Entrar Via

Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 367

“Cassandra Nomikos”

Como era diferente o que eu estava vivendo com o Ignácio! A minha família gostava dele, a família dele gostava de mim e as famílias tinham se integrado tão bem que parecia que nos conhecíamos a vida toda.

Mas mesmo assim, uma coisa estava me incomodando, minha mãe estava criando um obstáculo atrás do outro para o Ignácio e eu, a semana inteira nos fez ficar em casa e criou muitos obstáculos, impedindo que eu fosse dormir na casa dele. Eu tentei falar com ela, mas ela só dizia que estava preocupada porque o Maurice ainda estava sendo procurado e que não dormiria tranquila comigo fora de casa.

Eu achei essa história um tanto exagerada, mas o Ignácio me disse para ter calma que isso era coisa de mãe. O pior é que nem meu pai estava me ajudando. E eu já começava a me preocupar que a polícia não conseguisse colocar as mãos no Maurice e eu tivesse que viver nessa clausura para sempre!

Nós chegamos para o almoço na casa dos Monterrey e já estavam quase todos lá. Eles eram tão animados e unidos que um almoço de domingo parecia uma festa, era como se eles comemorassem alguma coisa sempre. E nós tivemos um almoço muito agradável com muitas risadas e conversas animadas.

Já era quase final do dia quando o Ignácio se aproximou e me abraçou. Eu não tinha percebido de onde ele tinha vindo, só que ele havia sumido por alguns minutos.

- Vem comigo! – Ele sussurrou no meu ouvido e nós saímos do meio dos outros sem chamar atenção.

Ele foi me levando em direção à porta da casa e eu o olhei com um sorriso feliz.

- Nós vamos fugir? – Eu perguntei baixinho, mesmo não tendo ninguém por perto.

- Vamos, porque eu estou morrendo de saudade! – Ele me respondeu e eu sorri ainda mais para ele.

- Eu também! – Eu confessei e ele me deu um beijo rápido e nós escapamos da casa, seguidos pelos seguranças que andavam atrás de nós como sombras. – Eu não me despedi de ninguém e nem peguei a minha bolsa. – Eu me dei conta quando sentei ao seu lado no carro.

- Sua bolsa está no banco de trás e não se preocupe que eu pedi autorização ao seu pai. – Ele sorriu e deu partida no carro.

- Quando você fez isso? – Eu o encarei e ele me olhou confiante.

- Antes de te sequestrar! – Ele contou.

Eu estava tão distraída conversando com ele que só percebi que não estávamos indo para o seu apartamento quando ele parou o carro em frente a garagem de uma casa muito bonita numa rua sem saída. Ele esperou o portão abrir, entrou e estacionou na garagem. Eu o encarei confusa antes de perguntar.

- Nós vamos visitar alguém? – Eu quis saber e ele riu, saiu do carro e deu a volta para abrir a porta para mim.

- Só vem, meu sol! – Ele me ofereceu a sua mão e antes de sair eu peguei a minha bolsa no banco de trás.

- E porque ele devolveria? Ela é linda! – Eu fui passando pelos cômodos do andar térreo e fiquei particularmente encantada com a vista do jardim atrás da casa.

- Mas ele está preocupado que a noiva dele não goste. – Ele me respondeu, vindo pacientemente atrás de mim.

- Como ela não vai gostar desse jardim? – Eu perguntei e ele deu um beijo no meu pescoço.

- Eu me perguntei a mesma coisa. – Ele concordou comigo e nós fomos ver os quartos no andar superior.

Era uma casa de excelente tamanho, com janelas grandes e um jardim muito lindo. E no andar superior tinha um terraço que me conquistou definitivamente. A casa tinha um ar mediterrâneo tão agradável que eu podia facilmente imaginá-la completamente decorada em tons de bege e azul. Secretamente eu queria que a noiva sortuda dissesse que não gostou da casa, embora soubesse que isso seria impossível.

- É muito linda! – Do alto do terraço eu olhei para o jardim, eu poderia viver ali para sempre.

- Vem, vamos tomar um vinho e aproveitar a nossa noite juntos. – Ele me chamou e eu dei uma última olhada antes de me virar. O céu já se pintava de laranja e vermelho enquanto o sol se punha preguiçosamente.

Nós voltamos para a sala e nos sentamos entre as almofadas, era confortável, muito mais confortável do que parecia. E eu estava adorando ter uma noite inteira ali, junto com o homem que me ensinou o que é amar e ser amada de verdade. Ele tirou da caixa térmica queijos, torradinhas, patês, frios e algumas frutas, depois abriu o vinho e me entregou uma taça, nós fizemos um brinde o meu sorriso poderia facilmente dar a volta na minha cabeça de tão grande.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Contrato para o caos: amor à primeira briga