ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 116

Resumo de Capítulo 116 - Passo meus dias entre amá-la e odiá-la: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo de Capítulo 116 - Passo meus dias entre amá-la e odiá-la – Capítulo essencial de ENTRE O AMOR E O ÓDIO por Tamires Coelho

O capítulo Capítulo 116 - Passo meus dias entre amá-la e odiá-la é um dos momentos mais intensos da obra ENTRE O AMOR E O ÓDIO, escrita por Tamires Coelho. Com elementos marcantes do gênero Contemporâneo, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Eduardo chega à recepção da Wealth Technologies exatamente no horário agendado, sendo prontamente direcionado para o escritório de Alex.

— Alex Baker, a que devo a honra de ser convocado até aqui? — Indaga Eduardo, ao sentar-se com indiferença e cruzar as pernas.

— Sr. Walsh, o que devo saber sobre vocês? Está cortejando minha esposa? — Pergunta Alex.

— Até onde sei, ela está prestes a se tornar sua ex-esposa. Ou estou enganado? — Alex encara-o, absorvendo aquela informação, enquanto controla a raiva que brota naquele momento. Eduardo parece se deleitar com a expressão dele.

— Já questionei no passado se você cortejou Rebecca, e agora faço a pergunta novamente, você está fazendo isso? Você a deseja, Sr. Walsh? — Questiona, sua paciência visivelmente esgotada.

— Sr. Baker, eu não teria feito isso enquanto ela era sua esposa, mas você, sozinho, se encarregou de entregá-la para mim. Rebecca é uma mulher extraordinária. Durante esses mais de três anos, eu me perguntei diariamente como ela poderia ficar com alguém como você. Olhe para si, um iceberg, sem uma gota de emoção. Enquanto ela é pura, gentil, amorosa, transbordando sentimentos e emoções. Diga-me, Sr. Baker, que homem seria tolo o suficiente para deixar escapar uma mulher como ela? Apenas você.

— Temos um romântico apaixonado aqui, não é? — Indaga com sarcasmo, claramente perturbado pela audácia de Eduardo.

— Na verdade, temos dois, porém, apenas um será o escolhido por ela. Quem você acredita que está em vantagem? — Provoca, com um sorriso desafiador.

— Com toda a certeza, não será você, posso garantir isso. E mesmo que um dia você toque um único fio de cabelo dela, saiba que ela nunca será sua. Esteja certo de que, mesmo nos seus braços, ela estará pensando em mim.

Eduardo mal consegue conter a expressão de raiva, ciente de que Rebecca ainda nutre sentimentos pelo homem à sua frente.

— Ela só precisava de amor em um momento tão doloroso, e você foi impiedoso com ela, a abandonou, a tratou com crueldade até mesmo no velório da própria filha. Sempre que recordo suas palavras, desejo matar você. — Alex fica em silêncio por concordar com cada palavra proferida por Eduardo. — Ela merece alguém que a envolva com carinho, que a proteja e a ame. Você falhou nisso, então serei eu quem a fará feliz. Se não for eu, Alex, será outro. Muitos estarão dispostos a amá-la. Você desperdiçou sua oportunidade. A propósito, Sr. Baker, a partir de hoje, nossos negócios estão encerrados. — Eduardo entrega o contrato assinado, pagando uma multa milionária pela quebra do contrato. — Não posso manter contato com você se pretendo tê-la. Ela não se sentiria à vontade.

— Eu sempre soube que você a desejava desde o dia em que a conheceu. Lembre-se, Eduardo, não importa o que você faça, nunca terá o coração dela. Entregue isso ao Ryan na saída, se tudo estiver em ordem, eu assinarei. — Diz, empurrando o documento de volta para ele.

— Em tempos passados, eu até considerei você meu amigo, Sr. Baker. No entanto, saiba que valorizo muito mais Rebecca, e tenho a certeza de que a conquistarei. Esteja na festa de caridade do grupo Walsh, Rebecca estará lá. Aproveite para vê-la ao meu lado, comece a se acostumar, porque eu a tornarei minha esposa. — Conclui Eduardo, saindo da sala.

Eduardo deixa o contrato com a secretária para que ela o entregue a Ryan. Enquanto isso, no escritório de Alex, ele soca a mesa, exasperado. Ele tenta ligar para Rebecca, mas a ligação não se completa. Ele tenta rastrear o número dela, sem sucesso.

— Porra! — Resmunga, percebendo que ela mudou provavelmente de número, e liga imediatamente para Ryan. — Quero você e o Saulo na minha sala agora. — Desliga abruptamente, sem esperar por uma resposta.

Quando Ryan e Saulo entram no escritório, Alex está agitado, andando de um lado para o outro, sua expressão denunciando sua frustração.

— Então, Sr. Baker, o que está acontecendo? — Questiona Ryan com sarcasmo.

— Onde ela está?

— Ela quem, Alex? — Questiona Saulo.

— Por favor, não me provoquem! Onde está Rebecca?

— Não faço ideia de onde ela está, Alex. Rebecca jantou na minha casa na sexta-feira, mas não tenho notícias dela desde então. — Responde Saulo.

— Qual o novo número dela?

— Ela mudou de número? — Indaga Ryan.

— Porra, vocês estão me testando? — Alex exclama, socando a mesa com raiva. — Qual é o maldito número dela?

— Vá para o inferno, Alex. Eu não sei, se ela trocou de número, ela não me disse. Você realmente acha que ela nos daria? Ela sabe que você faria qualquer coisa para obtê-lo, inclusive nos matar. — Ryan responde com irritação.

— Então descubra quem o tem e traga para mim.

— Não vou fazer isso, Alex. Não é minha responsabilidade. Ela também é minha amiga, e eu não quero me envolver nisso. Se você quer que nossa parceria continue funcionando, não me arraste para seus problemas. — Alex para e fica na frente de Ryan.

— Quer saber, Richard, Rebecca deveria estar presa pelo que fez. Você não tem que se meter nisso. Não faz ideia do tamanho da dor que é ouvir da mulher que você ama o quanto ela te odeia, que deveria ter morrido também, para a minha dor ser insuportável, e que, se eu não ficar longe, ela me contará em detalhes como machucou a nossa filha. Portanto, você não tem o direito de mencionar isso na minha presença, pois não faz ideia da dimensão da minha dor. Juro que te mato se você ousar tocar nesse assunto na minha frente. E já que a estima tanto, agradeça por eu ter me afastado, porque, agora, eu estaria atrás das grades e ela estaria sete palmos abaixo do chão.

— Alex, está tudo bem, ok? Entendemos os dois lados e somos amigos dos dois. Seremos imparciais quanto a isso. — Diz Saulo, buscando acalmar a situação.

— Porra nenhuma que serão, suas namoradas e esposas vão garantir isso a vocês, como sempre fazem. É ridículo o quanto a protegem, enquanto ela está por aí apreciando a vida dela, após decidir destruir a minha. Ela não tirou apenas a minha filha de mim, ela fez questão de se afastar, de me quebrar em cada pedaço possível, só para que eu não pudesse me reconstruir. Mas sou considerado escroto por não a ter abraçado, por não a ter mantido ao meu lado enquanto ela me destroçava. — Ele encara Richard com olhos faiscantes de fúria. — Quer saber o que fiz na noite anterior ao velório de minha filha, Richard? Fiquei com ela, disse que a amava e que poderíamos resolver tudo, apenas para que, no dia seguinte, ela me destruísse ainda mais. Isso parece justo para você? Implorei para que ela não fizesse isso, para que enfrentássemos tudo juntos, mas ela continuou proferindo palavras horríveis. Então vá se foder com teu julgamento por eu não ter conseguido apoiá-la e ter ficado com ela naquele dia. Não preciso que me lembrem o quão horrível e cruel fui naquela tarde, eu carrego essa culpa diariamente, é algo que jamais esquecerei. Mas Rebecca não foi diferente. Portanto, poupem-me das lições de moral que nem sequer pedi.

Naquele momento, Richard pôde compreender um pouco das dores de Alex, e um silêncio pesado se abateu sobre a sala, as palavras de Alex ecoando nas mentes de todos. Eles continuaram bebendo por um longo tempo, compartilhando o desconforto daquele momento.

— Alguém de vocês tem o novo número dela? — Pergunta Ryan, quebrando o silêncio. — Alex vai demitir o Saulo e a mim se não conseguirmos o novo número para ele. — Todos riem, inclusive Alex.

— Vou demiti-los, não duvidem.

— Cara, eu não tenho. Eu nem sabia que ela tinha trocado de número, e a Bruna nunca vai me dar por saber que Alex não levaria um minuto para me obrigar a fornecer o número para ele. Desculpa com isso, Ryan, acho que você será demitido. — Sebastian diverte-se.

— Você dificultou dessa vez, Alex. Você conhece as mulheres. Elas são tão unidas, nunca vão nos dar, porque sabem que não teríamos como escapar da tua ira e iríamos acabar cedendo. — Benjamin acrescenta.

— Ryan e Saulo são os melhores, não é? Eles vão conseguir isso para mim. — Conclui Alex, e a atmosfera na sala se torna mais leve.

— Quando ela pedir o divórcio, vou garantir que ela fique com tudo o que é seu, ela será uma chefe melhor. — Comenta Ryan.

— Ela já fez, Ryan, segundo Eduardo Walsh. Só preciso aguardar para receber o acordo de divórcio. — Diz, baixando o olhar e tomando um gole de seu uísque. — Eduardo Walsh. — Repete, ainda com as palavras de Eduardo em sua mente. — O que vocês têm a me dizer sobre isso?

— Alex, ele foi ao hospital todos os dias depois do velório. Ele desenhou uma joia exclusiva para ela, com asas de anjos. Você sabe o que isso significa, não é? — Richard responde.

— Receio que sim. Passo meus dias entre amá-la e odiá-la, e acho que nunca conseguirei perdoá-la. A ideia de vê-la partir continua me assombrando e machucando. Não sei como lidar com isso, nunca sei como agir em relação a ela. Odeio tanto essa confusão de sentimentos, que mesmo após sete malditos meses, todas as noites o vazio e a dor me atingem de maneira insuportável. Como fui estúpido em permitir que ela tivesse tanto poder sobre mim, e agora minha vida parece tão sem sentido. — Desabafa, bebendo com frustração. — Veja agora, estou destruído, não consigo dormir sem beber até apagar, não paro de pensar nela. Uma parte de mim quer abraçá-la, e outra quer que ela desapareça. Não sei como resolver isso. Talvez a melhor opção seja deixá-la ir, mas não sei se ela merece ir assim, como se fosse a coisa mais simples do mundo. Ela merece sofrer tanto quanto estou sofrendo, ou até mais, porque ela é responsável por toda a minha dor. — Após suas palavras, um pesado silêncio preenche a sala.

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