O restante do final de semana foi dedicado por Rebecca à organização de seu apartamento e aos estudos. Ela havia perdido muitas aulas e estava se esforçando para recuperar o tempo perdido. No início da semana, após meses de reclusão, Alex finalmente retornou ao escritório. Encontrava-se em pé, em frente à janela, absorto em seus próprios pensamentos, quando alguém bateu à porta.
— Pode entrar. — Diz ele.
— Bom dia, Alex. — Ryan cumprimenta, entrando no escritório. — Bem-vindo de volta.
— Então, como foram as coisas nesses meses? Há algo que eu deveria estar ciente? — Indaga, virando-se para Ryan. Este sabia que a pergunta não se referia ao trabalho, já que, todas as manhãs, ao chegar no escritório, todas as pendências já haviam sido resolvidas por Alex.
— Não, Alex, está tudo tranquilo, nada de novo. Como você tem passado?
— Está tudo maravilhosamente bem. — Responde com um toque de sarcasmo, sentando-se em seu lugar. — Ryan, por favor, entre em contato com o Sr. Walsh. Quero que ele esteja aqui no escritório o mais rápido possível.
Antes que Ryan pudesse responder, eles foram interrompidos por uma batida na porta. Ryan foi até a porta e a abriu, cumprimentando Nicole com um sorriso gentil.
— Sr. Baker, que bom que você voltou. Fico muito feliz por isso.
— O que faz aqui, Srta. Curtis?
— Eu soube que o senhor está…
— Escute o que tenho para lhe dizer. — Diz, interrompendo-a. — Ryan me convenceu a trazê-la de volta, porque acredita que você é excelente no que faz e, aparentemente, não consegue lidar com o trabalho sozinho. Portanto, você não tem permissão para vir até aqui, não tem permissão para me dirigir a palavra, exceto se for sobre trabalho e somente quando eu perguntar. Então, saia agora mesmo daqui. — Suas palavras pegaram Nicole de surpresa, deixando-a envergonhada e humilhada. — Mandei você sair.
— Srta. Curtis, está tudo bem. Vá para sua sala, depois conversaremos. — Ryan tenta acalmar a situação, conduzindo-a até a porta. Nicole sai do escritório atordoada e cheia de raiva. — Alex, qual é o seu problema, afinal? Por que está sendo tão rude com ela?
— Por que está me questionando? Você trabalha para mim, Ryan, não o contrário. Ela está aqui apenas porque você é incapaz de fazer seu trabalho sozinho. Agora saia e faça o que mandei.
— Você está ainda mais desagradável do que o normal, que Deus nos ajude.
— Ryan, entenda bem, não vou repetir. Não ouse falar assim comigo novamente. Se você tem um problema, sabe perfeitamente onde fica o departamento de recursos humanos, faça uso dele e leve sua amiguinha com você. Agora, saia imediatamente do meu escritório.
Ryan sai furioso, batendo a porta e sentindo-se indignado com o comportamento de Alex. Ele volta para sua sala e liga para Eduardo Walsh.
— Sr. Walsh, bom dia. — Cumprimenta ao ser atendido. — Tudo bem? Poderia passar no escritório hoje? O Sr. Baker deseja falar com você.
— Sr. Foster, bom dia. Lamento, mas tenho alguns compromissos hoje, incluindo um com Rebecca. Por favor, transmita isso a ele. Não poderei comparecer, mas estarei à disposição amanhã para atendê-lo. — Conclui e encerra a ligação.
Ryan está plenamente consciente de que a resposta de Eduardo não deixará Alex satisfeito. No entanto, naquele momento, ele anseia causar a perda de controle de Alex ao ser desafiado. Ele pega o celular e envia uma mensagem para Alex, evitando um confronto pessoal.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: ENTRE O AMOR E O ÓDIO
Também estou amando esse romance estou lendo ele no taplivros estou no capítulo 135, pensei que iria encontrar todos os capítulos disponíveis aqui....
Obrigada pela leitura,quero muito saber como termina e o que acontece com aquela megera de amiga e a maluca da Nicole....
Gratidão pela leitura .... por favor mais capítulos...
Quando vai ter a continuação do livro? Ou termina aqui ?...