ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 113

Resumo de Capítulo 113 - Um vazio que me enlouquece: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo do capítulo Capítulo 113 - Um vazio que me enlouquece de ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Neste capítulo de destaque do romance Contemporâneo ENTRE O AMOR E O ÓDIO, Tamires Coelho apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Após aquela tarde dolorosa e triste, Rebecca permaneceu mais duas semanas no hospital. Ela recebia visitas diariamente de seus amigos e familiares, e no quarto, contava com a presença constante da família de Alex.

— Como você está, querida? — Pergunta Olga.

— Estou tentando seguir em frente. — Responde, com um sussurro carregado de tristeza.

— Rebecca, desculpe-me por ser tão indiscreta, mas você fez o que estão dizendo? — Questiona Ana.

— Podemos não tocar nesse assunto? Só me faz lembrar o quão terrível eu sou. Alex tem razão, naquele dia eu deveria ter sido sepultada. — Responde, segurando as lágrimas. — É uma dor aparentemente interminável, um vazio que me enlouquece. Destruí a vida das pessoas que mais amo. Sou uma pessoa horrível e mereço todo esse sofrimento. — Conclui, entre soluços.

— Minha querida, está tudo bem. Melhorará, eu prometo. — Diz Nicolas, abraçando-a enquanto a consola.

— Vovô, como ele está?

— Minha querida neta, não sabemos. Tentamos contatá-lo por telefone, mas ele não atende. Não está na casa onde vocês moravam, e não temos ideia de onde ele possa estar.

— Entendo, ele está magoado. Alex prefere o vazio da solidão a receber o conforto das pessoas que o amam. — Conclui, enxugando as lágrimas.

— Você gostaria de ficar conosco enquanto se recupera? — Pergunta Nicolas com gentileza.

— Sim, obrigada. — Responde, sentindo-se amada, apesar de achar que não merece.

Naquela tarde, Rebecca recebeu alta e mudou-se para a casa dos avós de Alex, sem coragem de retornar à sua própria residência. Alex mergulhou na tristeza, e todas as noites buscava refúgio na bebida, até que o álcool o levasse à inconsciência.

Mesmo com o passar do tempo, a dor continuava presente, como uma sombra constante. Rebecca, gradualmente, estava retomando sua rotina, fazendo acompanhamento psicológico três vezes por semana, e sempre evitava tocar no assunto com seus amigos. Com a ausência de Alex na empresa, Ryan assumia todas as responsabilidades, sentindo-se esgotado devido à sobrecarga de trabalho. Ele suplicava a Alex que permitisse a recontratação de Nicole, e, após muita insistência, finalmente conseguiu. Sete meses após a tragédia que havia transformado drasticamente suas vidas, Rebecca sentia-se preparada para lidar com todas as pendências. Apesar das insistentes propostas dos avós de Alex para que ela permanecesse com eles, Rebecca decidiu retornar à mansão que compartilhava com ele. Ao entrar na casa, foi calorosamente recebida pelos abraços afetuosos de Henrique e Maria.

— Que bom que você voltou. — Diz Maria, comovida.

— Apenas para encerrar de vez a nossa história. — Responde, lutando contra as lágrimas. — Ele esteve aqui?

— Não, desde aquela tarde. — Responde Henrique, baixando o olhar.

— Compreendo, com licença. — Diz, subindo as escadas e indo para o quarto deles.

Ao adentrar o quarto, ela se deixa tombar sobre a cama e se entrega às lágrimas, relembrando os momentos felizes compartilhados naquele aposento, o aperto no peito aumentando à medida que a saudade de seu abraço se intensifica. Ela adormece entre soluços sendo despertada pelo toque de seu celular. Observa uma chamada perdida de Eduardo Walsh e, em seguida, recebe uma mensagem dele.

“Rebecca, boa tarde. Espero que esteja bem. Venha me encontrar amanhã, proponho almoçarmos juntos. Tenho algo para você.”

“Certo, Eduardo, te encontro amanhã.” — Responde, deixando o celular de lado.

Rebecca olha para seu anel de noivado, renovando sua determinação de que a vida precisa seguir adiante. Ela pega o celular e faz uma ligação para Ryan.

— Boa tarde, Ryan. Como você está? — Ela diz ao ser atendida.

— Rebecca, é bom ouvir sua voz. Peço desculpas por não ir visitá-la, mas meus dias são uma correria.

— Não se preocupe, Ryan. A Chris me disse que você tem cuidado de tudo no escritório. Lamento por colocar essa pressão sobre você. Preciso de um favor, você poderia me indicar um advogado?

— Que tipo de advogado você precisa, Rebecca?

— Ryan, por favor, você sabe do que se trata. Pode me indicar alguém?

— Desculpe, Becca, eu te amo, mas não posso fazer isso. O Alex é meu amigo.

— Claro, Rebecca, me desculpe por não pensar nisso antes. E como você está?

— Estou bem, os médicos dizem que estou melhor a cada dia.

— Preparei algo para você, vou entregar agora, por ser algo que você deve usar esta noite.

— Eu não planejo participar, Eduardo. — Responde, pegando o estojo de veludo que ele lhe estende.

— Você deveria reconsiderar, Rebecca. É por uma boa causa. Participando, você terá a oportunidade de ajudar várias crianças, tudo isso por um simples jantar. — Diz, tentando convencê-la.

Rebecca direciona seu olhar ao estojo e, ao abri-lo, depara-se com um conjunto completo das joias mais deslumbrantes que já viu. O conjunto é composto por diamantes rosa moldados como asas de anjos. Ela leva a mão à boca, compreendendo o profundo significado daquele presente, e lágrimas de emoção inundam seus olhos.

— Batizei essa coleção de “Anjo”, e ela é exclusivamente sua, Rebecca. — Diz Eduardo, abraçando-a para confortá-la.

— É absolutamente lindo, Eduardo. Muito obrigada!

— Você merece, Rebecca. Merece todo o amor e carinho deste mundo.

— Você poderia me auxiliar com algo? Preciso encontrar um advogado e alugar um apartamento.

— Claro, vou pedir ao meu departamento jurídico para indicar um advogado excepcional e designarei minha equipe de compras para encontrar excelentes apartamentos. — Ele pega o telefone e instrui a secretária a atender às suas solicitações. — Vamos almoçar?

— Sim, vamos. — Responde ela, e ele a conduz para a saída. — Eduardo, você não precisa se envolver, vou ficar bem. Não quero causar problemas com o Sr. Baker. Ele pode te importunar por me ajudar.

— Rebecca, não se preocupe, estou sempre aqui para te apoiar. Sempre achei que você é uma mulher excepcional, e continuará sendo, mesmo sem ele. Quanto aos meus negócios, posso lidar com Alex Baker. — Conclui Eduardo, conduzindo-a em direção ao seu carro.

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