Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 68

Resumo de Capítulo 68: O Almoço de paz: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 68: O Almoço de paz de Contrato para o caos: amor à primeira briga

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“Abigail Zapata Monterrey”

Eu tinha ido à sala do Martim só para implicar com ele. Eu o peguei com mulheres diferentes ali algumas vezes, mas eu nunca me esqueceria da primeira vez. E eu realmente queria que ele se esquecesse de todas as mulheres que haviam estado ali.

Mas o nosso momento foi interrompido pelo Emiliano com uma proposta indecorosa. E depois que o Emiliano saiu da sala do Martim, o telefone dele tocou e eu acabei voltando para a minha sala sem concluir o que eu havia ido fazer lá.

Agora eu estava aqui, sentada nesse restaurante italiano, esperando a Camila, que tinha sido a autora convite, chegar. E ela estava atrasada vinte minutos.

- Eu estou com fome e vou fazer o meu pedido! – Eu informei, já sentindo o mau humor da fome me pegar.

- Abi, só mais um minuto, por favor? – O Emiliano pediu e eu o encarei já impaciente.

- É muita falta de respeito ela se atrasar assim. E o pior é que a criatura nem trabalha, fica em casa o dia inteiro à toa. – Eu reclamei, mas esperei.

- Ah, ela chegou! – O Emiliano anunciou todo satisfeito.

- Amorzinho! – A Camila se pendurou no pescoço do Emiliano e deu um beijo daqueles desentupidores de pia nele.

Ela chegou saltitante, usando um vestido branco tão curto quanto o bom senso dela, com milhões de acessórios, enormes pulseiras barulhentas no pulso e uma maquiagem tão pesada que parecia que ela iria para a matinê de uma boate.

- Camila, você está atrasada! – O Emiliano se limitou a comentar.

- Ai, é o trânsito, amorzinho. – Era sempre a mesma coisa.

- Acho que ela se atrasou foi colocando essa alegoria de carnaval. – Eu cochichei com o Martim que tentou reprimir o riso, mas falhou.

- O que disse, Abizinha? – Ela falou e se virou pra mim.

- Nada, Câmisinha, nada, estou só conversando com o meu marido. – Eu respondi.

- Vamos nos sentar e fazer os nossos pedidos. – O Emiliano, como sempre, contemporizou as coisas.

Ela nos cumprimentou com um aceno de mão e nada mais e se sentou ao lado do Emiliano. Nós fizemos os pedidos e eu encarei aquela criatura sentada em minha frente.

- Camila, você queria falar com a Abi, ela está aqui, pode falar. – O Emiliano sugeriu.

Ele estava dando a deixa para a Camila fazer o que ela disse que faria. Eu sabia que ele queria ver se ela realmente estava disposta a mudar por ele. Ela o olhou e quase pareceu que ela iria discutir e reconsiderar o pedido de desculpa, mas o olhar do Emiliano para ela deixava bem claro que ele queria ouvir aquele pedido tanto quanto eu.

- Aaaiii! Sua louca! Socorro! Essa maluca está me agredindo! Me ajuda, Martim, me defende! – Ela começou a gritar chamando a atenção de todos ali no restaurante.

Ela pulava tentando se livrar dos cubos de gelo dentro do vestido e gritava por socorro. Mas se ela achava que eu tinha medo de escândalo, estava muito enganada. Eu peguei um copo de suco que estava na bandeja e joguei na cara dela, a deixando toda encharcada.

- Isso é pra ver se apaga o seu fogo, sua periguete de quinta! Vou te dar só um aviso, coloca as suas mãos no meu marido de novo e eu vou amputá-las com um estilete enferrujado! – Eu falei e olhei para o Martim, que assistia a tudo com evidente diversão.

- Você é uma louca, Abigail! A periguete aqui é você, foi você quem roubou o meu homem! Ele era meu, Abigail, meu! – Aquela louca continuava gritando.

A essa altura a confusão no restaurante já estava completa. As pessoas olhavam e comentavam. E eu vi dois seguranças vindo em nossa direção. A Letícia não viu os seguranças, mas ela viu o Garçom se aproximando com uma bandeja com pratos de massa. Ela pegou um dos pratos na bandeja e quando tentou jogar em mim, o Martim empurrou o seu braço e todo aquele molho a bolonhesa atingiu vestido branco da Camila. Eu teria rido, mas eu estava tão furiosa com tudo aquilo que o riso ficou entalado na minha garganta.

- Vamos sair daqui! – O Martim me pegou pela cintura no momento em que os seguranças se aproximaram da Letícia e começou a me afastar da confusão, mas eu ainda pude ouvir o Emiliano.

- Que papelão, hein, Camila? – O Emiliano olhava para a Camila decepcionado. – Eu vou com vocês. Na saída me desculpo com o gerente.

- Emiliano... – A Camila sapateou e chamou pelo Emiliano com a voz estrangulada.

- Nem comece, Camila. Limpe essa lambança e depois vá ao escritório se desculpar de verdade com a Abigail e o Martim! – O Emiliano parecia furioso.

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