Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 64

Resumo de Capítulo 64: Ela vai ou fica?: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 64: Ela vai ou fica? – Uma virada em Contrato para o caos: amor à primeira briga de GoodNovel

Capítulo 64: Ela vai ou fica? mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

“Abigail Zapata Monterrey”

Eu olhei para aquela coisinha desesperada em minha frente e pensei. Ela estava se esvaindo em lágrimas e era óbvio que eu não acreditava em nenhuma daquelas lágrimas falsas que ela derramava. No entanto, o meu pai me ensinou uma coisa, ele me dizia que nós deveríamos manter os inimigos por perto, pois assim poderíamos ficar de olho.

Então eu pensei, se eu decidisse mandar a coisinha falsa embora, ela ficaria ainda mais zangada e aprontaria, estando fora das minhas vistas eu não poderia ficar de olho e me antecipar a ela, por outro lado, mantê-la ali era sinônimo de problema. Ai, como era difícil!

- Abigail, por favor... – Ela começou a falar e eu não queria ninguém implorando nada pra mim, sempre achei que fazer as pessoas implorarem era sinal de soberba e eu não era esse tipo de pessoa arrogante.

- Ai, para! Vamos fazer o seguinte, você fica, por enquanto, mas se você fizer mais uma gracinha, eu mesma te jogo na rua! Entendeu, Marilú! – Eu avisei e ela até chorou de alívio.

- Entendeu que você tem que se comportar, Maria Luiza? Que a menor reclamação da minha esposa e você vai embora? – O Martim foi enfático.

- Sim, Martim, eu entendi. – Ela estava de cabeça baixa.

- Muito bem, que fique claro, você só continua aqui porque a Abigail é muito boa. Por mim eu te dispensaria agora. – O Emiliano declarou, se levantou e abriu a porta. – Agora volte ao seu trabalho e não abandone a recepção outra vez, você não tem mais permissão para entrar em qualquer sala aqui nesse escritório, se limite a recepção.

Até eu achei que o Emiliano foi duro! Ela saiu cabisbaixa, mas certamente não estava arrependida de nada e naquele momento me odiava mais do que nunca. Mas, pelo menos eu sabia com quem estava lidando e sabia que deveria esperar que ela aprontasse alguma.

- Eu pensei que você ia dispensá-la. – O Martim se virou pra mim.

- Martim, ela é filha de peixe grande! Aposto que a Abi se lembrou de uma coisa que o pai ensinou, manter os inimigos perto! – O Emiliano sorriu e voltou a se sentar.

- Assim, ursinho, eu fico de olho nessa sonsa! O que importa é que eu sei que ela pode tentar o quanto quiser que não vai conseguir nada. – Eu passei a ponta do dedo sobre a pulseira em seu braço, sem tirar os meus olhos dos seus. – Você é meu!

- Ih, podem parar! Vocês estão muito melosos. – O Emiliano riu.

- Não seja invejoso, liga para a sua Câmi. – Eu falei com uma voz afetada, mas ele estava sério e eu percebi que algo estava acontecendo. – O que foi, Emi?

- Nada demais, só que a Camila e eu estamos tendo problemas. – Enquanto ele falava, eu percebi que o Martim ficou tenso.

- Emi, quer falar sobre isso? – Eu perguntei, afinal ele era, antes de tudo, meu amigo.

- Não, não quero atrapalhar esse clima de amor e felicidade. – Ele forçou um sorriso.

- Não seja idiota. Nós somos amigos! – O Martim se sentou ao lado do Emiliano, na outra cadeira em frente a minha mesa, mas eu notei sua tensão, como se seu humor tivesse mudado.

- Nós brigamos, por causa do que a Letícia fez no casamento de vocês. E as coisas ainda estão estranhas. – O Emiliano evitou os detalhes, mas o que disse era suficiente para eu imaginar que as coisas ficaram ruins.

- Vocês vão terminar? – Eu perguntei olhando diretamente para ele.

- Tony, diga para essa senhora que ela pode chegar às vinte horas, mas que não espere ser recebida com festa. – O Martim assumiu a situação e eu fiquei grata por isso.

- Eu vou acompanhá-la e nós estabeleceremos termos para essa visita, garotos. Será um incômodo eu sei, mas será apenas por alguns dias. – O Tony frisou e eu esperava que ele estivesse certo.

- Tudo bem, Tony, nos vemos à noite. – Nos despedimos e eu desliguei o celular, irritada.

- Que história é essa da Magda se hospedar na casa de vocês? – O Emiliano parecia estarrecido com aquilo.

- Ela quer ter certeza de que o nosso casamento não é uma farsa, só por causa da herança. – Eu expliquei.

- Mas é mais do que óbvio que não é! – O Emiliano respondeu indignado. – Essa mulher é uma cobra! Querem saber o que eu acho? Acho que vocês precisam ficar atentos, ela vai tentar separar vocês.

O Emiliano tinha toda razão, a visita da Magda era prenúncio de tempestade.

- Isso significa que nós temos que nos livrar dela o quanto antes! – O Martim esfregou o rosto. Havia muita tensão ali, algo o estava deixando assim e eu tinha um palpite. Eu saí da minha cadeira e fui até ele.

- Ela não vai conseguir nos separar, ursinho! – Eu me abaixei e passei a mão em seu rosto e mostrei a ele a pulseira em meu pulso. – Essa pulseira não vai sair daqui!

Foi como se a tensão deixasse o seu corpo e ele se curvou e capturou a minha boca, como se precisasse me beijar para se reconectar comigo. Aquele beijo foi bem vindo e eu também precisava dele para saber que ele estava bem. Vê-lo tenso e preocupado me incomodou mais do que eu poderia imaginar e poder acalmá-lo deixou o meu coração em paz.

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