ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 115

Resumo de Capítulo 115 - Você está ainda mais desagradável: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo de Capítulo 115 - Você está ainda mais desagradável – Capítulo essencial de ENTRE O AMOR E O ÓDIO por Tamires Coelho

O capítulo Capítulo 115 - Você está ainda mais desagradável é um dos momentos mais intensos da obra ENTRE O AMOR E O ÓDIO, escrita por Tamires Coelho. Com elementos marcantes do gênero Contemporâneo, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

O restante do final de semana foi dedicado por Rebecca à organização de seu apartamento e aos estudos. Ela havia perdido muitas aulas e estava se esforçando para recuperar o tempo perdido. No início da semana, após meses de reclusão, Alex finalmente retornou ao escritório. Encontrava-se em pé, em frente à janela, absorto em seus próprios pensamentos, quando alguém bateu à porta.

— Pode entrar. — Diz ele.

— Bom dia, Alex. — Ryan cumprimenta, entrando no escritório. — Bem-vindo de volta.

— Então, como foram as coisas nesses meses? Há algo que eu deveria estar ciente? — Indaga, virando-se para Ryan. Este sabia que a pergunta não se referia ao trabalho, já que, todas as manhãs, ao chegar no escritório, todas as pendências já haviam sido resolvidas por Alex.

— Não, Alex, está tudo tranquilo, nada de novo. Como você tem passado?

— Está tudo maravilhosamente bem. — Responde com um toque de sarcasmo, sentando-se em seu lugar. — Ryan, por favor, entre em contato com o Sr. Walsh. Quero que ele esteja aqui no escritório o mais rápido possível.

Antes que Ryan pudesse responder, eles foram interrompidos por uma batida na porta. Ryan foi até a porta e a abriu, cumprimentando Nicole com um sorriso gentil.

— Sr. Baker, que bom que você voltou. Fico muito feliz por isso.

— O que faz aqui, Srta. Curtis?

— Eu soube que o senhor está…

— Escute o que tenho para lhe dizer. — Diz, interrompendo-a. — Ryan me convenceu a trazê-la de volta, porque acredita que você é excelente no que faz e, aparentemente, não consegue lidar com o trabalho sozinho. Portanto, você não tem permissão para vir até aqui, não tem permissão para me dirigir a palavra, exceto se for sobre trabalho e somente quando eu perguntar. Então, saia agora mesmo daqui. — Suas palavras pegaram Nicole de surpresa, deixando-a envergonhada e humilhada. — Mandei você sair.

— Srta. Curtis, está tudo bem. Vá para sua sala, depois conversaremos. — Ryan tenta acalmar a situação, conduzindo-a até a porta. Nicole sai do escritório atordoada e cheia de raiva. — Alex, qual é o seu problema, afinal? Por que está sendo tão rude com ela?

— Por que está me questionando? Você trabalha para mim, Ryan, não o contrário. Ela está aqui apenas porque você é incapaz de fazer seu trabalho sozinho. Agora saia e faça o que mandei.

— Você está ainda mais desagradável do que o normal, que Deus nos ajude.

— Ryan, entenda bem, não vou repetir. Não ouse falar assim comigo novamente. Se você tem um problema, sabe perfeitamente onde fica o departamento de recursos humanos, faça uso dele e leve sua amiguinha com você. Agora, saia imediatamente do meu escritório.

Ryan sai furioso, batendo a porta e sentindo-se indignado com o comportamento de Alex. Ele volta para sua sala e liga para Eduardo Walsh.

— Sr. Walsh, bom dia. — Cumprimenta ao ser atendido. — Tudo bem? Poderia passar no escritório hoje? O Sr. Baker deseja falar com você.

— Sr. Foster, bom dia. Lamento, mas tenho alguns compromissos hoje, incluindo um com Rebecca. Por favor, transmita isso a ele. Não poderei comparecer, mas estarei à disposição amanhã para atendê-lo. — Conclui e encerra a ligação.

Ryan está plenamente consciente de que a resposta de Eduardo não deixará Alex satisfeito. No entanto, naquele momento, ele anseia causar a perda de controle de Alex ao ser desafiado. Ele pega o celular e envia uma mensagem para Alex, evitando um confronto pessoal.

— Estou bem, obrigado. E você? — Alex responde com um leve sorriso.

— Estou muito melhor agora que você voltou.

— Maria, a Rebecca esteve aqui?

— Sim.

— Qual era o motivo da sua visita?

— Ela veio para organizar seus pertences, que foram destinados à doação.

— Entendo, obrigado. — Responde com desânimo. — Vou subir, estou exausto. Boa noite! — Ele se afasta e, antes de subir as escadas, faz uma breve parada no bar para pegar duas garrafas de uísque.

Ao adentrar o quarto, um abismo de vazio o envolve, e mesmo na vastidão do espaço, a sensação de sufocamento é esmagadora. Impelido pelas memórias felizes que compartilhou com Rebecca, ele se refugia na escuridão, entregando-se à bebida, enquanto as lágrimas escorrem por seus olhos, evidenciando sua profunda tristeza. À medida que a segunda garrafa de uísque é esvaziada, Alex, com dificuldade, se dirige até a cama, se aproxima da cômoda e depara-se com o anel de noivado e a aliança dela. Ele os segura nas mãos, senta-se na beira da cama e os contempla. Naquele instante, seu pranto se intensifica, como um lamento doloroso por permitir que ela se vá. Seus sentimentos se tornam uma mistura de raiva, dor e culpa, e ele bebe ininterruptamente até que o álcool finalmente o desconecte da dolorosa realidade.

Na manhã seguinte, após um longo banho destinado a afastar os vestígios de uma noite mal dormida, ele se veste e segue para o escritório, sendo o primeiro a chegar. Ali, imerge totalmente no trabalho, aguardando ansiosamente o horário marcado para a conversa com Eduardo.

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