ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 108

Resumo de Capítulo 108 - Meu coração transborda de amor: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo de Capítulo 108 - Meu coração transborda de amor – Capítulo essencial de ENTRE O AMOR E O ÓDIO por Tamires Coelho

O capítulo Capítulo 108 - Meu coração transborda de amor é um dos momentos mais intensos da obra ENTRE O AMOR E O ÓDIO, escrita por Tamires Coelho. Com elementos marcantes do gênero Contemporâneo, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Richard observa com apreensão os médicos atendendo à filha de Alex e Rebecca, o pânico estampado em seus rostos é inegável. Após minutos que parecem intermináveis, eles conseguem estabilizar os batimentos cardíacos do bebê.

— Qual é o diagnóstico, Dr. Kremer? — Indaga Richard.

— O pior possível. Esta é a segunda parada cardíaca que ela enfrenta. Os batimentos dela estão extremamente fracos, sua respiração é mantida com a ajuda de aparelhos. — Richard coloca a mão sobre a boca, chocado com o que acaba de ouvir. — Richard, você é médico, compreende que as chances dela são mínimas.

— Eu sei. — Responde com a voz embargada, segurando as lágrimas. Sempre é angustiante enfrentar essas situações, especialmente quando envolvem pessoas que ele ama. — E quanto a Rebecca, como está?

— Tivemos diversas complicações durante a cesariana, sua pressão arterial subiu consideravelmente. Conseguimos estabilizá-la. As próximas 48 horas serão cruciais para ambas. Amanhã teremos os resultados dos exames, buscando esclarecer o que ocorreu. A gestação dela sempre foi muito saudável.

— Por favor, me mantenha informado assim que tiver os resultados.

— Com certeza. Richard, autorize a entrada do pai, pelo menos ele poderá ver a filha através do vidro.

Richard abaixa o olhar, consciente de que o médico não mantém muita esperança para a sobrevivência do bebê. Ele suspira e retorna à recepção, onde encontra Alex sentado no mesmo lugar onde o havia deixado. Richard se aproxima e se agacha em frente a Alex.

— Alex, você gostaria de conhecer sua filha? — Pergunta com voz suave. Alex o encara, seus olhos vermelhos de tanto chorar.

— Sim. — Sua resposta sai quase como um sussurro.

— Certo. — Richard se ergue, estendendo a mão em direção a Alex. — Vamos lá. — Alex o segue até a Unidade de Terapia Intensiva Neonatal. — Lamentavelmente, não podemos entrar, mas você pode vê-la daqui. Vou deixá-lo a sós com ela, e eu volto em breve. — Richard se afasta.

Alex se apoia no vidro, acariciando-o como se estivesse tocando sua filha. Um sorriso ilumina seu rosto ao perceber os cabelos da bebê, os fios negros, idênticos aos de Rebecca. Seu coração se enche de alegria ao vislumbrar sua filha pela primeira vez, e um novo amor toma conta de seu ser.

— Minha bebezinha, eu te amo. Estou tão feliz por poder finalmente ver o teu rostinho. Você é tão bela quanto a tua mamãe, e será a minha pequena princesinha. Prometo que todos os dias vou te encher de mimos e carinho. Você superará tudo isso, e eu estarei ao seu lado para cuidar de você durante toda a minha vida. Papai te ama. Não desista, minha pequena, tudo ficará bem, e em breve, estará nos nossos braços. — Ele diz, com lágrimas escorrendo. — Tua mamãe me presenteou com a maior alegria da minha vida, sendo você, meu anjinho.

Seu coração aperta ao observá-la tão pequenina e ligada a diversos aparelhos. Ele examina cada centímetro de sua filha e, no meio das lágrimas, murmura uma prece silenciosa para que ela se recupere.

— Alex? — Richard chama com suavidade. — Você deseja ver a Rebecca?

— Sim. — Ele volta seu olhar uma vez mais para sua filha. — Eu te amo, filha. Você ficará bem. — Diz num suspiro leve.

Ele segue Richard até o quarto onde Rebecca está, e, da mesma forma que com sua filha, a única maneira de vê-la é através do vidro. Richard o deixa sozinho para que ele tenha um momento de privacidade. Alex se inclina contra o vidro, observando-a com um olhar de preocupação em silêncio por longos minutos.

— Hey, hey, vai ficar tudo bem, meu amor. Elas vão ficar bem. — Diz Leandro, abraçando-a com carinho.

No estacionamento, Alex está sentado ao lado de seu carro, a cabeça baixa, perdido em seus pensamentos.

— Filho, vai ficar tudo bem. — Nicolas diz, aproximando-se e sentando-se ao seu lado.

— E se não ficar, vovô? Como viverei sem ela? Como arrancar um amor tão grande do peito quando é esse amor que me mantém vivo? Como posso deixá-la partir, vovô, por favor, me diga como? Não consigo nem imaginar isso, o medo me consome neste momento. Se Rebecca partir, não sei se conseguirei suportar, se serei capaz. — Ele diz com uma dor indescritível, e Nicolas desaba ao lado dele, sem palavras. — E minha filha é tão pequena, vovô, e está passando por tudo isso. Qual é o propósito disso tudo? Será que o problema sou eu? Por que Deus está punindo-a assim? Rebecca é a pessoa mais doce do mundo, e que mal um bebê tão inocente fez para passar por isso? Elas não merecem isso, e agora tenho que ficar aqui sentado, ouvindo todos me dizerem que tudo ficará bem. Mas ninguém realmente acredita no que está dizendo, posso ver isso nos olhos de cada um de vocês toda vez que tentam me confortar. Não sei como vou continuar se eu perdê-las, a dor é dilacerante. — Completa entre soluços, enquanto Nicolas o envolve em um abraço, compartilhando a tristeza dele.

Alex levanta-se, enxuga suas lágrimas e estende a mão para auxiliar o avô a levantar. Juntos, eles retornam ao interior do hospital. Durante a madrugada, todos permaneceram no hospital, ansiosos por boas notícias. Ao amanhecer, gradualmente, as pessoas começaram a se retirar para casa, em busca de descanso. Os únicos que permaneceram no hospital foram Alex e Richard, acompanhando cada atualização dos boletins médicos das duas. No início da tarde, a recepção já está lotada novamente. Mesmo cercado por amigos e familiares, Alex sente-se solitário, perdido em seus próprios pensamentos, mergulhado na tristeza.

— Alex, por que você não vai para casa um pouco? — Camila pergunta, tirando-o de seus pensamentos.

— Eu não quero. — Ele responde, retornando aos seus pensamentos.

Alex observa as pessoas ao seu redor, sussurrando palavras de conforto e tentando consolá-lo. No entanto, as palavras parecem vazias para ele, pois as expressões em seus rostos revelam o quanto todos temem o pior.

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