Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 78

Resumo de Capítulo 78: Café da manhã em família de novo: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo do capítulo Capítulo 78: Café da manhã em família de novo de Contrato para o caos: amor à primeira briga

Neste capítulo de destaque do romance Romance Contrato para o caos: amor à primeira briga, GoodNovel apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

“Abigail Zapata Monterrey”

Eu estava cheia de energia essa manhã! Nem a cara de maracujá engomado da Magda foi capaz de me tirar o sorriso do rosto. Mas a cara dela estava péssima! E o meu sorriso ficou maior.

- Bom dia, cobra platinada! Está se divertindo muito na minha casa? – Eu perguntei sabendo que ela estava de péssimo humor, porque eu, infelizmente, conhecia essa criatura do mal.

- Isso aqui é um verdadeiro inferno, Abigail! Bem a sua cara mesmo. Só falta um demônio de quatro patas correndo por todos os lados, babando e mordendo tudo. – A Magda realmente estava mal humorada e eu ri.

Eu sabia que ela odiava animais de estimação, especialmente cachorros, ela até fez o meu pai dar o meu cachorro para alguém, dizendo que “o Enriquinho era alérgico”. Eu lamentei não ter um cachorro agora.

- Ah, golpista geriátrica, não está bom para você não? É só ir embora, queridona, a porta da rua é a serventia da casa. Se quiser eu até chamo o taxi! – Eu sorri e ela fez uma careta.

- Tudo o que você quer é me ver pelas costas, não é? – Ela falou coberta de raiva.

- Mas eu nunca escondi isso! Você e o seu pintinho amarelinho. Cadê ele que não está debaixo da asa da mamãe? – Eu sabia que o filhotinho era o ponto fraco e eu quis cutucá-la.

- Vê lá como fala do meu filho! Coitado! Está exausto, depois de tudo o que aconteceu nesse hospício ontem e duas noites sem dormir porque você se comporta como uma qualquer, coitadinho, está tentando descansar um pouco. – Ela achava que me ofendia, mas eu tinha pena dessa galinha descolorida.

- Ah, ô dó! Deve estar muito cansado mesmo o Pokémon da mamãe, cansado de nunca fazer nada! – Eu a provoquei um pouco mais porque eu estava me divertindo.

- Bom dia, minha coelhinha linda! – O Martim entrou na cozinha e estava com um sorriso maior do que o meu, já foi me pegando pela cintura e me beijando como se fosse repetir o que havia feito comigo no chuveiro na noite passada.

- Bom dia, meu ursinho gostoso! – Eu retribuí o seu carinho, agarrada a ele.

- Minha nossa, vocês dois parecem animais! – A Magda reclamou e eu ri.

- Está com inveja, má-drasta? – Eu frisei o má e olhei para ela completamente nem aí para a opinião que ela tinha.

- Bom dia, família! – O Tom entrou na cozinha esbanjando bom humor. – E aí, tia, que cara azeda, hein?! Se continuar assim seu preenchimento facial vai enrugar.

- Eu não sou sua tia! – A Magda respondeu muito irritada e foi impossível não rir.

- Olha, o bom humor está geral aqui hoje, hein?! – A Pilar entrou na cozinha e parou em frente a Magda. – Retiro o que eu disse. Sabe o que eu acho, Barbie terceira idade, você precisa encontrar algo que te faça sentir melhor, sei lá um baile da terceira idade, um clube do tricô, de repente ir morar numa casa de repouso pode te fazer bem, já pensou nisso?

- Garotinha insolente! – A Magda rangeu os dentes.

- Torradas, vai querer? – Ela respondeu entre os dentes.

- Ó, Max, aceita, a torrada da tia é a melhor das melhores, ela não queima nem uma beiradinha e ainda coloca um pouquinho de orégano assim por cima, ó, fica perfeita! – O Tom incentivou o irmão.

- Ah, madame faz uma pra mim também, vai? – O Max pediu, ainda falando sobre o ombro da Magda, quase como um papagaio empoleirado ali.

- Tá, tá, mas sai de cima de mim! E você, moleque, eu não sou sua tia. – Ela falou com o Tomás e nós começamos a rir.

- Tá bom, tá bom, calma. – O Tom falou baixo e erguendo as mãos. – Mas aproveita e faz torrada pra todo mundo, tia! Eu lavo a sua caneca depois do café.

- EU NÃO SOU SUA TIA! – A Magda estava por um fio. Ela respirou fundo, se virou para encarar a todos na cozinha e como se dando por derrotada perguntou: – Quem mais vai querer torradas?

- Eu quero. Bom dia, queridos! – O Ignácio entrou na cozinha com o seu jeito meio sério, mas ele tinha um pequeno sorriso no rosto e logo atrás veio a Nat. Eles tinham aprontado, eu tinha certeza, eu só não sabia se queria estar ali para descobrir.

- Coelhinha, vamos tomar o café no escritório, vem. – O Martim e eu saímos da cozinha rindo e quando chegamos à sala ele confidenciou em meu ouvido. – Vamos sair daqui porque se eu bem conheço meus irmãos a Magda vai fazer torradas a manhã inteira.

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