ENTRE O AMOR E O ÓDIO romance Capítulo 138

Resumo de Chapter 138 É possível ver a tristeza em seu olhar: ENTRE O AMOR E O ÓDIO

Resumo de Chapter 138 É possível ver a tristeza em seu olhar – Capítulo essencial de ENTRE O AMOR E O ÓDIO por Tamires Coelho

O capítulo Chapter 138 É possível ver a tristeza em seu olhar é um dos momentos mais intensos da obra ENTRE O AMOR E O ÓDIO, escrita por Tamires Coelho. Com elementos marcantes do gênero Contemporâneo, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Dois meses depois, em Zurique, Alex está profundamente mergulhado em seu trabalho, aparentemente alheio aos problemas que sua partida causou a Rebecca. Ao final da semana, ele aceita o convite de Eliza para acompanhá-la a uma badalada boate. Juntos, conseguem uma sala privada e passam horas discutindo os negócios em andamento. Apesar da companhia dela, seus pensamentos continuam sendo dominados por Rebecca, que constantemente ocupa sua mente.

— Quando você retornará a Boston? — Pergunta Eliza, cruzando as pernas sensualmente.

— Daqui a algumas horas. — Responde Alex, observando o comportamento dela.

— Então, é melhor aproveitarmos a noite. Sr. Baker, você precisa relaxar e beber mais um pouco. — Diz Eliza, levantando-se com um copo na mão. Ela se aproxima dele, encarando-o, e senta-se em seu colo. — Isso vai fazer bem para você.

— O que você está tentando fazer? — Questiona, claramente incomodado.

— Estou tentando afastar a tristeza do seu olhar. — Diz, aproximando seus lábios dos dele.

Alex se levanta abruptamente, removendo-a de seu colo, e sua irritação é evidente naquele momento. Ele começa a andar de um lado para o outro na sala.

— E você acha que resolverá isso com sexo? — Indaga, parando em frente a ela. — Não tenho interesse em você. Não confunda minha educação em aceitar seu convite com qualquer outra coisa. — Conclui, saindo da sala e batendo a porta.

Em Boston, a vida de Rebecca segue sua rotina intensa. Ela se aprofundou profundamente em seus projetos e, após horas de análise de um deles, seu chefe decide interromper sua concentração.

— Senhorita Jenkins, por hoje terminamos o trabalho. Proponho jantarmos.

— Não, obrigada, Sr. Plaenge. Vou para casa.

— Não é um pedido, Srta. Jenkins, é uma ordem. Passamos o dia todo nisso, vamos nos alimentar agora. Eu não quero um processo depois.

— Tudo bem, Sr. Plaenge. — Responde, ainda que se sinta um pouco desconfortável, pois a postura dele lembra o homem que ela tenta esquecer.

Ao chegar a Boston, Alex segue diretamente para o restaurante Menton, onde encontra seus amigos.

— Alex, agora que você se mudou de vez, como está a vida em Zurique? — Questiona Leandro.

— Tudo segue normal como sempre. Já estava em Zurique há muito tempo antes da mudança, então não notei diferença.

— E o que traz você de volta a Boston? — Pergunta Sebastian.

— Negócios. Há algo que não contei para vocês. Há quase dois anos, eu comprei o Grupo Shaw.

— Por que você comprou o grupo de sua família? Não deveria ser seu por direito. — Questiona Benjamin.

— Faça a pergunta de novo e entenderá. O grupo sempre foi deles e não meu. Hoje, 75% pertencem a mim, porque meu avô não quis me vender completamente, e eu não insisti, pois sei exatamente por que ele fez isso. Há algumas semanas, meu avô finalmente atendeu aos apelos da minha avó e se aposentou. Portanto, passarei um tempo cuidando de tudo com a saída dele.

Rebecca entra no restaurante acompanhada de Natan, e seu constrangimento fica evidente quando suas bochechas coram. Seu nervosismo aumenta ao encontrar os olhos de Alex.

— Rebecca, junte-se a nós. — Convida Richard com um sorriso, claramente desejando que Alex a veja seguir em frente.

— Boa noite, pessoal. — Diz, aproximando-se da mesa. — Desculpe, Richard, em outro momento, estou ocupada agora.

— Tudo bem, Rebecca, podemos acompanhar seus amigos. — Diz Natan, puxando uma cadeira para ela e sentando-se ao seu lado. — Sr. Murphy, me diga, como deixou a Srta. Jenkins escapar? Ela é muito talentosa.

— Ela quis assim. Mas pelo visto, nossa guerra terminou, não é? Agora que o Grupo Shaw foi comprado pelo Grupo Wealth Technologies, existe uma grande possibilidade de termos que colaborar. — Diz Leandro num tom sério.

— Não tenho tanta certeza se quero fazer negócios com você. — Responde, num tom ríspido. A tensão no ar se torna quase palpável à medida que olhares são trocados.

— Vamos conferir os próximos capítulos dessa novela, também não tenho interesse em trabalhar com você. — Afirma Leandro, com firmeza, encerrando o assunto.

— Está tudo bem, Leandro, não precisa fazê-lo, pode confiar em minha palavra. — Responde Alex, tranquilizando o amigo.

— Amiga, estávamos sentindo saudades, você andou extremamente ocupada ultimamente. — Diz Christine, tentando dissipar a tensão na mesa.

— Peço desculpas, Senhora Foster. Mantemos sua amiga muito ocupada esta semana. Ela é talentosa, e estamos enfrentando uma carga de trabalho intensa devido ao Grupo Shaw. — Responde Natan, intervindo antes que Rebecca tenha a chance de responder. Ele conhece bem cada pessoa na mesa e está ciente do talento de todos em suas respectivas áreas. Alex arqueia a sobrancelha e dá um gole em seu uísque.

— Desculpem por isso, amigos, as semanas têm sido extremamente cansativas. Na próxima semana, as coisas estarão mais tranquilas. — Rebecca responde, tentando amenizar a situação.

— Caramba! Espero que não seja sério. Por favor, mantenha-me informado. — Saulo diz, claramente preocupado.

— Pode contar com isso. — Responde Richard antes de sair rapidamente do restaurante.

— Querido, meu irmão está bem? — Pergunta Camila assim que Saulo se aproxima da mesa, sua expressão refletindo ansiedade e preocupação.

— Ele está bem, querida, pelo menos esperamos que sim. Eu não sei o que aconteceu, mas tudo indica que seja algo com o avô dele. Ele não entrou em detalhes, apenas solicitou a presença de Richard no hospital.

— Camila, precisamos ir para lá, apoiar o nosso irmão. — Diz Luiza, sua expressão refletindo profunda preocupação.

— Meninas, eu também irei. Será que poderiam me dar uma carona? O Sr. Shaw é como um avô para mim.

— Claro, Rebecca, ficaremos felizes em lhe dar uma carona. — Responde Saulo. — Ryan, mantenha tudo sob controle aqui, e depois conversaremos para acertar as coisas.

— Sr. Plaenge, agradeço o jantar. — Diz Rebecca, com a voz trêmula, revelando sua preocupação.

— Foi um prazer, Rebecca. — Responde ele, observando-a enquanto se afasta.

Ao chegarem ao hospital, Richard encontra Alex na recepção da emergência. Os dois amigos se aproximam e compartilham um abraço, um gesto de solidariedade em meio à incerteza.

— Alex, o que aconteceu? — Questiona Richard, sua expressão evidenciando a preocupação que o invade.

— Eu não sei, Richard. Ele está lá dentro. Por favor, cuide dele por mim.

— Certo, vou verificar, Alex. Fique calmo. — Diz Richard, indo em direção à emergência. Alex senta-se ao lado de sua avó, buscando acalmá-la.

À medida que mais membros de sua família chegam, ele cede espaço para sua mãe e tia e fica sozinho. Quando Rebecca chega ao hospital com os amigos, todos se dirigem diretamente à recepção e oferecem palavras de conforto a Alex, com exceção dela, que permanece ao lado de Olga, incapaz de se aproximar dele.

Gradualmente, os demais amigos de Alex vão chegando ao hospital, enchendo a recepção com uma atmosfera tensa enquanto todos aguardam ansiosamente por notícias. Alex mantém a cabeça baixa, mergulhando em seus pensamentos, revivendo as últimas palavras trocadas com seu avô. O peso do arrependimento por não expressar seu amor por ele começa a se aprofundar ainda mais.

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