Em suas Mãos (Barak 2) romance Capítulo 11

Rashid ri para mim e abre o cinto. Eu fico vermelha. Outro sorriso e ele puxa o zíper, sua calça indo para o chão. Ele se senta na cama tranquilamente, e sem me dar ouvidos retira as suas meias.

—Você precisa se acostumar comigo. Vamos para a praia, andar de iate e ficaremos na piscina. Em todas essas oportunidades o meu pai pode querer nos acompanhar. Se você tiver essa reação toda vez que me ver só de calção, vai acabar com o nosso disfarce. Então relaxa, eu não vou fazer nada com você.

Ele fica de pé e me olha como se fosse normal ele estar só de cueca preta Calvin Klein no meio do meu quarto.

Com o coração agitado eu reviro os olhos e, balançando a cabeça, saio em direção ao banheiro pisando duro. Fico por lá um tempão, ando de um lado para o outro me questionando se eu fiz a coisa certa ao fechar um acordo com esse cara. Toda hora ele surge com alguma novidade, algo que ele não explicou ou não revelou antes.

Com o coração agitado resolvo sair do banheiro. Rashid está lá, deitado tranquilamente na cama, com o peito nu. Graças à Allah ele está coberto da cintura para baixo. Ele sorri torto quando me vê.

Bastardo estúpido!

Então eu reparo que ele tem algo na sua boca. Eu fixo o olhar e...

Um pirulito!?

Seus olhos encontram os meus e o sorriso do idiota se alarga ao me olhar. Procuro não reagir à sua presunção e ao seu comportamento, tento parecer tranquila enquanto dou a volta pela cama e procuro o controle remoto.

Todos os meus sentidos estão em alerta, e todos os pelos do meu corpo em pé. Eu odeio estar tão tensa, ao contrário do Rashid que me vê apenas como mais uma mulher na sua cama.

—Está procurando isso? — Ele pergunta suavemente.

Meu olhar encontra com o dele, Rashid está sorrindo, agitando o controle remoto na sua mão.

Essa é boa! Ele, como todo homem, já dominou o controle remoto, louco para mostrar o seu desejo pelo poder, o controle e a sua liderança.

Pisco para ele e tento suprimir a raiva que quer transbordar para a superfície.

—Sim. — Eu respondo perturbada com a sua presença.

—Deite-se e relaxe. Conheço um canal com esses filmes melosos que as mulheres adoram.

Eu respiro fundo e me deito bem afastada dele, na ponta da cama, e me deito em cima da colcha que ele usa para se cobrir. Ele sorri com o meu gesto e desviando os seus olhos, vai mudando até encontrar o canal desejado.

—É esse. — Ele sobe a tarja com o informativo. — Orgulho e preconceito. Começou agora.

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