Contrato para o caos: amor à primeira briga romance Capítulo 96

Resumo de Capítulo 96: Sendo surpreendida: Contrato para o caos: amor à primeira briga

Resumo de Capítulo 96: Sendo surpreendida – Contrato para o caos: amor à primeira briga por GoodNovel

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“Abigail Zapata Monterrey”

Depois de arejar a cozinha e conseguirmos terminar a louça, o Martim e eu ficamos conversando com os irmãos dele na sala, mas eu havia notado os olhares da Pilar e da Nat pra mim desde que cheguei, parecia que elas queriam me dizer alguma coisa, mas não tinham coragem. Então eu decidi acabar com o sofrimento delas.

- Pipa, Nat, vêm comigo preparar um café? – Eu chamei e elas se levantaram rapidamente, eu quase ri, porque na pressa elas trombaram uma na outra e me seguiram até a cozinha quase correndo abraçadas.

- Abi, o que você está achando da vida de casada? – A Nat me perguntou como quem não quer nada, mas estava tão ansiosa que parecia querer tudo.

- Se a noiva do chuck não estivesse aqui, eu diria que a vida de casada é perfeita! – Eu sorri para elas, enquanto colocava a chaleira debaixo da torneira. – Mas vocês duas querem me falar alguma coisa, eu já percebi, então vamos lá, falem ou perguntem, sei lá.

- Abi, é que eu queria te perguntar uma coisa. Ontem a peçonhenta da Magda insinuou que você gostava do Emiliano... – A Pilar me olhou como uma criança.

- Ih, já vi onde vai dar. – Eu coloquei a chaleira no fogo. – Vamos nos sentar meninas. A Magda é uma cobra e eu morei com ela por tempo demais, meu pai exigia isso, sempre ameaçando me deserdar. Mas a questão não é o dinheiro, nunca foi, a questão é que eu nunca achei que essa víbora merecesse um só centavo.

- Ela estar aqui tem algo a ver com a sua herança. – A Nat falou.

- É, tem... meu pai vivia insistindo que eu deveria ter um namorado, me casar, essas coisas. Então ele deixou uma cláusula no testamento, me dando um ano para me casar e ficar casada por um ano no mínimo, ou tudo vai ser da Magda. – Eu expliquei.

- Por isso você e o Martim se casaram? Você e o meu irmão não estão apaixonados? Isso é só por causa da sua herança? – A Pilar perguntou e parecia muito triste.

- Meninas, nós apressamos o casamento por causa disso. – Eu comecei a falar e só deixei as palavras continuarem saindo. – E sinceramente, eu não me arrependo nem um pouco. O Martim é incrível, ele faz eu me sentir bem, desejada, querida, cuidada. Aaahh! E o irmão de vocês é lindo, gostoso demais, charmoso, intenso. Como que eu não ia me apaixonar por esse homem? Ai, meninas, eu acho que é até mais do que paixão, é muito mais do que isso, sabem. Eu confesso que eu o detestava antes, mas... caramba, como ele fez isso comigo eu não sei, eu só sei que eu quero estar com ele o tempo todo, eu fico ansiosa pelos beijos dele e quando a gente faz amor...

- Essa parte nem precisa falar, a gente escuta bem! – A Nat riu. – Você ama o meu irmão, Abi! E ele merece isso. E eu sei que ele também te ama. A forma como ele te olha, como ele fala de você. No dia em que te levamos para escolher o vestido, ele me ligou tantas vezes querendo saber se você estava bem e como era o vestido que você escolheu, que eu quase fiquei louca.

- Sabe que o Emiliano me falou a mesma coisa! Que o Martim me ama! – Eu coloquei a mão sob o queixo e suspirei.

- Eu acho que vocês são perfeitos juntos! – A Pilar comentou. Mas eu notei que ainda tinha mais coisa ali.

- É, eu também acho. Não pensei que fosse, mas é. É, meninas, o irmão de vocês me prendeu direitinho. – Eu suspirei. – Não se preocupem, eu não vou magoá-lo. Eu quero que isso que nós estamos vivendo dure para sempre.

- Isso significa que nós vamos ser tias? – A Nat perguntou e eu ri.

- Ainda não, é cedo. Aliás, obrigado por conseguir a consulta com o seu médico pra mim aquele dia de última hora. Ele me prescreveu a pílula. – Eu comentei.

- Fiquei chocada por você ter se casado virgem, Abi! Está parecendo alguém que eu conheço. – A Nat deu uma olhada para a Pilar.

- Venham aqui. – Eu chamei as duas e nos debruçamos sobre o balcão, bem próximas e falando baixo. – Eu fui obcecada pelo Emiliano, desde que o conheci, mas ele nunca me enxergou como mulher. Foi o Martim quem estourou a minha bolha e me puxou pra fora. Ele está me mostrando como eu sofri em vão. E o Emiliano, Pipa, ele tem o péssimo hábito de não perceber quem gosta dele. Então, tenta esquecer.

- Eu não consigo. – Ela limpou uma lágrima.

- Abi, você não sente mais nada por ele? – A Nat insistiu e eu sabia porque ela precisava confirmar isso.

- Não, Nat! Sendo bem sincera, é difícil não se encantar pelo Emi, ele é um cara tão incrível, um homem bom, justo, um amigo fiel. Mas no fim das contas, era uma paixão e o Martim chegou e agitou as coisas e colocou o Emiliano pra fora do meu coração e talvez eu tenha demorado a perceber. De verdade, meninas, só tem lugar para o Martim no meu coração. – O que mais eu poderia dizer a elas?

- Então me ajuda, Abi, me ajuda a conquistar o Emiliano! Você é a melhor amiga dele, você e o meu irmão. – A Pilar pediu, quase implorou.

- Se o Martim souber disso, Pipa, ele vai ficar uma fera! – A Nat alertou a irmã.

- Eu o amo, Abi, de verdade, não é obsessão, ou confusão, ele está aqui, gravado e não vai sair. – Ela estava com a mão sobre o coração e eu não tinha como negar isso.

- Eu vou pensar em alguma coisa. – Eu falei e a abracei. – Eu só quero que você me prometa que se não der certo você vai tentar esquecê-lo!

- Eu prometo! – E eu que era louca pelo Emiliano, agora tinha a missão de ajudar a minha cunhada mais nova a conquistá-lo. Como diz o ditado a gente faz planos e deus ri, mas no meu caso, eu acho que deus dava boas gargalhadas e ainda apontava o dedo dizendo: “não, minha filha, assim não”.

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