocupação.
- O que vocês estão querendo dizer? – A Sofia perguntou um pouco confusa.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga
Quero ler capítulos 320...