Em suas Mãos (Barak 2) romance Capítulo 39

Entramos na mansão. Caminhamos em silêncio até a entrada da porta do meu quarto. Paramos e eu o encaro para lhe dar um boa noite. Nunca me senti tão emocionalmente exausta. Não consigo pensar direito com ele me olhando assim. Seus olhos tem um brilho intenso e perigoso. Ele então me puxa e beija suavemente.

Isso é exatamente o que "não preciso", pois não consigo sair da nossa bolha e enfrentar o mundo real. Eu quero poder ter o dom de afastá-lo. Dizer a ele que quero muito mais do que ele me oferece, mas seus lábios se movendo nos meus roubam todo o meu raciocínio.

Seguro a respiração enquanto Rashid se inclina e me beija mais intensamente dessa vez. Meu coração salta no peito. Aquela determinação em afastá-lo parece tão longe agora. Mas ela ainda está ali, então eu não correspondo, apenas recebo o beijo dele. Só que tem “um porém”. Os lábios dele são maravilhosos, quentes, macios e eu acabo não resistindo muito tempo e, quando me vejo, estou puxando-o para mim e correspondendo seus beijos.

Os beijos ficam mais intensos aos poucos e, nossas línguas se tocam freneticamente, deslizando, provocando uma na outra... Ele me move para trás até eu quase encostar na porta fechada e ouço ela se abrir então ele me leva para o meio do quarto o tempo todo sem quebrar o beijo.

Sinto seus dedos puxarem o zíper do meu vestido que escorrega para o chão. Com as mãos trêmulas ele começa a tirar sua gravata, abre sua camisa arrancando os botões. Eu fico ali, vendo sua pressa em querer me ter. Nessa hora me vem um momento de lucidez.

Allah! Eu preciso dar um basta nisso. Penso e pego o vestido do chão. Puxo novamente, cobrindo meu corpo.

—Rashid. Pare. Eu não posso. —Digo e seguro firme meu vestido.

Há fome em seus olhos, mas também conflito. É como se ele estivesse lutando para manter-me distante também.

Sem camisa ele me puxa para os seus braços e diz rouco em meu ouvido:

—Khadija, por Allah! Claro que pode. Você é livre, eu sou livre. E somos loucos um pelo outro e eu estive lembrando do seu gosto o dia todo. Doce, muito doce. — Ele diz, enterrando o rosto no meu pescoço enquanto sua língua começa a traçar círculos, estimulando o meu pescoço.

Meu vestido cai no chão. E eu não falo nada, não consigo. Ele me afasta, seus olhos seguram os meus quando ele desafivela o cinto.

Como brecar um homem como Rashid? Me pergunto quando vejo o brilho de determinação em seus olhos.

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