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Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 358

“Nikolaos Nomikos”

Eu prometi ao Maximilian que eu o ajudaria com a Sofia e era isso que eu estava fazendo, convidei o casal de pombinhos e os pais do noivo para almoçar em um dos meus restaurantes e nós sairíamos de lá com uma data marcada.

- Niniko, você não acha quinze dias muito pouco para se organizar um casamento? – A Helena me perguntou e eu ri.

- Leninha, quinze dias é o tempo perfeito, porque conhecendo a Sofia, ela não vai querer nada rebuscado como a Cassandra quis quando se casou com o traste. – Eu respondi e minha esposa estremeceu.

- Eu estou preocupada, Niniko, aquele traste ainda está solto por aí. – Ela declarou e isso também me preocupava.

- Fique calma, querida, meus homens estão de olho. – Eu tentei tranquiliza-la, mas sabia que era difícil. – Ah, olha, os pais chegaram. Meus amigos, que bom que vocês aceitaram o nosso convite de última hora.

- Nikos, seu convite foi irrecusável! – O pai do Maximilian sorriu e me abraçou. Nós nos tornamos camaradas e estávamos já combinando ir pescar um dia desses.

Depois que todos nos cumprimentamos, nós nos sentamos e começamos uma conversa animada sobre os filhos, eles estavam tão felizes quanto nós com os namoros e a Helena, que já sabia da minha conversa com o Maximilian, aproveitou a oportunidade.

- Yolanda, você acha que o Ignácio e a Cassandra devem manter um namoro mais longo? – A Helena perguntou assim, simples e direta.

- Ah, Helena, eu espero que não! O Ignácio demorou muito para encontrar alguém especial, eu quero que ele se case logo. Inclusive eu queria te pedir uma coisa. – A Yolanda olhou para a Helena como se o pedido fosse muito importante.

- Pode pedir, minha amiga, principalmente se for para fazer nossos filhos tomarem logo uma decisão. – A Helena incentivou.

- Olha, eu tenho uma que, você sabe, andou ameaçando com um namoro longo, então nós voltamos de viagem e eu tirei a liberdade dela, agora ela já mudou de opinião e quer se casar logo. – A Yolanda estava falando da jovem Pilar, uma menina que me lembrava muito a Sofia com toda aquela atitude cheia de si que ela tinha.

- Entendi, você está sugerindo que eu tire a liberdade da Cassandra, para que ela e o Ignácio tenham menos tempo juntos e valorizem o casamento. – A Helena sorriu. – Mas é uma excelente idéia!

- Ah, querida, é só tirar deles a parte divertida! – A Yolanda riu.

- Eu deveria ter pensado nisso antes. À partir de hoje a Cassandra não dorme fora de casa mais. – A Helena decretou e eu fiquei com um pouquinho de pena da minha filha, porque quando a mãe resolvia uma coisa, ela era impossível!

- Ah, o feliz casal chegou! – Eu me levantei ao ver a Sofia e o Maximilian entrarem. – Garotos!

- Sogro! – O Maximilan abriu os braços e me envolveu num abraço camarada. A cara de espanto da Sofia não me passou despercebida. – Sogrinha! – O Maximilian beijou a mão da Helena e depois lhe deu um beijo na face e depois cumprimentou os pais, que estavam encantadíssimos com a Sofia que lhes dava um sorriso largo e os cumprimentava com muita gentileza.

- Então, garotos, Helena e eu conversamos e por isso decidimos marcar esse almoço. E, pelo visto, seus pais, Max, concordam conosco. – Eu comecei a falar depois que todos se sentaram.

- Com certeza concordamos, Nikos! Não queremos noivados longos, esses meninos já têm idade para saber o que querem e não ficar enrolando a filha dos outros. – O Miguel concordou comigo.

- Claro, pai, nem é a minha intenção enrolar a minha gracinha, até porque eu não vejo a hora de me casar com ela, por mim casaria hoje mesmo! – O Maximilian respondeu ao pai e deu um beijo na Sofia que tentava sem sucesso esconder o assombro.

- Ah, fico feliz em saber disso, Max! Para o coração de um pai isso é alento. – Eu declarei. A Sofia nos olhava e quase não conseguia esconder a preocupação.

- O que vocês estão querendo dizer? – A Sofia perguntou um pouco confusa.

- Não entendi, pai? – O Maximilian olhou para o pai.

- Você precisa comprar uma casa, porque os meus netos precisam de espaço para crescer. – O Miguel disparou e a Sofia e o Maximilian o encararam assustados.

- Netos? – A Sofia e o Maximilian falaram juntinhos e eu ri, me juntando ao coro do Miguel.

- Ah, isso mesmo, Miguel, é sempre bom que uma criança tenha um quintal para brincar e nossos netos podem ter esse luxo. – Eu apoiei a idéia.

- Mas eu não pretendia me desfazer do apartamento, a gracinha gosta de lá, ela já até decorou. – O Maximilian falou confuso.

- Max, meu filho, aquilo é um apartamento de solteiro, você precisa de um espaço melhor para formar a sua família. Max, não me decepcione, eu te criei bem. – A Yolanda pressionou o filho, que olhou para a mãe como se lhe doesse ter que se desfazer do apartamento.

- Está bem, mãe, eu vou resolver isso. O que você acha, gracinha, uma casa com quintal? – Ele se virou para a Sofia que estava rindo, mas eu tinha certeza que o sorriso dela era por vê-lo sendo pressionado pelos pais.

- Sim, chuchuzinho, uma casa bem grande, porque eu quero ter muitos filhos lindos com você! – Foi a vez da Sofia apertar as bochechas do Max e lhe dar um beijo.

- Ah, mas isso merece um brinde! Casamento na próxima semana e muitos netos! – Eu fiquei empolgado e chamei o garçon que já veio trazendo um vinho.

No fim daquele almoço, a vida daqueles dois já estava encaminhada e nós já estávamos prontos para encaminhar o outro casalzinho. Um pai não poderia estar mais feliz do que eu.

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