Resumo de Capítulo 71: As regras da casa – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel
Em Capítulo 71: As regras da casa, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, escrito por GoodNovel, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Contrato para o caos: amor à primeira briga.
“Martim Monterrey”
Eu estava achando que havia me preocupado à toa, a Abigail sabia lidar com as cobras muito bem. A forma debochada e direta com que ela tratava a madrasta e o filho era divertida, deixando claro que não os suportava e que eles estavam incomodando. Mas ela estava cutucando a fera e eu talvez precisasse ficar atento para protegê-la. Essa tal Magda realmente não era boa coisa.
- Senta, mamãe, pensa na herança. – O tal de Enrico falou no ouvido da mãe, mas todos nós ouvimos muito bem.
- Muito bem, vamos ver quantos absurdos eu terei que suportar. – A Magda limpou a garganta e se sentou engolindo o desaforo.
- Não é nenhum absurdo, Magda! Não seja dramática. – O Tony chamou sua atenção. – Vou lembrar aos quatro que o juiz concordou com esse termo de condutas que deverá ser seguido por vocês. Vamos lá, primeira coisa, a Magda e o Enrico vão dividir o quarto.
- Isso é alguma piada? Olha o tamanho dessa casa, com certeza tem mais de dois quartos aqui. – A Magda reclamou.
- Até tem, mas estarão todos ocupados! – Eu respondi e nessa hora a campainha tocou, eu sabia quem era e estava ansioso para ver o que a Abi iria achar. – Deixa que eu atendo, coelhinha!
Eu fui até a porta e a abri, meus cinco irmãos estavam ali, conforme eu havia pedido, prontos para ajudar a mim e a Abi a espantar os maus espíritos, como a Pilar havia dito.
- Chegamos, irmãããooo! – Eles gritaram todos juntos.
- Bem na hora, pessoal! – Eu respondi e dei passagem para eles. Eram como uma tropa, entrando aos borbotões pela sala.
- Aaaahhhh! Vocês chegaram! – A Abigail saiu pulando pela sala, numa alegria contagiante e abraçando os meus irmãos efusivamente.
- Ai, Abi, obrigada por nos receber aqui, a reforma lá em casa está uma loucura! – A Nat falou como se a casa dos nossos pais realmente estivesse em reforma.
- Imagina, Nat, eu fico muito feliz que vocês tenham vindo pra cá! – A Abigail reagiu naturalmente, como se soubesse daquela loucura.
- Quem são esses? – A Magda parecia chocada e confusa.
- Mamãe, eu não sei, mas olha essas gatinhas! – O Enrico estava de olho na Nat e na Pilar, mas ele não deveria nem chegar perto delas, elas o fritariam para o café da manhã.
- São meus irmãos, Magda. A casa dos meus pais está em reforma e eles vão se hospedar conosco por um longo tempo. – Eu expliquei.
- São todos seus irmãos? – Ela olhava chocada.
- Sim, você não os viu no casamento? – Eu perguntei coma maior ironia, nós não apresentamos ninguém pra ela no casamento.
- Mas quantos quartos têm essa casa? Certamente os seus irmãos podem dividir um quarto, para que o enrico não precise dormir comigo. – Ela estava tentando encontrar uma saída.
- Não, Magda, não podem. Todos tem namorados e namoradas que eventualmente podem vir dormir aqui, trabalham em horários diferentes, enfim, seria um incômodo para eles. Já você e o Enrico, como não têm nada pra fazer da vida, podem dividir o quarto sem se perturbar. São oito quartos nessa casa, sete estarão ocupados e o último fica vago para que os meus pais possam usá-lo, eles também virão ficar conosco. – Eu expliquei.
- Gente, tem umas malas lá fora e não são nossas. – A Nat comentou.
- Abigail, mande os seus empregados pegarem as nossas malas. – A Magda ordenou como se mandasse em algo ali.
- Ah, não, Magda, não se dê ao trabalho, olha, o advogado que você contratou já assinou em concordância. – O Tony mostrou a última página com as assinaturas.
- Isso me lembra que a casa não tem telefone e nem internet à disposição de vocês.
- O QUÊ? NÃO TEM WI-FI? – O Enrico deu um grito e se levantou. – Mãe, vamos embora daqui!
- Senta, Enrico! – A Magda grunhiu. – O quê mais, Tony?
- Vocês não podem receber visitas, claro, vocês já estão em condição de visitas, e visitas não recebem visitas.
- Eles estão em condição de intrusos, Tony! – A Abigail corrigiu.
- E a casa tem as portas trancadas as dez da noite e se abrem novamente as sete da manhã, quem não estiver aqui dorme na rua. Vocês também não podem causar nenhum tipo de intriga, briga ou desarmonia na casa, isso é motivo para imediata expulsão. E como vocês podem ver, existem câmeras por todos os cômodos, se aprontarem, serão flagrados. – O Tony apontou para uma das câmeras que eu havia mandado instalar hoje.
- Algo mais? – A Magda suspirou derrotada.
- Por fim, sua estadia aqui deverá durar no máximo um mês e não pode em hipótese nenhuma ser ampliada! – O Tony estendeu o documento e a caneta para a Magda.
- Um mês, Tony? – A Abigail questionou e eu dei um leve aperto em sua mão. Com o que eu estava planejando, eu duvidava muito que a madrasta ficasse mais de uma semana.
- Enrico, pegue as nossas malas. – A Magda falou e assinou o documento.
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