Resumo do capítulo Khadija Aziz de Em suas Mãos (Barak 2)
Neste capítulo de destaque do romance Romance Em suas Mãos (Barak 2), Sandra Rummer apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
—Pai, lhe apresento Khadija Aziz. Khadija, esse é o meu pai. Sheik Al Jain Jael Barak. Tudo o que sou devo a ele.
—Sheik? —Pergunto quase que para mim mesma, e só então percebo a gafe que dei.
O Sheik sorri.
—Pelo visto não te falaram de mim.
Eu fico vermelha e o sheik vê o meu constrangimento.
—Não precisa ficar assim minha jovem. Isso mostra que seu interesse pelo meu filho está além da sua posição social. Sei que os meus filhos evitam dizer que são filhos de um sheik. Isso geralmente encanta as mulheres, mas no sentido errado.
—Prazer em conhecê-lo majestade. —Eu me inclino.
—Deixa disso minha jovem! Me chame pelo meu nome. Al Jain. —Ele pisca um dos olhos.
—Está certo.
Rashid me dá um beijo nos cabelos e eu estremeço.
—Então você é a garota que conquistou o coração do meu filho.
Eu olho muito nervosa para Rashid, que me observa atentamente.
—Sim, acho que sim.
O Sheik ri.
—Acha?
Rashid se manifesta me salvando.
—Pai, estamos nos conhecendo. Mas saiba que eu estou cada dia mais encantado.
O Sheik me observa e eu lhe dou um sorriso tímido.
—Não é para menos. Ela é linda. Mas espero que o meu filho tenha visto outros predicados em você, e não apenas a sua beleza.
Eu abraço Rashid e o encaro. Dou de cara com aqueles olhos negros fixos sobre mim.
—Sim, eu também espero — Eu digo com um meio sorriso.
Rashid passa os olhos negros pelo meu rosto, e voltando a colocar a máscara de homem apaixonado, ele sorri de forma incrivelmente doce e atenciosa.
—Vamos nos sentar? —O Sheik nos convida.
—Claro pai.
Seguimos Al Jain até uma grande sala. Depois que o pai se senta, Rashid me indica o sofá de três lugares próximo ao seu pai. Rashid ocupa o lugar ao meu lado e passa o braço sobre os meus ombros, me puxando para mais próximo dele.
—Khadija, Rashid me disse que te conheceu por acaso, que ele te livrou de um cara que te assediou. Verdade?
Eu e Rashid já tínhamos combinado uma história sobre como nos conhecemos. Nós misturamos a verdade com uma parcela de mentira.
—Sim, é verdade. Se ele não tivesse aparecido não sei o que seria de mim. —Eu digo para o Sheik e encaro o Rashid, que me olha de uma maneira calculada, mas depois sorri para mim.
—Ele disse que você não tem família. Que o seu irmão morreu há pouco tempo.
Volto os meus olhos para o Sheik e deixo escapar um suspiro. Aperto os lábios ao recordar da minha dor.
—Sim, morreu de câncer.
Rashid se mexe impaciente.
—Pai, esse assunto fere os sentimentos da Khadija.
—Está certo. —Al Jain suspira e muda de assunto. —Rashid me disse que atualmente você está desempregada.
Eu me levanto e Rashid envolve seus braços na minha cintura. A farsa não acabou? Só depois eu me lembro que a casa tem câmeras, e que apenas os quartos que não têm, por isso o Sheik pode acessá-las quando quiser nos ver ou observar.
Seguimos na direção das portas de vidro corrediça, até que alcançamos um lindo jardim.
—Sorria e aja naturalmente. Meu pai precisa se convencer que eu estou caidinho por você.
Eu lhe dou um sorriso nervoso, olhando tudo ao meu redor. O lugar é como um oásis, são dezenas de palmeiras espalhadas por toda parte, e no meio delas há uma pérgula de madeira trabalhada, envolvida por uma linda trepadeira com flores vermelhas. Mais à frente há uma linda piscina.
Eu olho para ele.
—Você não me disse que era filho de Sheik. Eu não sabia.
Rashid assente.
—Eu sei. Você teve a reação que eu queria de você. Não gosto que me olhem como o filho do Sheik Al Jain. Meu pai sabe disso. Com você não seria diferente. Embora eu saia muito em colunas sociais, você demostrou que é o tipo de pessoa que não se importa com isso, e que sequer acompanha esse tipo de leitura.
Eu assinto.
—Entendo. —Dou um sorriso fraco, e querendo quebrar o silencio eu falo: —Sua casa é linda.
Rashid olha tudo com tristeza.
—Sim, ela é, mas me sinto impotente, temos tudo e ao mesmo tempo não temos nada. A doença do meu pai não tem cura, assim como a do seu irmão.
Eu sinto o coração apertado.
—Eu sei como é. Quanto tempo ele tem de vida?
—Podem ser dias ou meses. Não sabem ao certo. O coração dele está fraco.
—Entendo. —Eu digo triste.
Ficamos em silêncio por alguns momentos.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Em suas Mãos (Barak 2)
Bom eu não estava realmente buscando algo picante,só queria mesmo a "emoção" de um bom romance,esse livro é muito bom se ignorarmos as passagens intimas dos dois,mais para os adeptos de sensualidade vai agradar......