Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 38

Resumo de Capítulo 38: Cuidado e amor: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 38: Cuidado e amor de Contrato para o caos: amor à primeira briga

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“Martim Monterrey”

Durante o resto da tarde eu não saí mais da minha sala e não era porque eu estava muito atarefado, mas sim porque eu estava pensando nas coisas. As coisas que o Emiliano me disse, o beijo que eu dei na Abigail, a brincadeira dela, dizendo que eu me apaixonaria por ela. Minha cabeça dava voltas e mais voltas. E não ajudava a minha mãe ter me enviado uma mensagem dizendo apenas que a Abigail havia escolhido o vestido.

Eu estava confuso, eu já não sabia mais se detestava a Abigail ou se o Emiliano tinha razão e eu tinha me apaixonado por ela. Não, eu não podia me apaixonar por ela, ela era louca pelo Emiliano e eu sabia, se eu me apaixonasse por ela eu ia voltar a sofrer. O melhor seria eu evitar o sofrimento e não voltar a tocar na Abigail. Ou será que o que eu precisava era transar com ela de uma vez para esquecer essa confusão?

- Ai, Martim, mas você é especialista em arrumar problema! – Eu esfreguei os meus olhos.

Já era hora de encerrar o expediente e eu havia combinado com a Abigail que faríamos a mudança dela. E olha aí o problema, nós teríamos que dividir o quarto, a cama! Eu sentiria o perfume dela a noite inteira e ela provavelmente colocaria aquelas mãozinhas gananciosas sobre mim. Isso não vai prestar! Mas agora era tarde pra recuar. Peguei minhas coisas e fui até a sala da Abigail. Dei duas batidinhas na porta e a ouvi dizer para entrar.

- Já está pronta pra ir? – Perguntei da porta. Ela estava fazendo um esboço sobre a mesa de desenho e se virou pra mim.

- Nossa, o tempo passou depressa hoje. Vamos, deixa só eu guardar isso aqui. – Ela me respondeu e juntou o material, organizou a mesa e pegou suas coisas. Ela era metódica e organizada. – Vamos!

- Como foi com a minha mãe e as minhas irmãs hoje? – Perguntei enquanto caminhávamos até a saída. Já estava se tornando um hábito sairmos do escritório juntos, sempre com o meu braço em sua cintura.

- Ah, foi muito divertido! Elas são demais! Me fizeram experimentar um monte de vestidos. – Ela estava descontraída.

- Que bom. Espero que você não tenha deixado a Pilar te vestir como um bolo de noiva. Ela tem certa obsessão por vestidos de baile volumosos. – Eu comentei.

- Deu pra perceber. – Ela riu. – Mas eu não vou te contar nadinha. Dá azar o noivo ver o vestido antes do casamento.

- Assim eu vou achar que você está gostando muito da idéia de se casar comigo, Abigail. – Falei no seu ouvido e abri a porta do carro para ela entrar.

- Já disse, ursinho, por esse anel eu faço qualquer coisa. – Ela ergueu o dedo, tinha mesmo gostado daquele anel.

- Que interesseira! – Nós rimos e eu fechei a porta.

Passamos no apartamento dela e começamos a organizar as coisas. Não era muito, tudo o que ela tinha cabia em duas malas grandes e um caixa, o que me surpreendeu, pois era muito pouco para alguém criada no luxo como ela.

- Só falta uma coisa. – Ela foi até a cozinha e voltou com um vasinho com uma violeta branca linda e cheia de flores. Eu olhei bem para aquele vasinho, um sorriso brotou em meus lábios e algo como esperança surgiu em meu coração.

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