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Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 379

“Maximilian Monterrey”

Eu tinha certeza de que na última hora a Sofia ia recuar, eu sabia que ela não levaria essa mentira até o fim, por isso eu pedi para o Tomás ficar de olho e me ajudar e não deixá-la fugir. Claro que o meu irmão mais novo achou aquilo tudo uma piada e uma grande loucura e topou me ajudar na hora.

E como eu imaginei ela tentou fugir, mas o Tomás fez a parte dele e quando eu a vi de braços dados com o Sr. Nikos a caminho do altar, eu vi que o meu queridão também tinha feito a parte dele. Ah, eu adorava aquele grego!

Mas ela estava nervosa e vacilante, eu via o seu sorriso nervoso e os seus olhos emocionados. Eu mantive os meus olhos presos aos dela, como se a mantivesse ancorada a mim, impedindo que ela mudasse de idéia e saísse correndo. Ela estava tão linda naquele vestido branco que desenhava o seu corpo!

Na única vez em que dei uma olhadela de esgueio para o meu irmão, ele estava sorrindo emocionado, eu conhecia o meu gêmeo bem e sabia que ele estava completamente deslumbrado com a sua noiva, que também estava lindíssima vestida de branco. As duas estavam maravilhosas. E a minha atenção se voltou para a minha gracinha.

O Sr. Nikos parou diante de nós e se virou primeiro para a Cassandra. Deu um beijo na testa da filha e a entregou para o Ignácio com um aperto de mão. Depois se virou para a Sofia, deu um beijo em sua testa e a entregou a mim com um aperto de mão e uma picadela, ali eu tive certeza de que o coração daquela mulher era meu.

- Minhas meninas, não tenham medo da felicidade, ela às vezes demora um pouquinho, mas se você não desiste dela, ela chega até você! E ela chegou, abram a porta e deixem entrar! – Ele sorriu e foi se sentar ao lado da esposa.

Eu dei um beijo em cada mão da Sofia e sorri para ela, as mãos dela estava geladas e ela estava tremendo. Nós fomos para o altar e nos viramos para a cerimônia.

O celebrante fez todo um discurso elaborado sobre o amor, sobre a beleza de compartilhar o casamento e compartilhar a vida, sobre a importância de saber perdoar e recomeçar quantas vezes forem necessárias. A Sofia vez ou outra deixava uma ou duas lágrimas escaparem e a Cassandra dava a ela, discretamente, um lencinho de papel.

Eu queria logo acabar com aquele sofrimento dela, queria a hora do sim, queria tirar dela tudo o que a estava preocupando. E então o celebrante finalmente terminou o discurso e foi para a parte dos votos. Começou com a Cassandra e o Ignácio, que estavam sorrindo um para o outro e mal conseguiram esperar o celebrante terminar de falar para dizer o sim.

- Ignácio Monterrey, você aceita a Cassandra Nomikos como sua legítima esposa? – O celebrante perguntou e esperou.

- Sim, eu aceito, você, Cassandra, como minha esposa e prometo ser fiel e te respeitar, te oferecer apoio nos momentos difíceis, consolo nos momentos tristes, sorrisos nos momentos felizes e amor todos os dias das nossas vidas. Você é o meu sol, é quem faz os meus dias mais felizes simplesmente por estar perto de mim e eu quero seu o seu farol, aquele que te guia em momentos de escuridão, que te dá esperança nas adversidades e te dá segurança em todos os momentos da sua vida. Eu te amo e vou te amar até o fim dos meus dias. – o Ignácio respondeu e foi a vez da Cassandra usar um dos seus lencinhos de papel para secar as lágrimas.

- Tem mais um lencinho desses aí, querida? – O celebrante perguntou e a Cassandra tirou outro lencinho e entregou a ele, fazendo todos rirem, naquele momento em que estavam todos emocionados. – Continuando. Cassandra Nomikos, você aceita o Ignácio Monterrey como seu legítimo esposo?

- Sim, eu aceito você, Ignácio, como meu esposo, meu único e verdadeiro amor, prometo ser fiel e te respeitar, honrar o seu amor e a família que construiremos juntos, irei cuidar de você, te fazer sorrir, te apoiar, te ouvir, te compreender, em todos os momentos das nossas vidas. E não importam os desafios que venham, eu sei que o nosso amor é para toda a vida e nós sempre encontraremos o caminho de volta um para o outro, porque você é o meu farol e eu sou o seu sol! – A Cassandra sorriu ao terminar e até eu estava emocionado.

- É, Sofia, foi exatamente o que ele disse. E você, ama o Maximilian o suficiente para aceitar esse compromisso sagrado e unir a sua vida a dele até que a morte os separe? – O celebrante perguntou e ela me encarou com um sorriso espetacular.

- Eu não sei mesmo como nós pudemos fazer uma bagunça tão grande e no final tudo ser tão perfeito assim, mas eu te amo, Maximilian, mesmo tentando não amar eu te amei, mesmo não querendo eu te quis, mesmo quando eu quis te esquecer eu só pensei em você. Então, sim, eu aceito me casar com você, Maximilian. – Ela respirou fundo, limpou a garganta e as lágrimas e fez os seus votos. – Eu, Sofia, aceito você, Maximilian, como meu esposo, o amor da minha vida, o homem por quem o meu coração b**e, para amá-lo, respeitá-lo e ser fiel, em todos os momentos, por todos os dias das nossas vidas!

Depois disso, nós trocamos as alianças, o celebrante disse mais algumas palavras sobre a importância de saber ouvir o outro e como o amor transforma. E depois disso finalmente veio a minha parte preferida.

- Agora, o noivos podem, cada um, beijar a sua noiva! – O celebrante falou e eu olhei para o Ignácio e ele deu um sorrisinho.

Nós pegamos nossas noivas pela cintura, as giramos como num passo final de dança e nos curvamos sobre elas para beijá-las. Não tinha sido ensaiado e nem combinado, mas simplesmente foi sincronizado e perfeito, arrancando palmas, suspiros e gritinhos dos convidados.

- Eu te amo, gracinha! Agora, oficialmente, eu sou seu e você é minha.

- Ah, chuchuzinho, eu sou sua desde o momento em que eu saí daquela festa te puxando pela mão!

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