Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 44

Resumo de Capítulo 44: O beijo certo para o casamento: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 44: O beijo certo para o casamento – Uma virada em Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

Capítulo 44: O beijo certo para o casamento mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

“Abigail Zapata”

Eu odiava que o clima entre o Martim e eu estivesse esquisito, como se pisássemos em ovos o tempo todo. Eu gostava quando ele era divertido e confiante e até preferia quando ele era uma besta que me irritava, mas eu odiava que ele estivesse confuso e com medo de me tocar ou de se aproximar e até mesmo de falar comigo.

Quando as meninas sugeriram o beijo e ele não me tocou eu me senti vazia e com frio, como se tudo estivesse revirado e de cabeça para baixo. Então eu o instiguei, eu queria que ele tivesse me pegado sem preâmbulos, sem senões, como havia sido em todas as outras vezes que ele me beijou. Mas ele não fez isso.

Um desespero começou a tomar conta de mim e eu precisava fazer alguma coisa para mudar essa situação. Então eu o provoquei e como ele continuou ali me olhando sem me tocar, eu fui em frente, criei coragem e o beijei. E eu me concentrei em dar a ele o melhor beijo da minha vida e quando eu senti suas mãos em minha cintura e a sua língua finalmente cedendo a minha e me reivindicando, eu senti o calor se espalhando em mim novamente e acabando com aquele frio que eu sentia desde o dia anterior.

Quando ele beijou o meu pulso, eu senti a corrente elétrica passar dos seus lábios para a minha pele e percorrer todo o meu corpo, me deixando ansiosa por mais. Eu havia acabado de beijá-lo e eu estava ansiosa por beijá-lo de novo.

E eu queria ter certeza de que ele não voltaria a se afastar, de que ele não teria medo de voltar a me tocar, queria ter certeza de que o clima entre nós não voltaria a ser cauteloso e diplomático. Eu queria o calor, o calor dos seus toques inesperados, dos seus beijos roubados e até dos seus arroubos de raiva, mas eu não queria mais o frio da indiferença.

- É, esse foi um bom beijo, mas não sei se é adequado para o casamento! – O comentário da Natália me fez querer mandá-la calar a boca. Eu não estava nem aí para o que era adequado, eu só queria que ele me beijasse.

- Eu achei que foi um grande beijo. – Eu respondi antes que ele se acanhasse e ele sorriu.

- Eu te darei um beijo digno de Oscar amanhã, coelhinha! – Ele respondeu e nós nos soltamos e nos viramos para as meninas que estavam acabando de engolir os últimos pedaços de sanduíche.

- Elas comeram os meus sanduíches. – O Martim reclamou como um menino.

- É, e em tempo recorde. Como não se engasgaram? – Eu observei e as duas riram. – Senta, ursinho, eu vou fazer mais sanduíches. E quando eu me virei ele pegou a minha mão, deu um beijo nela e depois sorriu pra mim.

- O que vocês estão fazendo aqui tão cedo? Não tem café da manhã em casa? – O Martim perguntou às irmãs e eu ri. Aquilo era tão confortável, irmãos implicando uns com os outros, uma família grande e feliz, tudo o que eu sempre sonhei, mas jamais poderia ter.

- Nós viemos buscar a coelhinha. – A Pilar falou e o Martim olhou pra ela de cara feia.

- Só eu posso chamá-la de coelhinha. – Ele falou firme com ela, que riu, nitidamente estava provocando o irmão.

- E só eu posso chamá-lo de ursinho! – Avisei para as duas antes que elas começassem.

- Ai, vocês dois são tão fofos! – A Natália suspirou. – Acho que eu quero um namorado assim. Eu não sabia que você era tão fofo, Martim.

- Eu não sou fofo. – Ele reclamou e elas riram.

- Ah, ursinho, eu gosto que você seja fofo! – Eu me virei a tempo de vê-lo abrir o sorriso.

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